Maria Valtorta, mística italiana, que teve Revelações de Jesus: Piedade para com os orfãos


15.10.2015 -Nota de www.rainhamaria.com.br

A Igreja Católica define de forma muito clara (CIC 65, 66) que a revelação pública, oficial, está concluída e é a que vemos nos livros canônicos da Bíblia. Corresponde à fé cristã compreender gradualmente seu conteúdo.

Isso não impede que haja revelações privadas (CIC 67), que não melhoram nem completam a Revelação definitiva de Cristo, mas sim podem ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica. Ou seja, pode haver livros inspirados, mas não canônicos.

O especialista François Michel Debroise nos dá uma informação muito completa sobre o tema.

Maria Valtorta, mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas. Aos 23 anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.

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Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial. Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”. Em 4800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.

O Papa Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. A celebração dos 50 anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhado por altas personalidades da Igreja.

Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com como uma pessoa que não teve estudos possa ter um conhecimento tão detalhado.

O leitor desta narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico. (Fonte: Aleteia)

 

PIEDADE PARA COM OS ÓRFÃOS

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Vós aprovais a bondade de Simão para com o órfão. Os que são bons entre vós. Mas somente o julgamento dos bons é que tem valor. Os que não são bons não são ouvidos em seus julgamentos sempre impregnados de veneno e de mentiras. Então vós, que sois bons, deveis aprovar também a minha bondade para ir aliviar um pai e uma mãe. E não façais que a vossa aprovação fique estéril, mas antes, vos leve a imitá-la.  Quanto bem pode vir de um ato bom, é o que dizem as páginas da Escritura. Lembremo-nos de Tobias. Ele mereceu que o arcanjo protegesse o seu Tobiazinho, e que lhe ensinasse com que devolver a visão ao pai. Mas quanta caridade, e sem pensamento de utilidade, havia cumprido o justo Tobias, não obstante as desaprovações da mulher e os perigos para sua vida. E lembrai-vos das palavras do Arcanjo: “Boa coisa é a oração com o jejum, e a esmola vale mais do que montes de tesouros em ouro, porque a esmola livra da morte, purifica os pecados, faz achar a misericórdia e a vida eterna... Quando tu oravas, por entre lágrimas, e ias sepultar os mortos... eu apresentei as tuas orações ao Senhor.”

O meu Simão, em verdade Eu vos digo, superará de muito as virtudes do velho Tobias. Ele ficará para vós como um tutor das vossas almas na minha Vida, quando Eu me tiver ido embora. E agora ele inicia a sua paternidade de alma, para ser amanhã um pai santo de todas as almas fiéis a Mim. Portanto, não fiqueis murmurando. E, se um dia, como um passarinho caído do ninho, encontrardes em vosso caminho um órfão, recolhei-o. 

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Não é o bocado, que se reparte com o órfão, que vai empobrecer a mesa dos verdadeiros filhos. Pelo contrário, ele traz para a casa as bênçãos de Deus. Fazei isso, porque Deus é o Pai dos filhos órfãos, e vo-los apresenta Ele mesmo, para que os ajudeis, refazendo para eles o ninho que foi desfeito pela morte. E fazei-o, porque assim ensina Lei dada por Deus a Moisés, que é o nosso próprio legislador, visto que, numa terra inimiga e idólatra, encontrou, em sua fraqueza de criança, um coração compassivo, que se inclinou para ele e o salvou da morte, arrebatando-o dela para fora das águas, para fora das perseguições, porque Deus havia determinado que Israel tivesse um dia o seu libertador. Um ato de piedade obteve para Israel o seu chefe. 

As repercussões de um ato bom são como as ondas do som, que se espalham até muito longe do ponto de onde foram emitidas, ou, se vos agrada, como ondas de vento, que consigo levam para muito longe as sementes raptadas ás glebas férteis.

 Ide, agora.

A paz esteja convosco.”

(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol. 4)

Fonte: www.provasdaexistenciadedeus.blogspot.com.br  (do amigo Antonio Calciolari)

 

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