10.10.2015 -

Mesmo para os fãs do "barulho" de chuva e suas propriedades relaxantes, as últimas madrugadas não estão nada tranquilas para dormir. A sinfonia dos pingos é sobreposta pelos fortes estrondos que assustam e iluminam os céus. Só nas últimas 36 horas, quase 500 mil raios atingiram o Rio Grande do Sul. Do dia 07 ao dia 09 de outubro foram exatos 476.529 raios no Estado do RS, segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

– A quantidade é alta para o período de 36 horas – afirma o coordenador do ELAT/INPE, Dr.Osmar Pinto Junior.

De acordo com o grupo, a primavera é a estação do ano com maior incidência de raios na Região Sul. Anualmente, o Rio Grande do Sul é atingido por 5.18 milhões de descargas atmosféricas. O RS ocupa a primeira posição entre os estados brasileiros com maior índice das descargas por km² por ano com 18,38 raios. A cidade com maior densidade é Forquetinha, no Vale do Taquari.

Conforme o órgão, atualmente, morrem cerca de 110 pessoas vítimas de raios por ano no Brasil. A cada 50 mortes por raios no mundo, uma é brasileira. Além das vítimas fatais, cerca de 500 pessoas ficam feridas. E há um prejuízo material de R$ 1 bilhão por ano.

Um levantamento realizado pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do INPE mostra que, em consequência de uma tempestade, as vítimas por raios estão em maior número do que as vítimas de enchentes e deslizamentos. De 1991 a 2010, 2.640 pessoas morreram atingidas por raios, contra 2.475 pessoas que perderam a vida consequência de enchentes e deslizamentos. O estado do RS contabilizou 130 vitimas fatais no período.

Precauções

O ELAT desenvolveu uma cartilha detalhada de proteção contra raios. Em caso de tempestade:
– O melhor é sair da rua na hora de uma chuva forte com raios e trovoadas.
– Dentro de casa, não use telefone com fio, não fique perto de tomadas, canos, janelas e portas metálicas e não toque equipamentos ligados à rede elétrica.
– Se estiver na rua, deve procurar abrigo em carros não conversíveis, ônibus ou outros veículos metálicos não conversíveis; em moradias ou prédios, de preferência que possuam proteção contra raios.
– Ao ar livre, evite segurar objetos metálicos longos (varas de pesca, tripés, tacos de golfe etc.), empinar pipas e aeromodelos com fio, andar a cavalo e ficar em contato com a água. Saiba que pequenas construções (tendas, barracos, celeiros), veículos sem cobertura e árvores oferecem risco e não protegem.
– Evite de ficar no topo de morros, no alto de prédios, em áreas descampadas, em estacionamentos, próximo a cercas de arame ou embaixo de árvores isoladas.

Fonte: Jornal Zero Hora

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Diz na Sagrada Escritura:

"Naquele tempo, um estrondo, semelhante ao bramido do mar, retumbará contra ele. Quando olhar a terra, só verá trevas e angústia, e no céu se estenderão nuvens tenebrosas". (Isaías 5, 30)

"Nosso Deus vem vindo e não se calará. Um fogo abrasador o precede; ao seu redor, furiosa tempestade". (Salmos 49, 3)

"O Senhor é paciente e grande em poder, não deixa impune o culpado. O Senhor caminha em meio à tempestade e sobre o vento impetuoso, as nuvens são a poeira de seus pés". (Naum 1, 3)