08.10.2015 -
Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Primeiramente respondendo para alguns que criticam nosso trabalho de caridade junto as familias carentes e moradores de rua necessitados, de Porto Alegre e cidades próximas...
Apenas quero dizer o seguinte: A FOME não tem religião, a FOME não tem cor ou distinção de raça, a FOME não tem idade. A FOME somente tem a indiferença do coração humano, com a falta de amor com seu próximo.
Portanto, saibam aqueles que criticam nosso pequeno, mais zeloso trabalho de caridade junto aos necessitados de quase tudo, desde alimentos até uma palavra cristã de conforto aos corações.
Saibam então que...
"A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará. Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade". (1 Coríntios 13, 8 e 13)
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"Quem é o meu próximo?" (São Lucas 10, 29)
Essa parábola originou-se da pergunta de um intérprete da lei (um advogado e também religioso), que buscava testar Jesus: “Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?” (Lc 10. 29).
Buscando responder a essa pergunta, Jesus conta uma história: O cenário dessa parábola é o caminho entre Jerusalém e Jericó. Um homem, viajando por esse caminho, veio a ser interceptado por bandidos que, depois de o roubarem, ainda o deixaram gravemente ferido. Três personagens são inseridos por Jesus na história: Um sacerdote, um levita e um samaritano. O sacerdote e o levita eram religiosos. Esperava-se deles que fossem praticantes da palavra de Deus, pois a conheciam. Eles sabiam o que tinham de fazer. Já o samaritano era considerado pelos judeus uma pessoa de segunda qualidade, indigna, pois eram inimigos. O detalhe da história é que o sacerdote e o levita nem ligam para o homem que acabara de ser assaltado e agredido, mas o samaritano faz de tudo para salvar esse homem.
Jesus critica aqui a falsa religiosidade. A falsa religiosidade é o ato de apenas ter uma religião, praticar rituais ou aparentar ser um crente. É a hipocrisia, a falsidade. O sacerdote e o levita deveriam exercitar seu amor por alguém que precisava, já que tinham o conhecimento da vontade de Deus. Provavelmente, já que ninguém estava olhando, ignoraram o problema e desviaram o seu caminho, deixando aquele homem ali sofrendo. Mostraram com isso o quão distantes estavam de um relacionamento sério com Deus e com o próximo.
A inserção do samaritano nessa história mostra que o “status” não vale nada. Os samaritanos tinham o “status” de odiados e de indignos e o sacerdote e levita de “santos”. No entanto, a atitude de bondade desse samaritano, mostra que é isso que realmente agrada a Deus. O samaritano doou-se completamente ao homem que necessitava, empregando cuidado, tempo e até dinheiro. Essa é a atitude que Jesus quer ver. Em outras palavras, Jesus quer ver obras decorrentes da fé e não uma fé vazia de boas obras. (Fonte: www.esbocandoideias.com)
Diz na Sagrada Escritura:
"De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo? Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará?
Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma.
Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras". (São Tiago 2, 14-18)
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