27.09.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
A Igreja Católica define de forma muito clara (CIC 65, 66) que a revelação pública, oficial, está concluída e é a que vemos nos livros canônicos da Bíblia. Corresponde à fé cristã compreender gradualmente seu conteúdo.
Isso não impede que haja revelações privadas (CIC 67), que não melhoram nem completam a Revelação definitiva de Cristo, mas sim podem ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica. Ou seja, pode haver livros inspirados, mas não canônicos.
O especialista François Michel Debroise nos dá uma informação muito completa sobre o tema.
Maria Valtorta, mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas. Aos 23 anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.
Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial. Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”. Em 4800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.
O Papa Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. A celebração dos 50 anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhado por altas personalidades da Igreja.
Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com como uma pessoa que não teve estudos possa ter um conhecimento tão detalhado.
O leitor desta narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico. (Fonte: Aleteia)
MARIA NÃO TEVE SEPULCRO,
PORQUE SEU CORPO FOI LEVADO AO CÉU
Diz Jesus:
“Tendo chegado a sua última hora, como um lírio cansado que, depois de ter exalado todos os seus perfumes, se inclina sob as estrelas, e fecha o seu cálice cheio de candor, Maria, minha Mãe, se recolheu ao seu leito, e fechou os olhos para tudo o que estava ao seu redor, a fim de recolher-se em uma última contemplação de Deus. Inclinado sobre o repouso dela, o anjo de Maria estava esperando, trepidante, na espera de que aquele êxtase terminasse separando aquele espírito da carne, dentro do tempo marcado pelo decreto de Deus, e o separasse para sempre da Terra enquanto do Céu já vinha descendo a doce e convidativa ordem de Deus. Inclinado, por sua vez, sobre aquele misterioso repouso, João, o anjo terreno, velava junto à Mãe, que estava para deixá-lo. E, quando ele a viu morta, continuou a velar para que ela ficasse livre dos olhares profanos e curiosos, pois, mesmo depois da morte, Ela era a Imaculada Esposa e Mãe de Deus, que dormia plácida e bela.
Uma tradição nos diz que na urna de Maria, que foi reaberta por Tomé, só foram encontradas flores. Mas isso é uma lenda. Nenhum sepulcro engoliu os restos mortais de Maria, segundo o costume humano, visto que Maria não morreu, como morrem os que tiveram vida.
Ela estava ali, somente por decreto divino, separada do espírito, mas com ele, pois ele a havia precedido, e se reuniu à sua carne santíssima. Invertendo as leis habituais, segundo as quais o êxtase termina quando cessa o arrebatamento, isto é, quando o espírito volta ao seu estado normal, foi o corpo de Maria que voltou a reunir-se ao seu espírito, depois de uma longa parada no leito fúnebre.
Para Deus tudo é possível. Eu saí do sepulcro sem outra ajuda, a não ser a ajuda do meu poder. Maria veio a Mim, a Deus, ao Céu, sem conhecer o sepulcro com o horror da podridão e da tristeza. Este é um dos mais brilhantes milagres de Deus. Não é o único, na verdade, se nos recordarmos de Enoque e Elias, os quais, sendo queridos ao Senhor, foram arrebatados da Terra, sem conhecerem a morte, e transportados para outro lugar conhecido só por Deus e pelos celestes habitantes dos Céus. Eles eram justos, mas eram sempre um nada, em comparação com minha Mãe, que é inferior em santidade somente a Deus.
É por isso que não há relíquias do corpo nem do sepulcro de Maria. Porque Maria não teve sepulcro, e o seu corpo foi levado para o Céu.”
(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol. 10, pgs. 492, 493)
Fonte: www.provasdaexistenciadedeus.blogspot.com.br (do amigo Antonio Calciolari)
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