18.09.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
A Igreja Católica define de forma muito clara (CIC 65, 66) que a revelação pública, oficial, está concluída e é a que vemos nos livros canônicos da Bíblia. Corresponde à fé cristã compreender gradualmente seu conteúdo.
Isso não impede que haja revelações privadas (CIC 67), que não melhoram nem completam a Revelação definitiva de Cristo, mas sim podem ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica. Ou seja, pode haver livros inspirados, mas não canônicos.
O especialista François Michel Debroise nos dá uma informação muito completa sobre o tema.
Maria Valtorta, mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas. Aos 23 anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.
Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial. Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”. Em 4800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.
O Papa Paulo VI apoiou a leitura da obra de Maria Valtorta, assim como o Padre Pio. A Madre Teresa de Calcutá era uma leitora assídua dos seus escritos. A celebração dos 50 anos da morte de Maria Valtorta foi acompanhado por altas personalidades da Igreja.
Do ponto de vista histórico, os biblistas se surpreendem com como uma pessoa que não teve estudos possa ter um conhecimento tão detalhado.
O leitor desta narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico. (Fonte: Aleteia)
JESUS FALA SOBRE O MATRIMÔNIO
Na religião mosaica o matrimônio é um contrato. Mas na nova religião cristã, que ele seja um ato sagrado e indissolúvel, sobre o qual desça a graça do Senhor, para fazer dos dois cônjuges dois seus ministros na propagação da espécie humana.
Procurai desde os primeiros momentos, aconselhar ao cônjuge, que já faz parte da nova religião, que converta o cônjuge que ainda está fora do número de fiéis, a começar a tomar parte na dele, a fim de evitar aquelas dolorosas divisões de pensamento, e portanto da paz, que sempre temos procurado conservar entre nós. Mas, quando se trata de dois cônjuges, que já são fiéis ao Senhor, por nenhum motivo se separe aquilo que Deus uniu. E no caso de uma das partes que se ache sendo cristã, unida a um gentio, Eu aconselho que esta parte carregue a sua cruz com paciência e mansidão, e com fortaleza também, até o ponto de saber morrer em defesa de sua fé, mas sem abandonar o cônjuge, ao qual se uniu, com seu conhecimento. Este é o meu conselho para uma vida mais perfeita no estado matrimonial, enquanto não for possível, com a difusão do cristianismo, haver mais matrimônios entre fiéis.
E nesse caso o vínculo seja, sagrado e indissolúvel, e santo seja o amor.
Um mal seria, se pela dureza de coração, devesse acontecer, e na nova fé o que aconteceu na antiga: que se permitisse o repúdio e a anulação do casamento para evitar os escândalos criados pela libidinagem do homem. Em verdade, Eu vos digo que cada um deve carregar a sua cruz em todos os estados, e também no matrimonial. E também em verdade Eu vos digo que nenhuma pressão deve fazer dobrar-se a vossa autoridade, ao dizer: “Não é lícito” a quem quer passar a novas núpcias, antes que um dos cônjuges tenha morrido. É melhor, Eu vo-lo digo, que uma parte podre se separe sozinha, ou acompanhada por outros, do que tolerá-la no Corpo da Igreja, concedendo-lhe uma coisa contrária à santidade do casamento, escandalizando os humildes e dando-lhes o ensejo de considerações desfavoráveis à integridade sacerdotal, e sobre o valor da riqueza ou do poder.
As núpcias são um ato grave e santo. E, para mostrar isto, Eu participei de uma festa de núpcias, e realizei o meu primeiro milagre. Mas ai deles se degeneram em libidinagem e capricho.
O matrimônio é um contrato natural entre o homem e a mulher, e de agora em diante, que se eleve à altura de um contrato espiritual, pelo qual as almas de duas pessoas, que se amam, juram servir ao Senhor, em um amor recíproco oferecido a Ele em obediência à sua ordem de procurar, a fim de dar filhos ao Senhor.
(O Evangelho como me foi Revelado – Maria Valtorta, Vol. 10)
Fonte: www.provasdaexistenciadedeus.blogspot.com.br (do amigo Antonio Calciolari)
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