Brasileiro descobre cura do câncer e é preso após dar gratuitamente o medicamento para portadores da doença


02.09.2015 - Carlos Kennedy Witthoeft afirma que está "com a consciência em paz”. Durante uma visita a São Carlos (SP), ele contou como conheceu a fosfoetanolamina sintética, apontada por pesquisadores como um tratamento alternativo para o câncer, por que quis doá-la e o que aconteceu após ser preso e indiciado por falsificação de medicamento. "Não tem como mensurar o que a gente sentia a cada pessoa que vinha falar que estava curada", disse.

O catarinense relatou que conheceu a fosfoetanolamina em 2007. No dia 19 de março daquele ano, sua mãe teve uma hemorragia e exames apontaram câncer no útero. “Ela tinha o coração fraco, não daria para fazer cirurgia e nem quimioterapia, só radioterapia para dar mais qualidade de vida, mas não a cura”, relatou.
Dois meses após o diagnóstico, quando amigos e familiares julgavam que a idosa de 82 anos não aguentaria por muito mais tempo, ele soube que pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos distribuíam uma substância para a doença. Pediu o telefone do coordenador dos estudos, o professor Gilberto Orivaldo Chierice, e ganhou as cápsulas.

“Minha mãe não levantava mais da cama, dava duas, três mordiscadas no pão e isso era a refeição do dia inteiro. Pedi para ela tomar o remédio e, no terceiro dia, ela andou, desceu as escadas, foi à cozinha e disse: ‘Eu queria comer uma sopa’”, narrou Kennedy.
Ele afirmou que a melhora foi progressiva e, no 18º dia de consumo da fosfoetanolamina, foi surpreendido. "Eu havia saído para ir ao banco e, chegando em casa, uns 40, 50 minutos depois, a minha mãe estava no canto do jardim segurando a enxada. Eu disse: 'Mãe, o que tu queres com a enxada?'. E ela disse: 'Vou dar uma capinadinha'”.

Nesse dia, ele deu a mãe como curada e ligou para Gilberto perguntando se poderia indicar as cápsulas, mas ouviu que a produção era insuficiente para atender mais pacientes. “Minha mãe era conhecida em Pomerode, pessoas viam a recuperação e perguntavam o que ela tinha feito, se eu conseguia para elas. Eu queria que amigos pudessem tomar, como podia dizer que não tinha como fornecer? Eu perguntei então se eu podia produzir”, contou.

“O doutor Gilberto me perguntou se eu era químico e eu contei que não, então ele disse que eu não poderia fazer, mas continuei insistindo porque, se eu estivesse com câncer, queria que me dessem a fosfo. Disse: ‘O que eu tenho é muita vontade de ajudar essas pessoas, não adianta ser químico e não ter vontade de ajudar’. Acho que esse argumento o sensibilizou e ele perguntou quando eu poderia vir aprender”.
Kennedy viajou várias vezes para São Carlos e a cada visita passava alguns dias na cidade. Ao todo, acredita que ficou cerca de quatro meses aprendendo a ser um químico prático e a sintetizar a substância. Quando finalmente conseguiu, começou a produzir as cápsulas em casa e a distribuí-las de graça.

Kennedy produzia as cápsulas na companhia da esposa, Aridina Gutknecht Witthoeft, mais conhecida como Rita. Era ela que atendia as ligações e conversava com as pessoas que pediam ajuda. “Quando o câncer aparece, cai todo mundo, a família quer ajudar, o pai, o filho... Muitos ainda recebem como sentença de morte. Ela atendia as pessoas e as confortava, ficava uma hora, duas horas conversando. É preciso paciência, não é fácil, mas ela tinha o dom para isso”.

No começo, em 2008, ele conciliava a produção com o trabalho como representante comercial, mas a demanda cresceu. Sensibilizadas, várias pessoas começaram a ajudar e a dedicação passou a ser exclusiva. “Cada curado trazia em média três, quatro pessoas”, estimou.
Mas, no fim de junho deste ano, a produção cessou. Uma denúncia  levou a polícia ao imóvel e a Vigilância Sanitária apreendeu o material. Kennedy passou 17 dias preso e foi indiciado por falsificação de medicamento, uma vez que a fosfoetanolamina sintética não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Até dois meses atrás eu morreria feliz. Não tem como mensurar o que a gente sentia a cada pessoa que vinha falar que estava curada”, afirmou. Fonte: G1

VEJA A REPORTAGEM

 

Nota de www.rainhamaria.com.br

A máfia da indústria farmacêutica.

Muitas publicações sugerem que o químico que pesquisou o uso da fosfoamina no combate ao câncer só não conseguiu a autorização para produzir o remédio por causa da tal máfia das indústrias farmacêuticas, que estaria boicotando o doutor para continuar lucrando com tratamentos do câncer (ao invés de curar a doença de vez). Mas cabe um esclarecimento aqui: 

De acordo com o Instituto nacional do Câncer, foram registrados 14 milhões de novos casos de câncer no mundo em 2012 e estima-se que até até 2030 haverá mais de 21 milhões de pacientes com câncer no mundo.

Imagina um mercado desse tamanho para a indústria farmaceutica!

Supondo que uma caixa de comprimidos com a cura para o câncer fosse vendida por R$ 500 cada e que apenas 40% desses pacientes pudessem comprar, a “famigerada máfia da indústria do remédio” lucraria cerca de 2,8 bilhões de reais por ano!!!

Acreditem, eles lucrariam muito (mas muito mesmo) mais com a cura do câncer. Afinal, todo ano são milhões de novos pacientes!

Além disso, a empresa que tiver a patente da cura do câncer terá sua marca reconhecida mundialmente e, por consequência, suas ações irão disparar, aumentando em muito os dividendos entre seus acionistas. Os ganhos iriam ser inestimáveis.

Enviado pelo amigo Falcone

 


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