30.07.2015 -
O Serviço de Capelania do Hospital Geral de Manchester (oeste da Inglaterra) quer transformar sua capela em uma mesquita, que servia como um lugar de culto aos católicos há 15 anos. De acordo com o jornal britânico Catholic Herald datado de 29 de junho de 2015, o projeto também prevê um lugar de culto para os protestantes, judeus e até mesmo “uma sala de cura para pessoas sem religião”. Em compensação, nada estaria previsto para os fiéis católicos.
Cerca de 5.000 pessoas assinaram uma petição contra o projeto. Um vereador da cidade de de Manchester, Pat Karney, disse à imprensa que estava “chocado”, lembrando que “milhares de famílias católicas”, incluindo ele próprio, “têm utilizado esta pequena capela”. Ele também declarou ao Catholic Herald que pretende “encontrar-se com autoridades do hospital para ter uma visão mais clara das suas intenções “.
Fonte: Dominus Est
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Lembrando o artigo publicado em 22.11.2014
A Europa renunciou ao Cristianismo criando uma sociedade onde Deus é esquecido e ignorado
A Europa renunciou ao Cristianismo a favor de bases laicas da sociedade. O conforto e o bem-estar substituíram a espiritualidade. Os templos e igrejas são transformados em centros comerciais e de diversões, enquanto que os serviços religiosos simplesmente se tornaram clubes de interesses. Entretanto, os imigrantes na Europa constroem os seus templos e casas de orações.
Igreja virou centro comercial
Porém, quem quis utilizou a maravilhosa ideia de tolerância e de igualdade de direitos nos seus próprios interesses. Tentando tornar-se exemplo de tolerância, a Europa, sua principal defensora, renunciou a muitos dos valores morais a favor de conceitos deturpados como “tolerância total”. Por exemplo, já é difícil chamar cristãos aos europeus, ou até mesmo crentes. Eles há muito que se afastaram nesse sentido, afirma Leonid Savin, redator-chefe da edição de informação e análise Geopolitica:
Igreja virou bar
"A primeira etapa foram os resultados da Guerra dos Trinta Anos e a criação do mundo post-Westfall, quando foi decidido que os dirigentes dos Estados deviam realizar a política não se baseando em valores religiosos, mas laicos. E a segunda etapa foi, claro, a organização do pós-guerra, quando foi dado início ao projeto da União Europeia. Ele foi apoiado de todas as formas pelos Estados Unidos. A identidade nacional começou a corroer-se e, para fazer uma espécie de “cadinho” dos povos europeus, inicialmente a França e a Alemanha fizeram cedências e, depois, os restantes países. Fecharam os olhos a numerosas diferenças culturais, e isso reflete-se, nomeadamente, na política de imigração”.
Igreja virou livraria
Além de na Europa serem cada vez menos os crentes em geral, e os cristãos em particular, os que ainda frequentam os templos e as igrejas passaram a olhar para a sua fé de forma muito mais simplista, assinala Alexei Iudin, candidato em ciências históricas:
“A religião está saindo da Europa. O número de vocações para o sacerdócio baixou bruscamente, os seminários estão vazios, há poucas pessoas nos templos. A própria vida religiosa transforma-se em uma espécie de reunião social: vieram, encontraram-se, conversaram e dispersaram. Até nas igrejas eles não se comportam como pessoas religiosas. Por isso, surge, antes de tudo, a perda dos próprios valores. Ou seja, se você manifesta tolerância, você se baseia em certas convicções, mas, hoje, parece que essas convicções se tornam cada vez mais amorfas”.
Por outro lado, torna-se cada vez mais evidente a influência de outras religiões na Europa. O lugar do Cristianismo é ocupado, nomeadamente, pelo Islã, diminui o número de templos e aumenta o de mesquitas. Aos países da UE chegam pessoas de todos os cantos da Terra, que trazem consigo os seus conceitos de cultura e religião, assinala Leonid Savin:
"Há dois tipos de imigrantes: os imigrantes, cuja segunda e terceira gerações vivem na Europa, que já se adaptaram. E a nova onda que traz os seus valores. E eles esbarram na forma de pensar dos europeus. Os governos não são capazes de elaborar uma política aceitável para regular as relações, o que provoca conflitos. Penso que aqui é preciso mais a experiência da Rússia e do Brasil, para ajudar a Europa a resolver este problema”.
Igreja virou local exclusivo para eventos sociais
Liberais em tudo, nomeadamente na política de imigração, os europeus já começaram tomar consciência de que a fé cristã enfraquecida cede as suas posições ao Islã conservador. Os muçulmanos não estão prontos a renunciar às suas bases culturais e religiosas, ao contrário dos europeus. Semelhante desequilíbrio atiça conflitos no continente. A Europa não esperava que a tolerância se transformasse em conflitos, nomeadamente com base na religião.
Fonte: Voz da Rússia
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Nota final de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?" (Lucas 18, 8)
“Se não se abreviassem aqueles dias, não se salvaria pessoa alguma; porém, serão abreviados aqueles dias em atenção aos escolhidos." (Mateus 24, 22)
"A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê.
Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados.
Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível. Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício bem superior ao de Caim, e mereceu ser chamado justo, porque Deus aceitou as suas ofertas. Graças a ela é que, apesar de sua morte, ele ainda fala.
Pela fé Henoc foi arrebatado, sem ter conhecido a morte: e não foi achado, porquanto Deus o arrebatou; mas a Escritura diz que, antes de ser arrebatado, ele tinha agradado a Deus (Gn 5,24).
Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram.
Pela fé na palavra de Deus, Noé foi avisado a respeito de acontecimentos imprevisíveis; cheio de santo temor, construiu a arca para salvar a sua família. Pela fé ele condenou o mundo e se tornou o herdeiro da justificação mediante a fé. Foi pela fé que Abraão, obedecendo ao apelo divino, partiu para uma terra que devia receber em herança. E partiu não sabendo para onde ia. Foi pela fé que ele habitou na terra prometida, como em terra estrangeira, habitando aí em tendas com Isaac e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa.
Porque tinha a esperança fixa na cidade assentada sobre os fundamentos (eternos), cujo arquiteto e construtor é Deus. Foi pela fé que a própria Sara cobrou o vigor de conceber, apesar de sua idade avançada, porque acreditou na fidelidade daquele que lhe havia prometido. Assim, de um só homem quase morto nasceu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como os grãos de areia da praia do mar. Foi na fé que todos (nossos pais) morreram. Embora sem atingir o que lhes tinha sido prometido, viram-no e o saudaram de longe, confessando que eram só estrangeiros e peregrinos sobre a terra (Gn 23,4).
Dizendo isto, declaravam que buscavam uma pátria.
E se se referissem àquela donde saíram, ocasião teriam de tornar a ela...
Mas não. Eles aspiravam a uma pátria melhor, isto é, à celestial. Por isso, Deus não se dedigna de ser chamado o seu Deus; de fato, ele lhes preparou uma cidade. Foi pela sua fé que Abraão, submetido à prova, ofereceu Isaac, seu único filho, depois de ter recebido a promessa e ouvido as palavras: Uma posteridade com o teu nome te será dada em Isaac (Gn 21,12). Estava ciente de que Deus é poderoso até para ressuscitar alguém dentre os mortos. Assim, ele conseguiu que seu filho lhe fosse devolvido. E isso é um ensinamento para nós! Foi inspirado pela fé que Isaac deu a Jacó e a Esaú uma bênção em vista de acontecimentos futuros. Foi pela fé que Jacó, estando para morrer, abençoou cada um dos filhos de José e venerou a extremidade do seu bastão. Foi pela fé que José, quando estava para morrer, fez menção da partida dos filhos de Israel e dispôs a respeito dos seus despojos. Foi pela fé que os pais de Moisés, vendo nele uma criança encantadora, o esconderam durante três meses e não temeram o edito real. Foi pela fé que Moisés, uma vez crescido, renunciou a ser tido como filho da filha do faraó, preferindo participar da sorte infeliz do povo de Deus, a fruir dos prazeres culpáveis e passageiros.
Com os olhos fixos na recompensa, considerava os ultrajes por amor de Cristo como um bem mais precioso que todos os tesouros dos egípcios. Foi pela fé que deixou o Egito, não temendo a cólera do rei, com tanta segurança como estivesse vendo o invisível. Foi pela fé que mandou celebrar a Páscoa e aspergir (os portais) com sangue, para que o anjo exterminador dos primogênitos poupasse os dos filhos de Israel. Foi pela fé que os fez atravessar o mar Vermelho, como por terreno seco, ao passo que os egípcios que se atreveram a persegui-los foram afogados. Foi pela fé que desabaram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias. Foi pela fé que Raab, a meretriz, não pereceu com aqueles que resistiram, por ter dado asilo aos espias.
Que mais direi? Faltar-me-á o tempo, se falar de Gedeão, Barac, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e dos profetas.
Graças à sua fé conquistaram reinos, praticaram a justiça, viram se realizar as promessas. Taparam bocas de leões." (Hebreus 11)
SODOMA EUROPÉIA, ASSIM DIZ O SENHOR DOS EXÉRCITOS, O DEUS ALTÍSSIMO.
"Uma vez que recusastes o meu chamado e ninguém prestou atenção quando estendi a mão, uma vez que negligenciastes todos os meus conselhos e não destes ouvidos às minhas admoestações, também eu me rirei do vosso infortúnio e zombarei, quando vos sobrevier um terror, quando vier sobre vós um pânico, como furacão; quando se abater sobre vós a calamidade, como a tempestade; e quando caírem sobre vós tribulação e angústia. Então me chamarão, mas não responderei; procurar-me-ão, mas não atenderei.
Porque detestam a ciência sem lhe antepor o temor do Senhor, porque repelem meus conselhos com desprezo às minhas exortações; comerão do fruto dos seus erros e se saciarão com seus planos, porque a apostasia dos tolos os mata e o desleixo dos insensatos os perde.
Aquele que me escuta, porém, habitará com segurança, viverá tranqüilo, sem recear dano algum". (Provérbios 1, 24 - 33)