11.07.2015 -
Se alguém, por causa de suas convicções religiosas, nega-se a cumprir a lei, estaria protegido pela lei maior, uma vez que a Constituição garante a liberdade religiosa?
Essa questão é objeto de debate no sistema legal de muitos países. Contudo, nos Estados Unidos ganhou novos contornos após a Suprema Corte legalizar a união homossexual em toda a nação. A decisão forçou vários estados a mudar suas leis que proibiam o casamento gay.
Nos últimos dias, algumas histórias de cristãos que se negaram a cumprir essa lei ganharam destaque e levantaram novamente o debate. Grande parte da mídia tem pedido punições a quem se recusa a aceitar o casamento gay por questões religiosas. Isso inclui igrejas e instituições religiosas.
Kim Davis, trabalha como escrivã na prefeitura de Morehead, no Kentucky. Quando um homem chamado David Moore foi requerer a licença para casamento, que no sistema americano equivale ao casamento civil do Brasil, ela se recusou a atendê-lo.
Moore protestou e ligou a câmera do celular para filmar o que considera um crime. Alegando “questões religiosas” ela afirma que não daria a licença. Ao invés de procurar outra escrivã, o homem insiste. A discussão continua e a polícia é chamada.
O vídeo foi postado no Facebook e a história chamou atenção de milhares de pessoas. A senhora Davis está sendo processada por uma ONG que defende o direito dos homossexuais. Com a repercussão do caso, quatro casais diferentes afirmam que passaram pela mesma situação.
Procurada pela imprensa, ela explicou suas razões para se recusar a entregar as licenças. “O que aconteceu é que cinco juízes impuseram sua visão pessoal sobre como o casamento deve ser sobre o restante da população. Eu, como cristã, tenho minha própria opinião. E sei que não estou sozinha”.
O estado de Ohio é vizinho de Kentuky. Na mesma semana, C. Allen McConnell, um juiz municipal da cidade de Toledo, recusou-se a casar duas mulheres, alegando “crenças cristãs e pessoais sobre o casamento”. Ele é diácono de uma igreja da denominação Igreja de Deus.
Quando Carolyn Wilson e sua companheira se dirigiram até o tribunal da cidade na busca de uma licença, o juiz McConnell não quis atendê-las. Quando elas questionaram o motivo, ele mandou um recado por escrito.
“A decisão se baseia em minhas crenças pessoais e cristãs estabelecidas ao longo de muitos anos”. Recomendou que elas procurassem outro juiz. Registros indicam que aquele foi o primeiro casal homossexual a procurar a oficialização da união na prefeitura após a nova lei entrar em vigor.
As duas mulheres acabaram sendo atendidas por outro juiz e receberam a licença. Contrariadas, estão buscando uma reparação, tendo apelado para a Suprema Corte do estado de Ohio. Elas esperam que McConnell seja afastado do cargo.
À imprensa, o juiz limitou-se a dizer: “Vou continuar realizando casamentos tradicionais, essa é uma de minhas atribuições. Estou aguardando o parecer da Suprema Corte de Ohio para saber se eu posso ou não optar em não realizar esse tipo [de casamento]”.
Grupos ativistas pró-LGBT alegam que por ser um funcionário público, McConnell é obrigado a cumprir a lei e que ele não pode alegar “motivos religiosos”. Para eles, o juiz está demonstrando preconceitos pessoais e não está tratando a todos de forma igual e justa.
Vários pastores e políticos evangélicos estão incentivando que os cristãos optem pela “desobediência civil”. Ecoando o que Martin Luther King fez na década de 1960, quando mobilizou negros do país inteiro em sua luta contra o racismo.
Eles estão reunindo advogados e preparando-se para oferecer apoio jurídico a qualquer pessoa que se recuse a compactuar com a decisão da Suprema Corte. Isso não diz respeito apenas a juízes e escrivãs. Há diferentes casos de pessoas que foram processados por ativistas gays por se recusarem a participar de alguma fora de cerimonias de união homoafetiva.
O processo mais conhecido é o de um casal de confeiteiros que se recusou a fazer um bolo de casamento para um casal gay e foi condenado a pagar uma indenização de U$ 135.000 – quase 400 mil reais.
Existem várias outras situações, como um fotógrafo que está sendo processado por que se recusou a fazer as fotos do casamento de duas mulheres. Com informações de Huffington Post, Breitbart, Christian News e Gospel Prime
===========================
Nota de www.rainhamaria.com.br
Lembrando...
Os Juízes Católicos que votaram pelo Casamento Gay nos EUA
02.07.2015 - O mundialmente renomado especialista em direito canônico, Edward Peters (na foto abaixo com o cardeal Burke)
Comentou se o Código Canônico e a teologia católica determinam a excomunhão de juízes católicos que decidem em favor do casamento gay. Qualquer católico não pode votar em favor, nem defender publicamente o casamento gay, mas e quanto a excomunhão?
A decisão da Suprema Corte dos EUA envolveu juízes católicos. Todos os votos contra o casamento gay foram de católicos. Mas dos nove membros, seis são católicos e três são judeus.
Dos seis católicos, dois votaram em favor do casamento gay, uma mulher Sonia Sotomayor (de Nova Iorque nomeada por Obama) e um homem Anthony Kennedy (da Califórnia, nomeado por Reagan). Parece que a origem deles influenciou bastante, Califórnia e Nova Iorque são estados que sempre apoiam políticas ou políticos esquerdistas.
Daqueles católicos que foram oponentes, Antonin Scalia foi o que mais destacou contra a legalização do casamento gay. Ele é o mais velho membro da Suprema Corte, é de Virginia, e foi nomeado por Reagan em 1986.
Importante dizer sempre quando se discute a religião de alguém deve-se perguntar se a pessoa é realmente daquela religião, se conhece e segue os preceitos daquela religião.
Se uma pessoa se diz católica, mas apoia o aborto, o casamento gay, quase não vai à missa, participa de cultos de outras religiões, não respeita padre, nem a hóstia sagrada, não acredita em santos, podemos chamar esta pessoa de católica?
Então, na Suprema Corte dos EUA há católicos e católicos. No caso dos judeus, parece haver um só tipo, todos votaram a favor dos gays.
Edward Peters acha que não há base legal canônica para excomunhão, mas defende alguma ação da Igreja contra eles sim, pois eles realiazaram uma ação grave. Por outro lado, ele afirma que se considerarmos que o casamento entre o homem e mulher não apenas é uma revelação "infalível", mas também uma "revelação divina", então quem age contra isso é herético, daí teríamos excomunhão automática. Peters deixa esta questão para os teólogos.
Fonte: Thiself o Lord
============================
Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação". (São Lucas 21, 28)
"Os quais vos diziam: No fim dos tempos virão impostores, que viverão segundo as suas ímpias paixões". (São Judas 1,18)
"Encontram as suas delícias em se entregar em pleno dia às suas libertinagens. Têm, os olhos cheios de adultério e são insaciáveis no pecar. Seduzem pelos seus atrativos as almas inconstantes; têm o coração acostumado à cobiça; são filhos da maldição". (2 Pedro 2. 13-14)
"Todo aquele que peca transgride a lei, porque o pecado é transgressão da lei.
Aquele que peca é do demônio, porque o demônio peca desde o princípio. Eis por que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do demônio". (I São João 3, 4 e 8)
"Não, não é a mão do Senhor que é incapaz de salvar, nem seu ouvido demasiado surdo para ouvir, são vossos pecados que colocaram uma barreira entre vós e vosso Deus. Vossas faltas são o motivo pelo qual a Face se oculta para não vos ouvir". (Isaias 59, 1-2)
"Porque o desejo da carne é hostil a Deus, pois a carne não se submete à lei de Deus, e nem o pode. Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus.
Vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se realmente o espírito de Deus habita em vós. Se alguém não possui o Espírito de Cristo, este não é dele". (Romanos, 8,7-9)
"A terra está cheia de adultérios e está em luto esta terra maldita. As pastagens do deserto ressecaram e os homens correm para o mal. É a iniqüidade que lhes dá forças". (Jeremias 23, 10)
"O Senhor disse então: “Acaso poderei ocultar a Abraão o que vou fazer?
Então Javé disse: O clamor contra Sodoma e Gomorra é muito grande e o pecado deles é muito grave. O Senhor fez então cair sobre Sodoma e Gomorra uma chuva de enxofre e de fogo, vinda do Senhor, do céu". (Gênesis, 18, 16-17, 20 e Gênesis 19, 24)
"Ora, os habitantes de Sodoma eram perversos, e grandes pecadores diante do Senhor." (Gênesis 13, 13)
"Seus cadáveres (jazerão) na rua da grande cidade que se chama espiritualmente Sodoma". (Apocalipse 11, 8)
Leia também...
A Grande Babilônia. É isso o que os Estados Unidos se tornaram?
Não matarás (Êxodo 20, 13): Médico polonês que negou realizar aborto por razão de fé é absolvido