06.06.2015 -
Bernard Fellay é um bispo suíço, superior geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X.
Em uma conferência em 20 de janeiro de 2015 o Cardeal Maradiaga considera que a misericórdia deve insuflar um novo espírito às reformas introduzidas pelo Concílio Vaticano II, para abrir a Igreja ao mundo de hoje. Dessa forma, instrumentalizada, a misericórdia é retirada do arrependimento pelas faltas; e aparece apenas como um olhar complacente sobre o pecador e seu pecado.
Tendo em vista o próximo Ano Santo, deve-se realizar um sério discernimento entre esta misericórdia omissa e a misericórdia perfeita, que convida decididamente à conversão, à rejeição do pecado. Nossas orações e penitências, no decorrer deste Ano Santo devem ser uma resposta ao pedido do Coração Doloroso e Imaculado de Maria feito nas aparições de Fátima, cujo centenário comemoramos em 2017.
Caros amigos e benfeitores,
Não é necessário estender-se muito para comprovar o estado de crise em que se encontra a nossa Santa Madre Igreja. No entanto, nesses últimos tempos uma série de sinais perturbadores nos levam a crer que entramos numa fase ainda mais intensa de desordens e confusão. A perda da unidade na Igreja é cada vez mais visível, tanto na esfera da fé e dos costumes, como na liturgia e do governo, e não é arriscado prefigurar um período muito difícil diante de nós. A não ser por um milagre, deve-se temer um tempo em que as almas estarão ainda mais abandonadas a si mesmas, sem encontrarem um apoio – tão necessário no entanto- da parte da hierarquia, como um todo.
Uma nova misericórdia para o resgate das reformas conciliares
Entre outros tantos exemplos, consideremos para ilustrar o que dissemos, uma conferência dada pelo Cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, coordenador do grupo de cardeais a quem o Papa Francisco confiou uma reflexão sobre a reforma da Cúria Romana. Esta conferência, proferida em 20 de janeiro de 2015 na Universidade de Santa Clara (Califórnia) tem o mérito de oferecer um panorama da visão que orienta os mais próximos conselheiros do Papa. A primeira idéia é que este último tem a intenção de realizar suas reformas – com o que se deve entender o conjunto das reformas empreendidas depois do Vaticano II – de uma forma que se tornem irreversíveis. Ademais, em outras passagens da mesma conferência vemos expressada também essa vontade de já não voltar atrás.
O Cardeal hondurenho reconhece, contudo, que as reformas já realizadas estão em risco por haver causado uma grave crise na Igreja. A razão é que qualquer reforma deve ser animada por um espírito, que constitui sua alma. No entanto, as reformas conciliares não respeitaram este princípio. Pelo contrário, elas foram feitas, nos disse, deixando intacto o velho espírito, o espírito tradicional, que teve por conseqüência que essas reformas, em parte, não foram compreendidas, e que não produziram os efeitos esperados, a ponto de provocar uma espécie da esquizofrenia na Igreja.
No entanto, o Cardeal Rodriguez Maradiaga afirma que não há como voltar atrás. Contudo, segundo ele, o que falta é infundir um espírito que corresponda com as reformas para assim poder motivá-las e impulsioná-las. Este espírito é a misericórdia, e precisamente o Papa acaba de anunciar um Ano Santo da Misericórdia …
A verdadeira misericórdia segundo o Sagrado Coração de Jesus
De que se trata exatamente? Em si, a misericórdia é uma palavra que todo católico valoriza muito, pois expressa a manifestação mais emotiva do amor de Deus por nós. Nos séculos passados, as aparições do Sagrado Coração são apenas uma revelação mais intensa dessa misericórdia de Deus para com os homens. Devemos dizer o mesmo à devoção ao Coração Doloroso e Imaculado de Maria. No entanto, a verdadeira misericórdia, que implica esse primeiro movimento tão comovedor de Deus para com o pecador e sua miséria, continua em um movimento de conversão da criatura para com Deus: “Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva “(Ezequiel 33, 11). Daí a insistência dos Evangelhos sobre o dever da conversão, da renúncia e da penitência. Nosso Senhor chegou a dizer: “Se não vos arrependerem , todos perecerão” (Lucas 13: 5). Este chamado à conversão constitui o centro do Evangelho, que podemos ver tanto em São João batista como em São Pedro. Quando os pecadores, comovidos pela pregação, perguntam o que devem fazer, escutam somente estas palavras: arrependei-vos e convertei-vos”. A Santíssima Virgem em suas aparições nos últimos séculos, tanto em La Salette como em Lourdes ou Fátima não disse outra coisa: “oração e penitência”.
Mas hoje, os atuais pregadores da nova misericórdia insistem tanto no primeiro passo feito por Deus aos homens perdidos pelo pecado, pela ignorância e pobreza, que freqüentemente omitem o segundo movimento que deve vir da criatura: o arrependimento, a conversão, a rejeição do pecado. Finalmente, a nova misericórdia não é mais que uma visão complacente do pecado. Deus os ama… não importa o que aconteça.
A nova misericórdia retirada do arrependimento
Infelizmente, os exemplos de misericórdia dados pelo Cardeal Maradiaga não deixam dúvidas pois concede um lugar pleno na vida da Igreja aos cristãos que quebraram seu casamento e fundaram uma família “recomposta”. Sem mais …. E mesmo anuncia um céu como o dos santos para as pessoas que deixaram a Igreja quando se encontravam em situações de pecado e, é claro, censurou os ministros manifestaram a sua desaprovação a estes pobres pecadores … Eis a nova misericórdia, a nova espiritualidade que deve determinar para sempre as reformas das instituições e dos costumes da Igreja, tanto as já realizadas desde o Concílio, como as novas agora previstas! Isso é gravíssimo, mas também pode nos ajuda a entender por que nos opomos tanto ao chamado “espírito do Concílio”. Na verdade, as reformas foram introduzidas em nome desse novo espírito, um espírito que certamente não é tradicional. Afirmamos que este espírito estragou tudo no Concílio, até mesmo as partes que podem ser compreendidos de maneira católica… É um espírito de adaptação ao mundo, um olhar complacente das suas quedas e tentações, em nome da bondade, misericórdia e amor. Assim, por exemplo, já não se fala mais que as outras religiões são falsas, afirmação que, no entanto, sempre pertenceu ao magistério. Já não se ensina mais os perigos do mundo, e até mesmo o diabo desapareceu quase completamente do vocabulário eclesiástico nesses últimos 50 anos. Este espírito explica os atuais sofrimentos da nossa Santa Mãe Igreja, cuja autoridade diminui apesar de suas aberturas em direção do mundo, e que está perdendo a cada dia, mais membros, sacerdotes, e vê como diminui sua influência na sociedade contemporânea. A Irlanda, outrora tão católica, onde o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado é apenas um exemplo angustiante.
Pode-se mutilar a misericórdia, separá-la de uma penitência necessária, como faz o Cardeal Maradiaga, com o objetivo confesso de restaurar um novo espírito às reformas conciliares que estão em ruptura com o espírito tradicional? Definitivamente não! Nessa conferência que ele proferiu três meses antes da Bula de convocação do Ano Santo, ele é o intérprete dos pensamentos do Papa Francisco? É muito difícil saber sendo tão contraditórias as mensagens que chegam de Roma há dois anos, como reconhecem certos cardeais de forma privada, e muitos vaticanistas, mais abertamente.
Saber discernir entre uma misericórdia omissa e uma misericórdia perfeita
Devemos, portanto, ser privados das graças de um Ano Santo? Muito pelo contrário. Quando as comportas da graça se abrem, devemos recebê-la em abundância! Um Ano Santo é uma grande graça para todos os membros da Igreja. Vivamos pois a verdadeira misericórdia, como nos ensinam todas as páginas do Evangelho e da liturgia tradicional. De acordo com o “discernimento previo” [1] sobre o qual Mons. Lefebvre fundou a conduta da Fraternidade São Pio X, nestes tempos de confusão, rejeitemos essa misericórdia omissa e vivamos plenamente a misericórdia perfeita.
Uma palavra que encontramos freqüentemente e que claramente deve estar em nossos lábios é Miserere . Esta palavra indica, de nossa parte, o reconhecimento da nossa miséria e o chamado à misericórdia de Deus. A consciência da nossa miséria nos faz pedir perdão, nos enche de arrependimento, e vem acompanhada pela vontade de não mais pecar. O verdadeiro amor que inspira esse movimento nos faz compreender a necessidade de fazer a reparação pelos nossos pecados. Daí o sacrifício expiatório e satisfatório. Estes diferentes movimentos são necessários para a conversão que alcança o perdão de Deus misericordioso e que – verdadeiramente – não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva. Pretender a felicidade eterna é completamente ilusório em quem não quer romper com seus hábitos de pecado, não quer fugir seriamente das ocasiões de pecado, nem tomar uma resolução para não voltar a cair.
Pregar uma misericórdia sem a necessária conversão dos pobres pecadores seria uma mensagem significativamente vazia para o céu, uma armadilha diabólica que tranqüilizaria o mundo em sua loucura e sua rebelião cada vez mais aberta contra Deus. O Céu afirma claramente: “Deus não se zomba” (Gálatas 6: 7). A vida dos homens no mundo de hoje clama por todas as partes a ira de Deus. O massacre, por milhões, de inocentes no ventre materno, a legalização das uniões contra a natureza, a eutanásia, são tantos crimes que bradam aos céus, para não mencionar todos os tipos de injustiças …
A Misericórdia segundo o Doloroso e Imaculado Coração de Maria
Levemos a sério esse chamado à misericórdia, mas como o povo de Nínive! Vamos em busca da ovelha perdida, rezemos pela conversão das almas, pratiquemos, tanto quanto possível, todas as obras de misericórdia, materiais e, sobretudo, espirituais, uma vez que são as mais necessárias.
Se há mais de um século Nossa Senhora disse que lhe custava reter o braço vingador de seu Filho … o que não diria hoje?
Ao que se refere a nós, queridos fiéis, devemos aproveitar este Ano Santo para pedir ao Deus da misericórdia uma conversão cada vez mais profunda à santidade, e implorar as graças e indulgências de sua infinita misericórdia. Vamos preparar o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima praticando e propagando com toda as nossas forças a devoção ao seu Doloroso e Imaculado Coração, como Ela nos pediu. S
Seguiremos suplicando agora e sempre que suas ordens, particularmente, a consagração da Rússia, sejam finalmente atendidas como se deve. Não há oposição entre esses pensamentos dirigidas a Maria e o Ano da Misericórdia, pelo contrário! Não separemos a quem Deus quer ver juntos: os dois Corações de Jesus e Maria, como Nosso Senhor explicou a Irmã Lúcia de Fátima. Cada distrito da FSSPX comunicará sobre as obras particulares a serem praticadas para beneficiarem-se com todas as graças que a Divina Misericórdia nos concederá durante este Ano Santo.
Assim colaboraremos da melhor maneira possível com a vontade misericordiosa de Deus de salvar todos os homens de boa vontade.
Que Nosso Senhor os abençoe por vossa generosidade, e neste dia de Pentecostes, os conceda suas graças abundantes de fé e de caridade.
+Bernard Fellay, Superior Geral, Domingo de Pentecostes, 24 de maio, 2015
[1] "Na prática, nossa atitude deve ser baseada em um discernimento prévio, necessário para essas circunstâncias extraordinárias como de um papa levado pelo liberalismo. Eis aqui esse discernimento: Quando o papa diz algo que está de acordo com a tradição, o seguimos; quando ele diz algo contrário à nossa fé, ou quando incentiva, ou permite algo que fira a nossa fé, então não podemos seguir-lo! E esta é a razão fundamental que a Igreja, o Papa, a hierarquia estão a serviço da fé . Não são ele que fazem a fé; eles devem servi-la. A fé não é feita, é imutável, se transmite". Mgr Lefebvre, Ils L’ont découronné, Clovis, 2009, p. 259.
Fonte: Dominus Est
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Para completar o artigo acima
Diz na Sagrada Escritura:
"Eles são do mundo. É por isto que falam segundo o mundo, e o mundo os ouve. Nós, porém, somos de Deus. Quem conhece a Deus, ouve-nos; quem não é de Deus, não nos ouve. É nisto que conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro". (I São João 4, 5-6)
"Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!" (Romanos 1, 25)
Declarou São Vicente de Lerins sobre a Tradição no Catolicismo: "Na Igreja Católica deve-se ter SUMO EMPENHO em que MANTENHAMOS aquilo que foi criado em toda a parte, sempre e por todos, pois isto é que é VERDADEIRO E PROPRIAMENTE católico. (...) Portanto, pregar algo aos católicos fora daquilo que eles receberam NUNCA FOI LÍCITO, em parte alguma é lícito, e NUNCA SERÁ LÍCITO; e condenar abertamente aqueles que anunciam algo fora do que foi uma vez aceito, foi sempre necessário, em toda a parte é necessário, E SEMPRE SERÁ NECESSÁRIO." (Communitorium, Ench. Patr. 2168).
Vamos lembrar novamente o seguinte...
Os maçons fizeram tentativas similares de infiltração na Igreja Católica e elevar os seus homens aos níveis mais elevados. A sociedade secreta luciferiana, os carbonários, conhecida como a Alta Vendita, publicou uma série de Instruções Permanentes, ou Código de Regras, que apareceram em Itália em 1818. Nesta era dito o seguinte:
“… É um dever das sociedades secretas fazer o primeiro ataque à Igreja e ao Papa, com o objetivo de conquistá-los aos dois. A obra a que nos propomos não é uma obra de um dia, nem de um mês, nem de um ano. Poderá demorar muitos anos, talvez um século… O que devemos pedir, o que devemos buscar e esperar, assim como os judeus esperam pelo Messias, é um papa de acordo com a nossas necessidades. Precisamos de um papa para nós, se tal Papa fosse possível. Com esse papa marcharemos mais seguramente ao assalto à Igreja do que com todos os livrinhos de nossos irmãos franceses e ingleses.”
O mesmo documento maçónico fez esta predição assombrosa:
“Num espaço de cem anos… os bispos e sacerdotes crerão estar a marchar atrás da bandeira das chaves de Pedro, quando na realidade estarão seguindo a nossa bandeira…As reformas terão de ser introduzidas em nome da obediência.”
Em 3 de Abril de 1844, um líder da Alta Vendita chamado Nubius escreveu uma carta a outro maçom de alta posição. O plano de infiltração da Igreja Católica, e a tentativa de instalar um “papa” maçónico que promoverá a religião da Maçonaria, é mais uma vez discutido nesta carta. “Agora então, a fim de garantir um papa às nossas medidas que se encaixe no perfil que queremos, devemos em primeiro lugar preparar uma geração digna do reino com o qual sonhamos…
O maçom Eliphas Lévi disse em 1862: “ O dia chegará em que o papa… declarará que todas as excomunhões estão levantadas e todos os anátemas retirados, em que todos os cristãos estarão unidos dentro da Igreja, em que os judeus e os muçulmanos serão abençoados e chamados de novo a ela… ela permitirá que todas as seitas se aproximem pouco a pouco e abarcará a toda a humanidade na comunhão do seu amor e orações. E assim os protestantes já não existirão. Contra o que irão protestar? O Sumo Pontífice será então verdadeiramente o rei do mundo religioso, e fará o que ele quiser com todas as nações da terra.”
A Maçonaria ensina que os Mestres Maçons, como um grupo, podem morrer na esperança de uma gloriosa imortalidade, que representam aqueles ressuscitados do túmulo da iniqüidade e que foram redimidos da morte do pecado. A Maçonaria está ensinando que os Mestres Maçons têm a salvação!
Jesus na maçonaria é um simples mestre e fundador de religião como: Buda, Maomé, Krisna e outros...
Jesus Cristo é o único caminho para a salvação: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." [João 14,6]
Acreditem ou não, mas os inimigos da Igreja, tomaram de assalto o Vaticano.
E, Francisco é o "papa" escolhido e planejado pela maçonaria, para o desfecho final de seu plano de dominação mundial, de trazer uma Nova Ordem Mundial, sob o comando do Anticristo
E muitos católicos modernistas ou desavisados vão dizer: "Ah, sr. Kutscher, quais as razões para sua pessoa chegar numa conclusão tão radical, de chamar Francisco de colaborador da maçonaria, Nova Ordem Mundial e do Anticristo?"
Não tenho razões, eu examino os fatos, e contra fatos não há argumentos, pois, os atos e as declarações de Francisco são apóstatas. Ora, basta ser um católico "inteligente", comprometido com a "verdade", que zela pelas tradições, sempre defendidas pelos Santos Doutores da Igreja e Santos Papas, e você verá no seu coração, o "erro" que Francisco insiste em difundir, e este "erro" confunde todo o "rebanho", que nesta apostasia, também fica inspirado a cair no erro e na dúvida.
Mas porque Francisco é o "papa" PERFEITO para a maçonaria, a Nova ordem Mundial e o Anticristo?
A maçonaria aceita e inclui hindus, muçulmanos, budistas, cristãos...enfim...todos de qualquer crença são aceitos. Ou seja, conforme foi dito acima: Jesus na maçonaria é um simples mestre e fundador de religião como: Buda, Maomé, Krisna e outros...
"Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho. Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. Porque quem o saúda toma parte em suas obras más." (2 João 9-11)
Francisco segue a mesma ideologia ou doutrina maçônica, em outras palavras, que todos caminhos levam a Deus, ninguém necessita mais se converter ao catolicismo, todos se salvarão nas suas próprias crenças.
"Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãs sutilezas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo." (Colossenses 2, 8)
Não acredita? Então vamos a alguns gravíssimos fatos...
Francisco reiterou mais uma vez sua posição, de não converter não-católicos ao catolicismo dessa vez numa conversa que teve com o protestante Brian Stiller, que é Embaixador Global da World Evangelical Alliance ("Aliança Evangélica Mundial") Stiller visitou Francisco no Vaticano em Junho de 2014 e publicou uma postagem no blog a respeito desse encontro, intitulado "Lunch with the Pope" ("Almoço com o papa"), em 9 de Julho.No almoço, eu perguntei ao Papa Francisco o que seu coração era para o evangelismo. Ele sorriu, sabendo o que estava por trás da minha pergunta. Seu comentário foi: "Não me interesso em converter evangélicos ao catolicismo. Eu quero que o povo encontre Jesus em sua própria comunidade. Há tantas doutrinas que nós nunca concordaremos. Não vamos gastar nosso tempo nisso." (Brian C. Stiller, "Lunch with the Pope", Dispatches from the Global Village, 9 de Julho de 2014.
A declaração acima de Francisco, contradiz as diretrizes dada pelo Papa Pio XII em 1949, de acordo com a qual nenhuma palavra da verdade Católica deve ser negada, minimizada ou disfarçada ao se discutir matérias religiosas com protestantes; Em acréscimo, ela contradiz o ensinamento do Papa Pio XII em 1944.
Francisco está claramente abdicando de seu primeiro dever (supondo hipoteticamente que fosse ele de fato um papa), que é trazer as pessoas à Verdadeira Fé e, com isso, à salvação (cf. Mt. 28, 19-20). Ele é um herético que ajuda o corpo mas destrói a alma (cf. Mt. 10, 28) Francisco está dizendo que você pode encontrar Cristo fora da Igreja, uma verdadeira afronta ao dogma Extra Ecclesiam Nulla Salus. ("Fora da Igreja não há Salvação")
O Concílio infalível de Trento (1545-1563) além de condenar e excomungar os protestantes, reiterou tudo o que os Concílios anteriores declararam, e ainda proferiu: "... nossa fé católica, sem a qual é impossível agradar a Deus..."
O Concílio Vaticano I (1869) afirmou que a doutrina da fé revelada por Deus não é sujeita à razão humana para ser aperfeiçoada, mas é um depósito confiado à Igreja que a guarda com fidelidade e a propõe com infalibilidade.
Ele é verdadeiramente um "papa" católico?
Quando Francisco por fim diz: "Há tantas doutrinas que nós nunca concordaremos. Não vamos gastar nosso tempo nisso."
Seria para os Doutores da Igreja, Santos e outros Papas, como se Francisco declarasse: "Não vamos perder tempo convertendo os cismáticos e rebeldes para a Única e Verdadeira Igreja de Cristo, passada ao Seu Apóstolo Pedro. Deixe estes cismáticos, rebeldes e fundadores de seitas, que continuem no erro e se percam eternamente condenados ao inferno."
Vejamos também a capa do Rome Reports sobre a viagem de Francisco ao Sri Lanka...
Quando Francisco diz aos lideres Hindus: "Não precisam renunciar a sua religião (hindu) para viver em paz"
E, quando Francisco declarou recentemente aos muçulmanos: "As pessoas devem ter"a liberdade de escolher a religião que julgam ser verdadeira" (CNS News noticias)
Liberdade de escolher a religião que julgam ser verdadeira é em outras palavras, a liberdade de escolher o Caminho que leva a DEUS, então...
Diz na Sagrada Escritura:
"Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?
Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto". (São João, 14, 5-7)
Lembrando que Cristãos, hindus e muçulmanos não têm o mesmo conhecimento de Deus, porque eles não estão ligados à mesma Revelação, não ouvem a mesma Palavra. O Deus do cristianismo é um ser de relação: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Três Pessoas tão ligadas entre Si, que são, conjuntamente e cada uma, o único e mesmo Ser Divino.
De fato, o hinduismo e o islamismo negam não somente a Trindade, mas também a divindade de Jesus, sua morte e sua ressurreição e, portanto, a Redenção.
Dizia Santo Agostinho: Que morte pior há para a alma do que a liberdade do erro?
Então, como declarou São Vicente de Lerins sobre a Tradição no Catolicismo: "Na Igreja Católica deve-se ter SUMO EMPENHO em que MANTENHAMOS aquilo que foi criado em toda a parte, sempre e por todos, pois isto é que é VERDADEIRO E PROPRIAMENTE católico. (...) Portanto, pregar algo aos católicos fora daquilo que eles receberam NUNCA FOI LÍCITO, em parte alguma é lícito, e NUNCA SERÁ LÍCITO; e condenar abertamente aqueles que anunciam algo fora do que foi uma vez aceito, foi sempre necessário, em toda a parte é necessário, E SEMPRE SERÁ NECESSÁRIO." (Communitorium, Ench. Patr. 2168).
Disse o Padre Emanuel, ainda no sec. XIX:
Sobre o aparecimento do Anticristo...
“Apresentar-se-á como cheio de respeito pela liberdade das religiões, uma das máximas e uma das mentiras da besta revolucionária. Dirá aos budistas que é um Buda; aos muçulmanos, que Maomé é um grande profeta... Talvez até irá dizer, em sua hipocrisia, como Herodes seu precursor, que quer adorar Jesus Cristo. Mas isso não passará de uma zombaria amarga. Malditos os cristãos que suportam sem indignação que seu adorável Salvador seja posto lado a lado com outras seitas e mestres."
Os comparsas do Anticristo teriam a obrigação satânica de colocar o "falso profeta" no Vaticano, isto está anunciado no Apocalipse para o cumprimento do Fim dos Tempos. O falso profeta tem a missão de convencer e unir a todos numa única religião universal, somente assim o poder mundano do Anticristo terá grande influência nos que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal. (II Tessalonicenses, 2, 9)
Francisco vai contra as verdades de Fé, contidas na Sagrada Escritura. Isto é muito grave!!
O "deus" que Francisco proclama é um "deus estranho"...que agrada aos homens...que os convida a seguir todos os caminhos para encontrar DEUS. (este é o "deus" ecumênico que o Anticristo deseja para a humanidade)
A missão de Francisco é confundir as pessoas, difundir o erro e destruir o Catolicismo sob a guisa de ser "misericordioso" e "humilde".
Então, ninguém vai ao DEUS Altissimo, por Alá, Buda, Krishna, Kardec
O Rei Jesus declarou e Palavra de Rei não volta atrás...
"Juro-o por mim mesmo! A verdade sai de minha boca, minha palavra jamais será revogada: todo joelho deve dobrar-se diante de mim, toda língua deve jurar por mim", (Isaías 45, 23)
"Ninguém vem ao Pai senão por mim". (São João, 14, 6)
"Se um futuro Papa ensinar algo contrário à Fé Católica, não o sigam." - Papa Pio IX, Carta ao Bispo Brizen, citado em "In His Name", E. Christopher Reyes, 2010)
Em 1846 Nossa Senhora apareceu, em La Salette, a duas crianças: Maximino e Melânia.
Posteriormente essa aparição teve aprovação da Igreja.
É bem famoso aquela parte destas revelações chamada de "O Segredo de La Salette".
No contexto de La Salette há uma mensagem que deixou perplexos os católicos, na qual Nossa Senhora disse:
"Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anticristo".
"Tornei-me acaso vosso inimigo, porque vos disse a verdade?" (Gálatas 4, 16)
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