16.12.2014 - Artigo Publicado em 27.05.2014
Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Diz na Sagrada Escritura:
"Disse-lhes então Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". (São Mateus 22, 21)
Naquele tempo, os homens andavam apressados pelas ruas, suas vidas eram ditadas pelos ponteiros do relógio. Como máquinas vivas, cumpriam sua programação diária.
Naquele tempo, se falava na evolução da humanidade, numa sociedade civilizada, no homem moderno, mas eram somente palavras para ocultar a ruina de uma civilização que apesar de declarar-se tão moderna e evoluida, repetia os mesmos erros do seu passado.
Naquele tempo, os homens tratavam seus animais com mais respeito e dignidade que seus próprios semelhantes. Assassinavam os inocentes ainda no ventre de suas mães e deixavam para morrer de fome suas crianças e idosos. Era um tempo sombrio, onde reinava a mais completa falta de misericórdia.
Naquele tampo, os homens gritavam por libertade, se diziam livres dos grilhões da escravidão, porém, a maioria deles era escrava e nem sabia. Mesmo aqueles que sabiam, aceitavam a escravidão em silêncio.
Naquele tempo, os que governavam o povo bradavam igualmente a liberdade, se dizendo governantes justos, que governavam para o bem maior de sua Nação. O povo por sua vez, desconhecia que seus governos na verdade eram como os dos Césares da antiguidade, imperadores que governavam com "braço de ferro" seu povo.
Naquele tempo, os Césares modernos e os seus aliados de governo, iludiam o povo com seus vãos discursos, somente palavras vazias, diante da verdadeira realidade de sua Nação. O seu povo morria pelas ruas e César dizia sempre que seu povo era feliz. A saúde de seu povo se agravava todos os dias e César dizia novamente que seu povo era feliz.
Naquele tempo, o povo estava inquieto, havia uma nitida perturbação no ar e muitas revoltas explodiram em muitos lugares da Nação. César e seus aliados, percebendo que num futuro próximo a revolta iria tomar conta de toda aquela Nação, com certeza haveria um grande caos e descontrole daquela sociedade. César achou a solução para que o povo fosse distraido de todos seus problemas e não percebesse que seu governo não era para liberdade, mas sim para total escravidão de seu povo. César e os seus comparsas, convocaram os "jogos", os "gladiadores" para lutarem entre si e com isto distrair e divertir o povo rebelde.
Pois, talvez com essa disfarçada diversão, o povo sofrido de sua Nação, morresse pelas ruas mais "feliz" e a rebelião fosse esquecida.
Naquele tempo, muitos servidores de DEUS, que se diziam sacerdotes a serviço do Altissimo, em seu coração não serviam ao SENHOR, mas a eles mesmos, aos poderosos e ao próprio César.
"Mas eles clamavam: Fora com ele! Fora com ele! Crucifica-o! Pilatos perguntou-lhes: Hei de crucificar o vosso rei? Os sumos sacerdotes responderam: Não temos outro rei senão César!" (São João 19, 15)
E o grito de CRUCIFICA-O retumbava por todas as Nações que se declaravam cristãs.
Aquele era um Tempo como nunca houve.
"Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será". (São Mateus 24,21)
Dilson Kutscher - www.rainhamaria.com.br