O Papa João Paulo II pede respeito pelo "Mistério da Eucaristia".
Católicos, sacerdotes, religiosos e leigos são convidados pelo Papa João Paulo II a respeitar a ordem e as tradições da Igreja.
LEIA a 14ª Encíclica do Sumo Pontífice Papa João Paulo II sobre a ministração e distribuição da Santa Eucaristia, "Ecclesia de Eucharistia" (A Igreja vive da Eucaristia).
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http://www.portalanjo.com/cruz/enciclicaeucaristia.htm
Salvar a Igreja de Cristo é uma questão de fé e missão urgente e oportuna para estes decaídos tempos de apostasia (perda da fé) e de desrespeito às coisas sagradas.
- A 14ª CARTA APOSTÓLICA DO SANTO PADRE JOÃO PAULO II, SOBRE A EUCARISTIA: destaca que somente os sacerdotes consagrados (homens, naturalmente), é que estão em condições eclesiais de fato e de direito para ministrar, consagrar e distribuir a Santa Eucaristia aos fiéis cristãos, excluindo portanto, as mulheres, os outros homens comuns e os diáconos (que geralmente são homens casados com outra missão/vocação a cumprir perante Deus junto à sua família). Vale ressaltar que somente os sacerdotes, descendentes da hierarquia espiritual dos Apóstolos são os que receberam o poder e autoridade de Deus para fazer as celebrações litúrgicas da Igreja de Jesus Cristo e principalmente, ministrar os Sacramentos. A ´pessoa comum´ que recebeu somente uma ´autorização de boca ou escrita do bispo local´, não recebeu nenhum poder e autoridade de Deus para ministrar os Sacramentos e realizar as celebrações litúrgicas da Igreja de Cristo. Outra coisa que o Papa insiste e diz que não podem receber a Comunhão Eucarística: as pessoas em pecado mortal, as amasiadas/amigadas/divorciadas, as que vivem juntas sem o vínculo do Sacramento do Matrimônio, e as que não estão devidamente preparadas. Vale esclarecer, que receber ou ministrar o Corpo de Cristo indevidamente e erradamente ofende gravemente a Jesus e se comete um pecado gravíssimo, o sacrilégio; ficando, portanto, a alma do indivíduo sujeita à condenação eterna do Inferno. É mister que se respeite a ordem e as tradições da Igreja de Cristo.
- Observando as instruções papais, a Igreja de Cristo poderá se restabelecer da grave crise de fé que a invade e obscurece no seu interior, podendo ser também libertada do espírito do mal e do mundo que a domina e oprime em suas bases e missão apostólica. Por outro lado, o Pastor sacerdote de Cristo, legalmente constituído, se sentirá mais responsável, valorizado e ambientado em sua missão de levar o alimento espiritual às ´ovelhas/almas´ famintas e sedentas de Jesus, evitando assim, que os ´estranhos e mercenários´ invadam a Mesa Eucarística do Senhor ocupando o lugar do sacerdote, assim como, as possíveis oportunidades de ciúmes e rixas indevidas quanto as funções do sacerdote.
* "Em tudo e sempre, mais reta intenção, mais exatidão, mais pontualidade, mais generosidade no serviço do Senhor e então serás o que o Senhor deseja que tu sejas." Santo Pe. Pio, rogai por nós!
A 14.ª ENCÍCLICA DE JOÃO PAULO II
Católicos são convidados pelo Sumo Pontífice a respeitar a ordem e as tradições da Igreja
18/04/2003
Documento de 78 páginas é uma profunda reflexão sobre a eucaristia com análise de aspectos teológicos e pastorais relacionados ao sacramento
No missa celebrada na Basílica de São Pedro, o papa anunciou a encíclica. (Reuters)
O papa João Paulo II convidou os católicos a respeitar rigorosamente a ordem e as tradições da Igreja Católica na 14.ª encíclica (carta pontifícia) de seu pontificado, publicada ontem.
No texto, o Sumo Pontífice denuncia "os abusos" que são cometidos com a eucaristia. A encíclica de 78 páginas e que tem o título em latim, "Ecclesia de Eucharistia" (A Igreja vive da Eucaristia), é uma profunda reflexão sobre a eucaristia, "o mistério central da fé e da vida cristã", segundo escreveu o papa.
No documento, João Paulo II denuncia "os abusos que não faltaram" desde que entraram em vigor as normas doutrinais, litúrgicas e ecumênicas do Concílio Vaticano II (1962-65), através das quais a Igreja se modernizou.
Comunhão
Na nova encíclica, o papa reitera com energia que só podem receber a comunhão aqueles que se acham em "estado de graça" e que estão excluídos aqueles que "obstinadamente persistem em um manifesto pecado grave", em uma clara alusão aos divorciados que voltam a casar e aos casais que vivem em uma união livre.
O papa recorda que para os católicos "a Eucaristia é um verdadeiro banquete, no qual Cristo se oferece como alimento", e enfatiza que apenas os Sacerdotes têm o direito de celebrar a Missa e dar a Comunhão.
No documento, João Paulo II critica os católicos que participam em missas de outras confissões cristãs e que não respeitam as normas litúrgicas sobre a celebração, e enfatiza que a missa de domingo é obrigatória para os crentes.
Regras específicas
O Vaticano, através de seus ministérios, prepara outro documento com regras específicas sobre os abusos, enquanto o papa enfatizou que quer antes de tudo revitalizar a eucaristia. O texto, traduzido para vários idiomas, foi entregue simbolicamente a todos os sacerdotes do mundo por ocasião da missa de ontem, celebrada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, durante a qual o Sumo Pontífice voltou a pedir aos católicos que se comprometam em obter a paz no mundo.
Através desta nova encíclica, João Paulo II quer recuperar o culto da eucaristia segundo a tradição mais rigorosa, para evitar as interpretações equivocadas, explicaram fontes eclesiásticas. O texto, que tem um caráter principalmente espiritual e doutrinário, é profundamente conservador e denuncia toda e qualquer inovação ecumênica. "Sinto o dever de chamar a atenção para que sejam observadas com grande fidelidade as normas litúrgicas na celebração eucarística", escreveu o chefe da Igreja Católica.
Atualidade
O papa, que no documento faz referência a suas viagens pastorais e "aos altares do mundo", assim como à sua vida pessoal e ao apoio que encontrou na eucaristia, também aborda assuntos da atualidade e do dia-a-dia dos católicos.
"Os cristãos devem se sentir mais do que nunca comprometidos em não descuidar dos deveres da cidadania terrena", escreveu o papa.
O pontífice recordou também que "muitos são os problemas que obscurecem o horizonte de nosso tempo" e pediu que "trabalhem com urgência pela paz", assim como "pela justiça, solidariedade nas relações entre os povos" e a "defesa da vida de sua concepção até seu término natural. Basta pensar na urgência de trabalhar pela paz, oferecer premissas sólidas de justiça e solidariedade nas relações entre os povos. E o que dizer, além disso, das inúmeras contradições de um mundo ´globalizado´, onde os mais fracos, os menores e mais pobres parecem ter muito pouco o que esperar? Nesse mundo é onde deve brilhar a esperança cristã".
O chefe da Igreja Católica, que neste mês completou 83 anos, espera que, com este novo documento, sejam dissipadas as "sombras de doutrina e práticas não aceitáveis" sobre um dos sacramentos mais importantes para os crentes.
Cidade do Vaticano (AFP)
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