14.11.2014 -
O Pontífice hosanado e bajulado por todo o sistema de mídia internacional, e ainda com mais entusiasmo por aqueles comentaristas que estão muito longe de serem chamados católicos (Scalfari – editor do jornal La Repubblica é um exemplo), foi obrigado a engolir sua primeira decepção naquele que é seu terreno favorito, o das relações públicas: ele não ganhou o Prêmio Nobel da Paz (cujo comitê já havia recusado reconhecer os méritos de João Paulo II, não obstante suas iniciativas contra as guerras do Golfo, e também por causa de seus ensinamentos sobre a contracepção). Isso deveria soar como um motivo de alívio; no entanto, não é assim para um homem que se preocupa muito com a construção de seu próprio estilo pessoal e de como esse estilo se refletirá nos meios de comunicação, assim como gestos que estejam em harmonia com o sentimento comum. Tudo indica que ele chegou bem perto de obter o cobiçado prêmio, mas os suecos querem “ver o camelo antes” e esperam que Bergoglio concretize suas promessas de subverter a moral sexual da Igreja. Até agora só acenos, mas isso ele ainda não foi capaz de cumprir.
O segundo aborrecimento, ainda nesse mesmo mês, foi a publicação do livro de Antonio Socci, “Non é Francesco”. Certamente que esse livro não assusta Bergoglio no que diz respeito à parte daquele ensaio que se dedica às minúcias dos procedimentos para demonstrar a nulidade da eleição. Mas a parte da crítica cerrada ao modo de conduzir a barca de Pedro e em particular o exame dos muitos pontos de ruptura com seus predecessores, representa um pesado “J’accuse” que Bergoglio entende que isso já não é mais de competência exclusiva de “franjas isoladas” (mesmo porque Socci nunca foi um tradicionalista). O livro está na categoria de textos sobre religião e é um best-seller na Itália (não obstante o ostracismo das Editoras Paulinas que se recusam a vendê-lo em suas livrarias). Isto nos leva a intuir que nem todos formam o seu juízo só na base do número de deficientes que abraçaram o Papa em seus passeios e eventos.
Mas a verdadeira débâcle (ruína) foi o Sínodo. Do ponto de vista da catequese, foi feito um dano irreparável ao Catolicismo com a publicação daquela primeira Relatio, pois conseguiram passar a mensagem de que agora todos podem fazer o que lhes é cômodo com as bênçãos da Igreja; e, de fato, a política italiana, sempre atenta aos ares que sopram do Vaticano, se encontra agora na urgência de regular as uniões civis entre homossexuais; algo que a bem poucos interessava até o mês passado.
O Cardeal Napier falou de dano irremediável no sentido de que agora os bois já escaparam pela porteira aberta, e qualquer documento magisterial que tente reuni-los novamente no futuro encontrará dificuldade. E assim, sob este ponto de vista, a estratégia subversiva de Bergoglio (o homem que prefere jogar fora milhares de anos de doutrina sem argumentar em um corpo de encíclicas, mas com piadinhas em entrevistas) atingiu seu objetivo.
Tudo isso, no entanto, lhe custou um preço incalculável. O Papa perdeu a confiança do seu ‘parlamento’. Publicamente, abertamente, em alta voz alta, e até mesmo com veemência. E uma vez que, apesar de todo o seu discurso retórico sobre colegialidade e liberdade de expressão, ficou bem claro para todos que ele agiu de modo manipulativo para impor sua agenda, assim como todo mundo também sabe que o primeiro texto da Relatio foi combinado com ele, a revolta sequer respeitou a convenção hipócrita de acusar apenas os executores. Os cardeais acusaram na face, logo a ele, o mandante e não apenas os “capangas”, de ter causado grave dano à Igreja (Cardeal Burke), ou de precisar reler o Catecismo (Arcebispo de Kiev). Alguns, como Müller, Ruini e Burke, ainda evitaram saudá-lo, como foi relatado por todos os jornais de hoje. E, finalmente, como não ver uma indireta dirigida ao Papa, nesta frase de uma das comissões do sínodo (Italicus B): “Nós não estamos à procura de um populismo fácil que a tudo silencia e abafa”… (reação dura do círculo italiano moderado pelo cardeal Bagnasco, com o arcebispo Fisichella como relator: não ao “fácil populismo que tudo abafa”, a Igreja não deve ter medo de “expressar um juízo”, com muitas citações de Ezequiel sobre Deus que pede para que se “advirtam” os “malvados”).
Mas não é só. O erro de Bergoglio foi atacar um tema em particular, a família, que foi a mensagem central daquele Papa que moldou o modo de sentir dos católicos que vivem nos tempos de hoje: João Paulo II. Isso causou uma reação ultrajada que vai muito além, muito mais profundo do que teria acontecido, trocando em miúdos, com os temas do ecumenismo e liturgia.
Se para os afastados e tíbios pode até ser bem vinda uma certa frouxidão moral, para os Católicos militantes (de cujas fileiras saem, evidentemente, os vocacionados e, portanto, aqueles que contam e contarão na Igreja) isso certamente não agrada, principalmente se tal relaxamento custar o preço de terem que renegar tudo o que lhes foi incutido nas últimas décadas.
Permanecem, portanto, ao lado de Francisco só o clero envelhecido, particularmente o clero da Alemanha, que são expressão de uma Igreja em ruínas, sustentada apenas pela enorme riqueza da Kirchensteur (imposto para entidades religiosas). Desta vez, até mesmo os franceses se juntaram aos conservadores e o eixo do Reno, que tanto dano causou no Concílio Vaticano II, já não existe mais. Os sul-americanos (que sempre foram alimentados pela Igreja alemã e, portanto, poluídos há décadas por posições progressistas como a teologia da libertação) também estão com Bergoglio.
Mas os norte-americanos, acostumados à luta política em favor da moral familiar, para não falar da África e da Ásia, muito conservadores sobre estas questões, estão em pé de guerra. Um caso especial é a Polônia, que agora vê Bergoglio como o anti-Wojtyla.
Uma rebelião dessa natureza, não em tom de represália, sugere uma considerável inquietação latente. Sabemos que o Papa Bergoglio, por trás da fachada que mostram na televisão, é humanamente desagradável pelos seus modos tirânicos. Ele próprio confessa que este lado de sua personalidade foi um defeito desde o início de sua carreira como Superior jesuíta.
Até mesmo as exibições de pauperismo do novo Pontífice não deixam de causar constrangimento entre os bispos, forçando-os a ter que fazer demonstrações semelhantes.
Papa Bergoglio perdeu sua aura, não para o mundo secular, onde continua alta sua popularidade e nem provavelmente entre milhares de pessoas comuns que sentem aquela onda de calor até quando alguém lhes diz ‘bom apetite’. Mas não são esses que decidem o caminho da Igreja.
Parte do artigo A Crise “Williamson” do Papa Bergoglio.
Fonte: http://fratresinunum.com - imagens www.rainhamaria.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
LEMBRANDO...
Fica NOVAMENTE o Alerta e a Profecia da Santa Mãe de DEUS, Imaculada Rainha Maria:
Apariçöes de Nossa Senhora: Japäo- A Advertência de Akita.
A aparição foi considerada autêntica, como foram Lourdes, La Salette, Fátima...
Parte da mensagem recebida pela monja Agnes Katsuko Sasagawa:
NOSSA SENHORA DISSE:
"O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais contra cardeais, e bispos contra bispos. Serão desprezados os padres que me veneram e terão opositores em todos os lugares. Haverá vandalismo nas Igrejas e altares. A Igreja estará cercada de asseclas do demônio que conduzirá muitos padres a lhe consagrar a alma e abandonar o serviço do Senhor".
LEMBRANDO TAMBÉM...
São Caetano disse: “Deve-se resistir ao papa que abertamente destrói a Igreja”.
São Tomás de Aquino disse: “Tome nota que se houvesse um perigo para a fé, os subordinados estariam obrigados a reprovar seus prelados, mesmo publicamente.”
São Tomás disse mais: “Surgindo perigo iminente pára a Fé, os Prelados devem ser questionados, mesmo publicamente, pelos seus súbditos. Assim, São Paulo, que estava sujeito a São Pedro, questionou-o publicamente pelo iminente perigo de escândalo em matéria de Fé. E, tal como Santo Agostinho o interpreta na sua Glosa (Ad Galatas 2, 14), ‘São Pedro deu o exemplo a todos os que governam para que, ao desviarem-se do caminho reto, não rejeitem a correcção como inútil, ainda que venha de súbditos’” (Summa Theologiae,Turin/Rome: Marietti, 1948, II-II, q.33, a.4).
Papa Inocêncio III disse: “É necessário obedecer um papa em todas as coisas enquanto não vá contra os costumes universais da Igreja, mas se ele fosse contra os costumes da Igreja, ele não precisa ser seguido”.
"Se um futuro Papa ensinar algo contrário à Fé Católica, não o sigam." - Papa Pio IX, Carta ao Bispo Brizen, citado em "In His Name", E. Christopher Reyes, 2010
Fica evidente que já estamos num "CISMA", e como eu já disse...
Portanto, estimados irmãos em CRISTO, a divisão entre os fiéis (zelosos e obedientes) e os infiéis (apóstatas e rebeldes) começou, e a acomodação, a covardia e a necessidade de agradar aos homens não é fruto do Espírito Santo de DEUS, e sim a coragem e a determinação para sermos fiéis até o fim ao Santo Evangelho de Nosso Senhor JESUS CRISTO e a Sua única e verdadeira Igreja, que eles, em sua cegueira espiritual, insistem em destruir. Contudo, é necessária a nossa fidelidade, mesmo que sejamos perseguidos, ridicularizados e soframos grandes represálias. No entanto, a coroa da glória estará a nossa espera. Pois, ou estamos com a VERDADE, com o DEUS ALTÍSSIMO, ou estamos nas trevas, com o pai da mentira, o rebelde Satanás.
CONFORME JÁ FOI DITO...
Nesses últimos 50 anos, a derrocada foi lenta e gradual, "eles", os Lobos em pele de cordeiro, foram minando e implodindo gradativamente os alicerces da autêntica fé católica, sem deixar muitos vestígios, graças ás grandes doses de hipocrisia que têm se utilizado:
- acabaram com a verdadeira Santa Missa, a missa Tridentina, que elevou aos altares centenas de sacerdotes; e quantos por sua atuação pós-conciliar foram no mínimo beatificados até agora?
- suprimiram as batinas e os hábitos santos;
- banalizaram a sagrada Eucaristia com a comunhão na mão e em pé;
- profanaram esse Santíssimo Sacramento com a instituição de “ministros extraordinários da Eucaristia” que se tornaram ordinários;
- aboliram o uso da patena, fazendo com que os fragmentos da sagrada eucaristia (Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor) caíssem ao chão e fossem pisoteados por seus filhos;
- eliminaram os presbitérios, abarrotando de leigos e leigas os altares;
- fizeram os sacerdotes darem as costas para o Salvador e Redentor da humanidade;
- arrancaram o Trono (Sacrários) com o REI do centro (posição principal) da Sua Casa (igrejas);
- ignoram lúcifer e os demônios, afirmando que eles nunca existiram...(com essa atitude invalidam as santas palavras de JESUS no Evangelho, que afirma claramente a existência deles; também a grande maioria dos bispos, em todo o mundo, não nomeia mais sacerdotes exorcistas em suas dioceses, como seria seu dever; e por quê? Não acreditam!)
- muitos “fecharam” o inferno, dizendo que ele não existe;
- perseguiram as imagens de Nossa Senhora e dos Santos para agradar os adversários da Santa Igreja;
- desaconselharam a oração do Santo Rosário e do terço para não contrariar os cismáticos protestantes e evangélicos;
- inventaram um falso ecumenismo, misturando o sagrado com o demoníaco, mais as modas e novidades do mundo.
- reúnem-se para “orar” com crenças que acreditam ser o mesmo "deus" (Buda, Maomé, etc).
- Agora, por último, querem abolir a palavra PECADO, se fosse possível, da própria condenação da SAGRADA ESCRITURA.
Após todas essas ações apóstatas, profanadoras e hereges, eles de maneira orgulhosa e hipócrita vêm a público afirmar que os católicos conservadores que defendem a tradição da Igreja estão errados!?
Oremos e vigiemos para não cairmos no canto das sereias dominadas por satanás, que buscam sepultar o autêntico catolicismo, com sua doutrina, dogmas e tradição herdados dos apóstolos, mártires, santos doutores e santos papas da Igreja de CRISTO.
São Paulo, o grande Apóstolo, falando aos bispos e clero em Êfeso, Atos 20, 28-30, “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue. Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho. Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos.”
“Os inimigos declarados de Deus e da Igreja devem ser difamados tanto quanto se possa, desde que não se falte à verdade, sendo obra de caridade gritar: 'Eis o lobo!', quando está entre o rebanho ou em qualquer lugar onde seja encontrado.” São Francisco de Sales, Bispo e Doutor da Igreja, Filotea ou Introdução à Vida Devota, parte III, cap. 28)
www.rainhamaria.com.br
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