Jovens Ocidentais alinhados com o mais bárbaro terrorismo islâmico: Porquê?


07.11.2014 -

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Por Alberto Carlos Rosa Ferreira das Neves Cabral

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Portugal - Lisboa, 4 de Setembro de 2014

Escutemos a palavra do Papa Pio XI, em passagens da encíclica “Caritate Christi“, promulgada em 3 de Maio de 1932.

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«Mas nem por isso, diante de tamanha impiedade, de tamanha ruína de todas as mais santas tradições, de tamanho estrago de almas imortais, de tamanha ofensa à Majestade Divina, não podemos deixar, veneráveis irmãos, de desafogar toda a acerba dor que com isso sentimos; não podemos deixar de levantar a nossa voz, e de tomar com toda a energia do nosso coração apostólico, a defesa dos direitos de Deus, conculcados, bem como dos mais sagrados sentimentos do coração humano, que de Deus tem absoluta necessidade. Tanto mais que estas falanges, possuídas de espírito diabólico, não se contentam de vociferar, mas conjugam todas as suas forças para executarem o mais depressa possível os seus nefastos intentos. Ai da Humanidade, se Deus, tão ultrajado pelas Suas criaturas, deixasse, na Sua Justiça, livre curso a essas avalanchas de destruição, e se servisse dela como de flagelo para castigar o mundo!
É pois necessário, veneráveis irmãos, que infatigàvelmente “nos opunhamos como uma muralha em defesa da casa de Israel” (Ez 13,5), unindo também todas as nossas forças numa única e sólida frente compacta, contra as falanges do mal, inimigas de Deus, não menos do Género Humano. Na verdade, nesta luta está em jogo o problema fundamental do Universo, e trata-se da mais importante decisão da liberdade humana: Por Deus ou contra Deus! Esta é a alternativa que mais uma vez deve decidir os destinos da Humanidade: Na política, na economia, na moral, nas ciências, naa artes, no Estado, na sociedade civil e doméstica, no Oriente e no Ocidente, em toda a parte e em tudo, surge este problema como decisivo, pelas consequências que dele derivam. Por isso os próprios corifeus de uma concepção inteiramente naturalista do mundo, vêem sempre reaparecer diante de si a questão da existência de Deus – que julgavam definitivamente suprimida, e são sempre constrangidos a recomeçar a sua discussão.»

Embora desde o fim da Idade Média, a Humanidade venha percorrendo, com uma aceleração cada vez maior, O CAMINHO DO NADA, é por demais evidente, que nos últimos cinquenta anos, extinta a Santa Madre Igreja, como realidade social e cultural, extinta a Fraternidade, QUE FOI DE SÃO PIO X, como corpo de combate, as referências Sobrenaturais apagaram-se, radicalmente, institucionalmente, suicidàriamente.

Porque caminham tantos jovens ocidentais para se aliarem aos nazis islâmicos? Que procuram eles? QUAL É A JUSTIFICAÇÃO ONTOLÓGICA E TEOLÓGICA PARA TAL ABSURDO?

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Esses pobres jovens PROCURAM, AINDA QUE DE UMA FORMA NEGATIVA, AQUILO QUE LHES DEVERIA SER FACULTADO PELA SANTA MADRE IGREJA, NO EXERCÍCIO DA SUA FUNÇÃO SOBRENATURAL. PROCURAM O NECESSÁRIO ALIMENTO ESPIRITUAL DA MÃE IGREJA, PROCURAM O REFRIGÉRIO NAS FONTES IMARCESCÍVEIS DA REVELAÇÃO DIVINA – EM SÍNTESE: PROCURAM PÃO, MAS SÓ ENCONTRARAM ESCORPIÕES, PROCURARAM OS BENS CELESTES, QUE SÃO LUZ DE ETERNIDADE, MAS SÓ ENCONTRARAM AS TREVAS DO INFERNO, AS TREVAS DO REINO DO ANTI-CRISTO, DA SEITA SODOMITA QUE USURPOU O LUGAR SANTO, VOMITANDO O FOGO DO DA ETERNA CONDENAÇÃO. Temos de ter uma piedade imensa, imensa, por estes pobres jovens, vítimas do aborto conciliar.

Efectivamente, são já três as gerações, que não conheceram, pelo menos na adolescência, a verdadeira Santa Madre Igreja; a primeira dessas gerações é a do autor destas linhas; todavia já existe, plenamente adulta, a geração seguinte, a qual não conheceu, ao menos na adolescência, o Magistério e o combate de Monsenhor Lefebvre e Monsenhor de Castro Mayer; existe, já na adolescência, uma terceira geração, nascida numa época em que até o Santo Baptismo pode não ser valido quando administrado na seita anti-cristo.

Donde se infere, que sòmente pessoas com mais de setenta anos conheceram, quando adolescentes, a verdadeira Santa Madre Igreja; ainda que, nas décadas imediatamente anteriores ao concílio, muitos maçons e futuros heresiarcas, já estivessem em postos de comando – Roncalli, Montini e tantos outros. O maldito concílio não nasceu do nada, não foi um acidente, não, como é conhecido, obedeceu a um plano maçonico que data da primeira metade do século XIX.

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Neste quadro conceptual, não nos devemos surpreender, de que assim como muitos jovens (e também menos jovens) tombam irremediàvelmente na toxicodependência, POR VEZES CONSIDERADA COMO UMA EUTANÁSIA DISSIMULADA, numa tentativa desesperada para ministrar sentido à sua vida, OU À SUA MORTE, outros caem no alcoolismo (que também é uma droga), outros imergem na pura e simples criminalidade, e evidentemente que a onda de nazismo islâmico, que constitui UMA FORMA INSTITUCIONALIZADA DE CRIMINALIDADE, tem seduzido também muita juventude, para desespero dos pais, ELES TAMBÉM TENDENCIALMENTE RESPONSÁVEIS PELA (DES)EDUCAÇÃO ANÁRQUICA QUE DERAM AOS FILHOS.

Nunca olvidemos que Metafìsica e Teològicamente, o homem, QUER QUEIRA, QUER NÃO, FOI CRIADO POR DEUS E PARA DEUS, NÃO PODE ESCAPAR A ISSO. É em Deus Nosso Senhor que deve encontrar o fundamento ético Sobrenatural para a sua operação, a qual deve identificá-lo, e fazê-lo participar – pela Graça Santificante, Virtudes Teologais e Morais e Dons do Espírito Santo – na Natureza Divina, na Inteligência Divina, na Caridade Divina.
Portanto, o homem redimido por Nosso Senhor Jesus Cristo, deve tender para o seu Criador e Redentor, com todo o seu ser, com todas as suas faculdades espirituais, elevadas à Ordem Sobrenatural. Mesmo que Deus tivesse deixado o Género Humano numa Ordem puramente Natural, ainda assim, o Criador permaneceria único e absoluto fundamento ético da Humanidade, e alicerce da sua felicidade natural, neste mundo, como no além-túmulo.

Ora se o homem, criado que foi para uma beatitude Sobrenatural e Eterna, DELA É ABSOLUTAMENTE PRIVADO NO QUADRO DE UMA CIVILIZAÇÃO PÓS-CRISTÃ, ENTÃO DEDICARÀ À CRIATURA TUDO AQUILO QUE DEVERIA CONSAGRAR A DEUS. MAS COMO A CRIATURA É CRIATURA, CONTINGENTE, FINITA, CADUCA, ENTÃO O VAZIO DO HOMEM RACIONAL E ESPIRITUAL, CONSTITUIRÁ UMA VERDADEIRO VAZIO DE INFERNO.

Na realidade, existem duas penas no Inferno: a pena do dano, que consiste na privação de Deus, e a pena do sentido, do fogo; no Inferno, os condenados ficarão privados, com dor de certo modo infinita, de Tudo o que constitui o fundamento do seu ser; neste pobre mundo existem muitas distracções e estímulos, que de alguma forma impedem o ímpio de se aperceber da ausência de Deus, mas no além – túmulo, por definição, só Deus Nosso Senhor pode constituir, toda a nossa Verdade, todo o nosso Bem, toda a nossa felicidade Sobrenatural – se Ele falta, tudo, absolutamente tudo, falta.

A pena do Inferno, é a pena do fogo, destinada a punir o apego desordenado à criatura. Neste quadro conceptual se pode fazer uma ideia da situação moral de tantos jovens e de tantas pessoas de idade madura, que nunca conheceram a Santa Mãe Igreja, e mesmo da condição moral das pessoas idosas, que tendo-a conhecido, tendo-a amado, dela foram privadas, por uma seita de energúmenos que a usurpou.

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Embora nos Estados ateus – e todos os Estados ocidentais são ateus, embora o Reino Unido e os Nórdicos sejam nominalmente protestantes – o serviço militar constitua, pelo menos em princípio, uma forma de inocular ideais anti-católicos na juventude; embora a Santa Madre Igreja tenha sempre considerado o serviço militar como algo em que MUITAS VOCAÇÕES SE PERDEM E TODAS SE RESSENTEM, visto constituir um ambiente moral tendencialmente deletério, onde desde sempre soçobraram óptimos rapazes; apesar de tudo isso, em Portugal seria preferível restaurar o serviço militar obrigatório, COM UMA EXTENSÃO APROPRIADA ÀS MOÇAS, QUE ESTÃO MUITO CORROMPIDAS, PROPORCIONALMENTE AO SEU SEXO, ATÉ ESTÃO MAIS CORROMPIDAS DO QUE OS RAPAZES. Militarmente enquadrada, poderia assim a juventude prestar serviços à comunidade, durante dois ou três anos, em vez de se corromper nas discotecas, nas claques, e lugares afins. As asserções produzidas há pouco acerca do serviço militar são juízos de facto, que nada prejudicam a natureza ESSENCIALMENTE NOBRE da profissão militar, tendo na devida conta que o pecado original introduziu no mundo a violência injusta à qual é imperioso responder com a violência justa. Sòmente Nosso Senhor Jesus Cristo constitui a Salvação, o Caminho, a Verdade e a Vida, para todos, e portanto igualmente para a juventude. Esta deve ser tratada com uma tolerância (mas não com liberalismo) especial, com uma afabilidade especial. Na realidade a natureza profunda e objectiva das coisas humanas exige uma maleabilidade de atitudes, conforme o sexo, e confome a idade, para que o enquadramento hierárquico natural dos jovens possa constituir condição extrínseca providencial da sua vida Sobrenatural, da sua amizade com Deus Nosso Senhor, bem como da sua participação da Vida Íntima da Santíssima Trindade, Chave Transcendental de todo o Ser.

Fonte: Pro Roma Mariana  -  imagens  www.rainhamaria.com.br

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