Esta vida é uma viagem. Pena eu estar só de passagem. Publicou estudante dias antes do acidente que o matou em rodovia de SP


29.10.2014 -

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Lateral do ônibus foi arrancada em colisão. Os passageiros que estavam na fileira atingida foram arremessados na rodovia e morreram na hora.

Vítima de tragédia com estudantes publicou 'despedida' em rede social

 Uma foto publicada pelo estudante de Borborema (SP) José Vinicius Anzolin no seu perfil em uma rede social chamou a atenção dos amigos e familiares. A foto foi publicada no domingo (26), um dia antes dele morrer no trágico acidente que matou outras 10 pessoas em Ibitinga (SP), na noite desta segunda-feira (27). "Esta vida é uma viagem. Pena eu estar só de passagem", diz a frase.

“Ele sempre gostou de escrever e usava muitas metáforas sobre tudo o que postava”, diz Kaique da Silva de 15 anos, que também estava no ônibus. Ele conta que escapou por pouco.

“Estava sentado do lado do Zé [Anzolin]. Perto de Araraquara eu dormi e só acordei com o impacto do ônibus. Consegui sair e peguei carona com a mãe de outra amiga até o pronto-socorro. O Zé era um grande amigo”, afirma.

Kaique sofreu apenas escoriações. Na manhã desta terça, ele participou de um grupo de orações em frente à igreja matriz de Borborema. Acompanhado de amigos, eles rezaram e caminharam com botões de rosa nas mãos até o ginásio municipal, local onde as vítimas serão veladas.

"Meu Deus, parece q ele já sabia", comentou uma amiga do jovem. Várias outras pessoas destacaram o fato da publicação ter sido feita poucos dias antes de sua morte, como se ele estivesse "prevendo" o que iria acontecer e que a foto seria sua "despedida".

Os estudantes participavam de uma excursão à capital paulista. Alunos e professores da Escola Estadual Dom Gastão Liberal Pinto saíram de Borborema em três ônibus na manhã de segunda-feira (27) com direção a São Paulo, onde conheceram pontos turísticos da cidade.

No retorno, o ônibus onde ele estava foi atingido por uma carreta na altura do quilômetro 370 da Rodovia Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304), no trecho entre Ibitinga e Borborema.

O impacto foi tão forte que o ônibus teve a lateral arrancada. Os passageiros que estavam na fileira atingida foram arremessados na rodovia e morreram na hora. Depois da colisão, a carreta, que transportava óleo vegetal, pegou fogo e ficou completamente destruída.

Sete estudantes e três professores da escola Dom Gastão morreram no acidente, além da diretora da Escola Municipal Ana Rosa, que acompanhava dois filhos no passeio. Outras 24 pessoas ficaram feridas e foram levadas para as Santas Casas de Ibitinga e Borborema.

VEJA QUEM SÃO AS VÍTIMAS:

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O acidente

Segundo informações da polícia, o ônibus seguia na Rodovia Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304) quando foi atingido por uma carreta que seguia no sentido contrário. O impacto foi tão forte que o ônibus teve a lateral arrancada. Os passageiros foram arremessados na rodovia e morreram na hora.

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Após a batida, a carreta, que transportava óleo vegetal, pegou fogo, que foi controlado duas horas depois pelas equipes do Corpo de Bombeiros.

Fonte: G1

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Nota de www.rainhamaria.com.br

LEMBRANDO...

Artigo de 03.10.2014 -

A Vida Presente é uma Viagem para Eternidade

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Ibit homo in domum aeternitatis suae. Irá o homem à casa de sua eternidade (Ecl 12,5)

Ao considerar que neste mundo tantos malvados vivem na prosperidade, e tantos justos, ao contrário, vivem cheios de tribulações, os próprios pagãos, unicamente com o auxílio da luz natural, reconheceram a verdade de que, existindo Deus, e sendo Ele justíssimo, deve haver outra vida onde os ímpios serão castigados e os bons recompensados.

Ora, o que os pagãos conheceram, seguindo as luzes da razão, confessamo-lo nós, cristãos, também pela luz da fé. “Não temos aqui cidade permanente, mas vamos em busca da que está por vir” (Hb 13,14).

A terra não é nossa pátria, mas apenas lugar de trânsito, por onde passamos para chegar em breve à casa da eternidade (Ecl 12,5). Assim, meu leitor, a casa em que moras não é tua própria casa, é uma hospedaria que bem cedo, e quando menos o pensas, terás que deixar; e os primeiros a expulsar-te dela, quando vier a morte, serão teus parentes e amigos… Qual será, pois, tua verdadeira casa? Uma cova será a morada do teu corpo até ao dia do juízo, e tua alma irá à casa da eternidade, ao céu, ou ao inferno. Por isso, nos diz Santo Agostinho: “És hóspede que passa e vê”. Néscio seria o viajante que, tendo de visitar de passagem um país, quisesse empregar ali todo o seu patrimônio na compra de imóveis, que ao cabo de poucos dias teria de abandonar. Considera, por conseguinte, diz o Santo, que estás de passagem neste mundo, e não ponhas teu afeto naquilo que vês. Vê e passa, e procura uma boa morada, onde para sempre poderás viver.

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Feliz de ti se te salvas!… Quão formosa a glória!… Os palácios mais suntuosos dos reis são como choças em comparação à cidade celeste, única que se pode chamar Cidade de perfeita formosura (Lm 2,15). Ali não haverá nada que desejar. Vivereis na gozosa companhia dos Santos, da divina Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, e sem recear nenhum mal. Vivereis, em suma, abismados num mar de alegrias, de contínua beatitude, que, durará sempre (Is 35,10).

E esta alegria será tão grande perfeita, que por toda a eternidade e em cada instante parecerá sempre nova… Se, ao contrário, te condenares, desgraçado de ti! Sentir-te-ás submerso num mar de fogo e de tormentos, desesperado, abandonado de todos e privado de teu Deus… E por quanto tempo?…

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Acaso ao terem decorrido cem anos ou mil, tua pena estará cumprida? Oh, nunca acabará!… Passarão mil milhões de anos e de séculos e o inferno que sofreres estará começando!… Que é um milhar de anos em comparação da eternidade? Menos que um dia já passado… (Sl 89,4) Queres saber agora qual será tua habitação na eternidade?… Será a que mereceres; a que fabricas tu mesmo com tuas obras.

AFETOS E SÚPLICAS

Eis aí Senhor, a morada que mereci pelo meu procedimento: o cárcere do inferno, onde devia estar depois que cometi o primeiro pecado mortal, gemendo abandonado por vós e sem esperança de poder tornar a vos amar!… Bendita seja para sempre vossa misericórdia, porque esperou por mim e me deu tempo de remediar as faltas! Bendito seja para sempre o sangue de Jesus Cristo, que me mereceu essa misericórdia!… Não quero, meu Deus, abusar mais de vossa paciência.

Arrependo-me de todo o coração de vos ter ofendido, não tanto por ter merecido o inferno, como por ter ultrajado vossa infinita bondade.

Nunca mais, meu Deus, nunca mais. Antes morrer que tornar a vos ofender. Se estivesse já no inferno, ó meu Sumo Bem, não poderia já amar-vos, nem vós poderíeis amar-me. Amo-vos, Senhor, e quero ser por vós amado. Bem sei que não o mereço; mas o merece Jesus Cristo, que se sacrificou na cruz para que pudésseis perdoar e amar.

Por amor de vosso divino Filho, dai-me, pois, ó Pai Eterno, a graça de sempre vos amar de todo o coração… Amo-vos, meu Pai, que me destes o vosso Filho Jesus. Amo-vos, Filho de Deus, que morrestes por mim. Amo-vos, ó Mãe de Jesus Cristo, que pela vossa intercessão me alcançastes tempo de penitência. Alcançai-me agora, ó Senhora minha, a dor de meus pecados, o amor para com Deus e a santa perseverança.

Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com   -   imagens  www.rainhamaria.com.br

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Nota final de www.rainhamaria.com.br

Santo Afonso de Ligório: E se hoje for o último dia?

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“Ninguém ignora que deve morrer; mas o mal está em que muitos veem a morte a tamanha distância que a perdem de vista. Mesmo os anciãos mais decrépitos e as pessoas mais enfermas não deixam de alimentar a ilusão de que hão de viver mais três ou quatro anos. Eu, porém, digo o contrário: Devemos considerar quantas mortes repentinas vemos em nossos dias. Uns morrem caminhando, outros sentados, outros dormindo em seu leito. É certo que nenhum deles julgava morrer tão subitamente, no dia em que morreu. Afirmo, ademais, que de quantos no decorrer deste ano morreram em sua própria cama, e não de repente, nenhum deles imaginava que devia acabar sua vida neste ano. São poucas as mortes que não chegam inesperadas.”

“Assim, pois, cristão, quando o demônio te provoca a pecar, pretextando que amanhã confessarás, dize-lhe: Quem sabe se não será hoje o último dia da minha vida? Se esta hora, se este momento, em que me apartasse de Deus, fosse o último para mim, de modo que já não restasse tempo para reparar a falta, que seria de mim na eternidade? Quantos pobres pecadores tiveram a infelicidade de ser surpreendidos pela morte ao recrearem-se com manjares intoxicados e foram precipitados no inferno? “Assim como os peixes caem no anzol, assim são colhidos os homens pela morte num momento ruim”. (Ecl 9, 12). O momento ruim é exatamente aquele em que o pecador ofende a Deus.”

“Diz o demônio que tal desgraça não nos há de suceder; mas é preciso responder-lhe: E se suceder, que será de mim por toda a eternidade?”

- Santo Afonso de Ligório
Preparação para a morte, consideração V, ponto I

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