21.10.2014 -
O presidente da ANA (Agência Nacional de Águas), Vicente Andreu, afirmou nesta terça-feira (21) que, se não chover a média nos próximos meses, a Sabesp vai tirar água do "lodo".
Em uma audiência na Assembleia Legislativa de São Paulo, Andreu afirmou que a parcela da segunda cota do volume morto garantirá água até março de 2015. Segundo ele, não é possível retirar uma terceira cota da reserva técnica. "Eu acredito que tecnicamente será inviável. Do ponto de vista ambiental, essa água terá problema. Se a crise se acentuar é bom que a população saiba que não haverá alternativa a não ser ir no lodo [captar água] ", afirmou Andreu.
De acordo com o presidente da ANA, houve uma "quebra de confiança" entre a agência e o governo do Estado, que, segundo ele, não ouviu a opinião e alternativas propostas desde o começo da crise hídrica no começo do ano. "O que nos temos é uma quebra de confiança porque o secretário do Estado [Mauro Acre] assume um compromisso com o presidente da ANA, faz um acordo, você espera o tempo passar e no momento de você cumprir aquela obrigação ele diz que o acordo não foi assumido. Não tem sentido negociar com alguém que não cumpre seus compromissos, o que é o caso do secretário Mauro Arce", disse.Por conta de desentendimentos, a ANA e o governo do Estado fez com que a agência saísse do grupo de gerenciamento da crise do Cantareira, que havia sido montado para buscar alternativas para solucionar a crise hídrica.
Para Andreu, as medidas paliativas deveriam ser tomadas enquanto havia água nos reservatórios. A solução para ele deveria ser o de controlar desde o começo da crise a vazão conforme a entrada de águas no sistema, o que não foi feito. "Agora, a quantidade de água que nós temos nos reservatórios é tão pequena que qualquer problema que a gente venha a ter no futuro, a Sabesp não terá controle sobre o sistema de distribuição de água. Portanto, as medidas restritivas tem que ser feitas quando você tem condição de atuar e não quando você perde o controle absoluto", disse.De acordo com o presidente da ANA, não há alternativa a não ser reduzir o consumo do sistema.
O governo do Estado tem como alternativa a captação de água do sistema São Lourenço, mas a obra, segundo Andreu, só entregaria água à região da Grande São Paulo dentro de dois anos, o que é muito tempo para solucionar a crise. O presidente da ANA também criticou a retirada de água do segundo volume morto do sistema, mesmo antes da autorização da agência. "Constatamos em uma vistoria que o volume do Atibainha [represa] estava centímetros mais baixo na régua. No dia seguinte eles retiraram a régua e os técnicos não conseguiram fazer a medição", afirmou.O sistema Cantareira opera nesta terça com 3,3% de sua capacidade, de acordo com dados da Sabesp. Procurada nesta tarde, a Sabesp ainda não se manifestou sobre o assunto.
Fonte: TN online
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
A maior seca acontece no coração dos homens e reflete nas fontes de água da Terra.
Diz na Sagrada Escritura:
"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)
"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo. E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)
"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!" (Apocalipse 6, 5-6)
"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)
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