14.10.2014 -
Uma jovem americana de 29 anos com câncer em estado terminal anunciou que dará fim à sua vida em 1º de novembro.
Durante um ano, Brittany Maynard sofreu fortes dores de cabeça, até ouvir dos médicos, em janeiro passado, que tinha câncer no cérebro.
Apesar de ter recebido tratamento durante meses, sua saúde continua a piorar. Por isso, ela decidiu seguir um caminho diferente.
"Depois de meses de pesquisas, minha família e eu chegamos a uma conclusão dolorosa: não existe um tratamento que possa salvar minha vida, e os tratamentos que me foram recomendados destruiriam o tempo que me resta", ela disse em um artigo que escreveu para o site da emissora CNN.
Maynard disse que, conforme seu câncer for piorando, ela pode vir a sentir dores terríveis, que mesmo as drogas mais fortes talvez não sejam capazes de aliviar.
"Posso desenvolver resistência à morfina e sofrer mudanças de personalidade, além de perdas verbais, cognitivas e motoras", afirmou.
"E, como o resto do meu corpo é jovem e saudável, posso vir a sobreviver fisicamente por um longo período, mesmo que o câncer já tenha destruído minha mente. Provavelmente, passaria semanas ou até meses sofrendo no hospital. E minha família teria de assistir a isso."
Permissão para morrer
Maynard e seu marido se mudaram da Califórnia para o Estado do Oregon --um entre cinco Estados americanos onde o suicídio com assistência de médicos é permitido.
Após se estabelecer como residente no local, ela teve de provar que tem menos de seis meses de vida.
Agora, a paciente possui uma receita médica para as drogas que usará para morrer.
Em seu artigo, ela escreveu que pretende tomá-las no dia 1º de novembro, dois dias após o aniversário de seu marido.
Maynard compartilhou sua experiência com a entidade sem fins lucrativos Compassion & Choices, que faz pressão por uma legislação que legalize a eutanásia.
Ela também lançou uma campanha na mídia onde explica a situação junto com sua família. A campanha inclui um vídeo publicado no YouTube.
Em um determinado momento do vídeo, Maynard é vista abrindo a bolsa e retirando dois vidros que, presume-se, conteriam medicamentos para dar fim à sua vida.
"Quando eu precisar, sei que estão aqui", ela diz para a câmera.
O vídeo foi visto mais de 5,6 milhões de vezes.
Ela diz que se sente aliviada sabendo que tem a opção de morrer "nos próprios termos" e quer que outros na mesma situação tenham acesso a esta alternativa.
A campanha de Maynard reacende a polêmica sobre a moralidade do suicídio auxiliado por médicos e a perspectiva de que haja mais legalizações da prática nos Estados Unidos.
"Talvez Maynard não leve seu plano a cabo no dia 1º de novembro. Estatisticamente, a maioria dos que obtêm medicamentos para dar fim à própria vida não os utiliza, embora quase todos relatem sentir-se tranquilos sabendo que têm os comprimidos em mãos", escreve Meghan Dawn no jornal Los Angeles Times.
"Mas como ela compartilhou sua decisão com o mundo, seu legado será uma contribuição crucial para discussão a respeito de como vivemos - e morremos".
O especialista em bioética Arthur Caplan diz que a história de Maynard tem o potencial de mudar a forma como muitas pessoas, particularmente os mais jovens, vêem a questão.
"Uma geração inteira está agora olhando para Brittany e se perguntando por que seus Estados não permitem que médicos receitem doses letais de drogas para quem está morrendo", Caplan escreveu para a BBC News.
"Brittany está tendo e terá um grande impacto sobre o movimento para que medidas sejam apresentadas a eleitores e legisladores".
Capla acredita que opiniões em torno da questão do suicídio assistido podem mudar rapidamente, da mesma forma como mudaram em relação ao casamento entre homossexuais.
Reações
O blogueiro Matt Walsh escreveu na revista americana The Blaze que Maynard é "uma porta-voz muito convincente em prol do suicídio".
No entanto, ele afirma estar preocupado com a reação que ela despertou na imprensa e nas mídias sociais, onde foi unanimemente elogiada por sua coragem e postura.
"Fico aterrorizado ao pensar que meus filhos crescerão em uma cultura que venera abertamente o suicídio, com tanta paixão", ele escreve.
"Se você está dizendo que é digno e corajoso que uma paciente com câncer se mate, o que você está dizendo aos pacientes que não se matam?", indaga o jornalista.
Várias pessoas com doenças em fase terminal se pronunciaram sobre o assunto, oferecendo uma posição crítica em relação à decisão de Maynard.
"O aspecto mais difícil de um diagnóstico terminal é não saber quando se morrerá", escreve Maggie Karner, que também recebeu um diagnóstico de câncer agressivo no cérebro.
Mas Karmer diz que políticas públicas em relação ao suicídio auxiliado por médicos não deveriam ser centradas em casos extremos, como o seu e o de Maynard.
O poder (de determinar) vida e morte deve permanecer nas mãos de Deus, ela escreve.
Outra paciente, Kara Tippetts, que publicou um livro e tem um blog onde narra sua experiência com um câncer de mama em estado terminal, escreveu uma carta aberta a Maynard pedindo que ela reconsidere sua decisão.
"O sofrimento não é a ausência do bem, não é a ausência da beleza, mas talvez possa ser o lugar onde a beleza verdadeira possa ser conhecida", ela escreve.
"Contaram uma mentira para você, uma horrível mentira ao dizerem que a sua morte não será bonita, que o sofrimento será grande demais".
Ela diz que médicos que receitam remédios para pôr fim à vida de pacientes estão dando as costas ao juramento de Hipócrates, um juramentop solene feito por médicos em suas cerimônias de formatura.
Um dos trechos do juramento diz: "Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém".
Tippetts conclui: "Serei parceira do meu médico na minha morte, será uma jornada bela e dolorosa para nós todos. Mas, ouça-me - não é um engano - a beleza nos encontrará naquele último respirar".
Segundo registros, 1.173 pessoas já se valeram do Death with Dignity Act (Ato pela Morte com Dignidade) para solicitar receitas de drogas letais no Estado do Oregon.
Deste total, 752 pacientes usaram medicamentos para morrer.
Maynard diz que planeja gravar um depoimento em vídeo para os legisladores da Califórnia, que nesse momento discutem uma lei similar para regulamentar o suicídio com auxílio médico.
Se tudo seguir conforme seus planos, há grandes chances de que sua mensagem seja entregue aos legisladores postumamente.
Fonte: UOL noticias saúde
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Nota de www.rainhamaria.com.br
VAMOS LEMBRAR 2 ARTIGOS NOVAMENTE...
1) Artigo Publicado em 01.10.2014
À beira da morte, padre e teólogo da autodemolição da Igreja, defende a eutanásia.
O teólogo suíço Hans Küng estudou teologia e filosofia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roi. Foi ordenado sacerdote em 1954.
Em 1960, Küng foi nomeado professor de teologia na Universidade Eberhard Karls em Tübingen, Alemanha. Juntamente com o seu colega Joseph Ratzinger (futuro Papa Bento XVI), foi apontado como perito pelo Papa João XXIII como consultor teológico para o Concílio Vaticano II.
Após ter consagrado sua vida a elaborar uma teologia “progressista” que justifica a “autodemolição” da Igreja e a sinistra entrada da “fumaça de Satanás” no templo sagrado, segundo afirmou Paulo VI, o teólogo suíço Hans Kung se prepara para comparecer diante de Deus, informou a agência “Infocatho” da Bélgica.
Na teologia de Kung, adotada por artífices do “pós-concílio”, essa transcendental passagem não tem maior importância. O inferno não existe, Deus não pune, não há pecado, exceto nas desigualdades sociais e na “alienação” existentes na Igreja. Mas ele é um grande pregador contra dita “alienação” e desigualdade!
A hora chega para todos e o teólogo Kung, um dos grandes elucubradores do Vaticano II, está hospitalizado em fase terminal. Ele acaba de superar felizmente uma fase clínica que parecia ser a final.
Diante dessa perspectiva inelutável, ele preparou um livro que deve aparecer com o título “Morrer feliz?”
No posfácio, ele reafirma seu apoio ao falso “direito de escolher a morte” e ao iníquo “suicídio assistido”, condenado pelo Mandamento “Não matarás”.
Hans Kung tem 86 anos e sofre de Parkinson. “Ninguém deveria suportar o sofrimento insuportável como se este fosse enviado por Deus”, escreve em seu derradeiro livro.
Entretanto, foi o que fez Nosso Senhor Jesus Cristo padecendo as inenarráveis dores da Paixão para nos remir, tendo aceitado no alto do Gólgota todas as dores que Deus Pai lhe enviou. Foi o que fizeram as legiões de santos e almas seguidoras de Cristo.
Pode o discípulo ser mais que o Mestre, não seguir o divino exemplo através do sofrimento que Deus lhe envia?
Para Hans Kung todos somos iguais e não há nem discípulo nem mestre. É o povo que decide democraticamente. E Kung dá a entender que teria o direito de escolher o suicídio.
Em outras ocasiões ainda, o teólogo da revolução na Igreja defendeu que diante de Deus cada um tem o direito de decidir sobre sua vida e sua morte. Como se a vontade do Criador e Supremo Juiz da vida e da morte não devesse ser obedecida como suprema.
Essa posição de Kung colidiu sempre com a Igreja. Mas ele mesmo contribuiu para desenvolver como um câncer as tendências que hoje coonestam todas as formas de imoralidade, inclusive o suicídio.
E também para uma espécie de suicídio coletivo da Igreja Católica – que, aliás, Deus nunca permitirá! Mas a ideia grassa nas fileiras da revolução eclesiástica que se infiltrou até nas fileiras sagradas da Hierarquia!
Fonte: Blog Luz de Cristo
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LEMBRANDO...
2) Artigo de 15.09.2014
Religiosos do Fim dos Tempos: Freira suíça prega a eutanásia e Bispos dialogam com ela.
Sóror Marie-Rose Genoud (foto abaixo), religiosa ursulina do cantão de Valais, na Suíça, já era bem conhecida pelo seu ativismo em favor de imigrantes ingressados ilegalmente. Agora deu mais um passo, declarando-se favorável à eutanásia, disfarçada em “suicídio assistido”, informou a revista francesa La Vie.
Em entrevista à revista semanal Schweiz am Sonntag, a religiosa suíça apoiou todas as pessoas que “com pleno conhecimento de causa, escolhem pôr fim à sua vida”, suicídio gravemente proibido pelo V Mandamento da Lei de Deus.
Ela justificou sua imoral posição com a frase “Deus está pela liberdade”. Segundo a religiosa de 75 anos, as associações que promovem o suicídio “assistido” atendem a um desejo “legítimo” da população.
Dom Norbert Brunner, bispo de Sion, lembrou que o ensinamento da Igreja Católica é muito claro contra o “suicídio assistido” e que Sóror Marie-Rose Genoud não o obedecia.
Mas o bispo prometeu que dialogaria com a freira e “procederia a um intercâmbio de ideias, mas não aplicaria eventuais sanções”.
A Conferência Episcopal Suíça (CES), através de seu porta-voz Simon Spengler, aproveitou a oportunidade para defender “que um debate é necessário, inclusive no interior da Igreja”, sobre temas que estão fora de discussão há séculos.
Essa posição dialogante rendeu copiosos dividendos à contestação subversiva da freira que não quer seguir os Mandamentos da Lei de Deus.
Fonte: http://ipco.org.br
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Nota final de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Quando neste exemplo acima, uma freira declara-se favorável à eutanásia, dizendo que aprova e apoia todas as pessoas, que com pleno conhecimento de causa, escolhem por fim à sua vida, através do suicídio gravemente proibido pelo V Mandamento da Lei de Deus, e...
Uma religiosa de 75 anos, que ainda diz: "Deus está pela libertade".
VAMOS LEMBRAR O SEGUINTE:
Audiência do Papa João Paulo II, no dia 19 de agosto de 1998
"O homem criado à imagem de Deus, recebeu o mandamento de dominar a terra com tudo o que ela contém e governar o mundo na justiça e na santidade e, reconhecendo Deus como Criador universal, orientar-se a si e ao universo para Ele; de maneira que, estando todas as coisas sujeitas ao homem, seja glorificado em toda a terra o nome de Deus.
Para que se realize o desígnio divino, o homem deve usar a sua liberdade em sintonia com a vontade de Deus e vencer a desordem introduzida pelo pecado na sua vida e no mundo. Este dúplice empreendimento não pode acontecer sem o dom do Espírito Santo. Ressaltam-no com vigor os profetas do Antigo Testamento. Assim o profeta Ezequiel: "Dar-vos-ei um coração novo e introduzirei em vós um espírito novo: arrancarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de carne. Dentro de vós porei o Meu espírito, fazendo com que sigais as Minhas leis e obedeçais os Meus preceitos… Sereis o Meu povo e Eu serei o vosso Deus". (36, 26-28).
Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus, são filhos de Deus (Rm 8,14). Com estas palavras, o Apóstolo Paulo introduz o tema do caminho da humanidade em direção ao cumprimento dos planos de Deus. Para que este desígnio divino se realize, o homem deve fazer uso da sua liberdade, conformando-a com a vontade de Deus".
João Paulo II, na encíclica Evangelium vitae: “A decisão deliberada de privar um ser humano inocente da sua vida é sempre má do ponto de vista moral, e nunca pode ser lícita nem como fim, nem como meio para um fim bom. (EV, 57).
Isso não impede que algumas formas de eutanásia sejam mais ou menos graves que outras. João Paulo II distingue também vários graus de gravidade (EV, 66).
A primeira forma de eutanásia é a que resulta de uma falsa piedade. Neste caso, suprime-se a vida do doente com o objetivo de poupá-lo de mais sofrimento. No entanto, para a Igreja, a verdadeira compaixão, de fato, torna solidário com a dor alheia, não suprime aquele de quem não se pode suportar o sofrimento”.
A decisão da eutanásia torna-se mais grave quando se configura como um homicídio, que os outros praticam sobre uma pessoa que não a pediu de modo algum nem deu nunca qualquer consentimento para ela.”
Finalmente, “atinge-se o cúmulo do arbítrio e da injustiça quando alguns, médicos ou legisladores, se arrogam o poder de decidir quem deve viver e quem deve morrer”.
A liberdade de escolha do paciente não justifica a eutanásia. Segundo alguns promotores da eutanásia, esta poderia se justificar pelo “princípio de autonomia” do sujeito, que teria direito de dispor, de maneira absoluta, da sua própria vida. Para rejeitar esse direito, a Igreja se baseia no valor inalienável e sagrado de toda vida humana.
Segundo este princípio, assim como haveria um “direito ao suicídio”, existiria também um “direito ao suicídio assistido”. A Igreja não reconhece nenhum destes supostos direitos.
Seu ensinamento recordou isso muitas vezes: “A morte voluntária ou suicídio, portanto, é tão inaceitável como o homicídio: porque tal ato da parte do homem constitui uma recusa da soberania de Deus e do seu desígnio de amor".
Diz na Sagrada Escritura:
"Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos". (Mateus 19,17)
"Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe". (Marcos 10,19)
Nos Dez Mandamentos, encontramos um que diz: “Não matarás”. (Ex 20,13)
É certo que a expressão negativa enfática de não matar se refere às mais variadas formas que levam à morte. Dentre elas, lembramos do assassinato, da eutanásia e do aborto. O suicídio também é considerado como a quebra desse mandamento, tendo em vista que significa autodestruição, ou negação da própria vida. O termo se origina do latim sui, que quer dizer a si mesmo, e caedere que significa cortar, matar.
Diz ainda na Sagrada Escritura:
"Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será". (São Mateus 24,21)
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