11.10.2014 - O baixo nível de água no Rio São Francisco tem dificultado a travessia de balsa, principal meio de ligação com o noroeste de Minas Gerais. A Prefeitura de São Francisco iniciou há cerca de um mês uma obra de aterro em um ponto seco no rio, para assim mudar o ponto de embarque da balsa em um lugar onde o nível de água é mais profundo. Mas, após denúncias, a obra foi embargada pela Polícia Militar de Meio Ambiente.
Prefeitura de São Francisco iria fazer um cascalhamento para aproveitar leito do rio e mudar o ponto de embarque da balsa.
De acordo com o governo municipal, com a seca, a praia do rio aumentou cerca de 400 metros e assim o percurso da balsa diminuiria em até 60% se fosse feita tal alteração. Assim, segundo o prefeito Luiz Rocha, a medida foi tomada para dar segurança aos veículos que trafegam por meio da balsa. Ele alega não haver irregularidades no serviço.
“Na verdade, não é que seja ilegal, pois procuramos os órgãos competentes e todos não declinaram a competência. E por ser a única opção para que o tráfego não fosse interrompido definitivamente, iniciamos este trabalho. Houve a denúncia à Polícia Militar, que veio e parou a obra”, diz.
Segundo o ambientalista Eduardo Gomes, em caso de emergência é possível conseguir licenças para utilizar o recuo do rio. “Este impacto no rio sempre acontece. O leito do rio acompanha o curso da água. Essa obra seria emergencial, de utilidade pública, mas é necessário que tenha as licenças necessárias para a realização do serviço”, afirma.
No mês de agosto deste ano, por determinação da Marinha, o serviço foi interrompido e só foi liberado 20 dias depois, após a abertura de um canal para facilitar o tráfego. Mas de acordo com o gerente da balsa, João Lourenço Souza de Oliveira, o canal possui cerca de 2,5 metros de profundidade, pelo menos um metro a mais que o necessário para a travessia.
O problema, segundo ele, é que em alguns pontos a balsa pode encalhar. “Não sabemos mais até quando será possível atravessar. Certamente vamos ter de parar com o serviço se continuar do jeito que está”, afirma.
De acordo com a Polícia Militar de Meio Ambiente, um Boletim de Ocorrência foi registrado e encaminhado para o Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Até o fim da tarde desta sexta-feira (10), a Agência Nacional das Águas (ANA) e o MP não se pronunciaram sobre a regularidade da obra.
Paralisação
Neste período de paralisação da balsa, a entrega de alimentos ficou comprometida. “Pintópolis ficou desabastecida e os produtos que chegavam estavam inflacionados por causa do transporte. A sensação que nos dá é de total impotência, pois não temos como promover serviços básicos se somos extremamente dependentes desta travessia”, afirma o prefeito Arguinel Paixão Souza Pinto.
No antigo ponto de embarque da balsa, a água recuou cerca de 400 metros no leito do rio.
A paralisação atrapalha a ligação direto a seis municípios da região, afetando cerca de 100 mil pessoas. “Atravesso aqui duas vezes por dia. Sempre que a balsa para, atrapalha todo mundo, pois a vida nossa é isso aqui. Nós ficamos impedidos de consultarmos em outro município, além de não conseguirmos vender nossas mercadorias nestas cidades”, afirma o produtor rural Ednalvo Teixeira Lima.
Para o prefeito de Chapada Gaúcha, Vicente Gonçalves de Almeida, a solução definitiva para o problema seria a construção de uma ponte no Rio São Francisco. “A construção da ponte vai economizar em 420 quilômetros no escoamento de nossa produção de grãos, de soja e capim, além de interligar o norte de Minas com o noroeste e também a capital Federal.
Fonte: G1
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
A maior seca acontece no coração dos homens e reflete nas fontes de água da Terra.
Diz na Sagrada Escritura:
"Muito tempo guardei o silêncio, permaneci mudo e me contive. Mas agora grito, como mulher nas dores do parto; minha respiração se precipita.
Vou devastar montanhas e colinas, secar toda a vegetação, transformar os cursos de água em terras áridas, e fazer secar os tanques". (Isaias 42)
"O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo. E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepender-se e dar-lhe glória". (Apocalipse 16, 8 -9)
"Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro animal clamar: Vem! E vi aparecer um cavalo preto. Seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi então como que uma voz clamar no meio dos quatro Animais: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário; mas não danifiques o azeite e o vinho!" (Apocalipse 6, 5-6)
"Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz". (Apocalipse 12, 2)
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