08.10.2014 -
O pior surto de ebola já registrado matou 3.879 pessoas em um total de 8.033 casos até 5 de outubro, e não há nenhuma evidência de que a epidemia está sendo mantida sob controle na África Ocidental, informou a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quarta-feira (8).
Em um relatório divulgado hoje, a organização destacou a falta de capacidade dos países mais afetados pela doença em lutar contra a epidemia.
Libéria e Serra Leoa, os dois mais atingidos pelo ebola, possuem, respectivamente, apenas 21% e 26% dos leitos que necessitam para tratar os doentes. A OMS alertou os países vizinhos para se prepararem já que o ebola deve se espalhar ainda mais através das fronteiras.
No relatório sobre o plano de resposta contra o ebola, publicado duas vezes por semana, a OMS adverte que "a tendência de agravamento da situação continua".
"A situação em Guiné, Libéria e Serra Leoa continua a se deteriorar, com uma transmissão ampla e persistente do vírus do ebola", assinalou a organização.
Além disso, as dificuldades para coletar dados confiáveis na Libéria continuam, e, por isso, a OMS considera que o suposto arrefecimento no ritmo de aumento de casos não é verdadeiro.
Pelo contrário, isso "reflete a deterioração na capacidade dos que estão tentando responder (à epidemia) no terreno para registrar dados epidemiológicos exatos", apontou.
A crise se agrava
Nesta semana, os coveiros de Freetown, capital de Serra Leoa, anunciaram uma greve que deverá afetar a retirada dos corpos das vítimas da doença.
De acordo com as lideranças da categoria, os salários dos coveiros que trabalham para o governo federal não estão em dia. Caso a greve seja confirmada, os bairros da periferia da capital deverão ser os mais afetados.
A organização MSF (Médicos Sem Fronteira), que está lutando contra a doença na África, recusou recentemente o dinheiro doado pelo governo da Austrália e divulgou um comunicado oficial pedindo que os governos enviem apoio pessoal, afirmando que até mesmo uma dúzia de pessoas capacitadas poderiam salvar milhares de vidas.
A instituição alega que não tem capacidade de combater o surto sozinha. "Estamos recusando gente nas nossas clínicas, que operam há semanas acima da sua capacidade", diz.
Fonte: R7 noticias
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Nota de www.rainamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares". (São Mateus 24, 7)
"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Apocalipse 6, 8)
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