05.10.2014 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Eis porque o Concílio Vaticano I definiu: “O Espírito Santo não foi prometido aos sucessores de São Pedro para que estes, sob a revelação do mesmo, pregassem uma nova doutrina, mas para que, com sua assistência, CONSERVASSEM SANTAMENTE e expusessem fielmente o depósito da Fé, ou seja, a revelação herdada dos Apóstolos”. (D. 3070).
A Missa nova foi feita por uma comissão de que faziam parte seis pastores protestantes, e foi impregnada do espírito do Concílio Vaticano II, isto é, um espírito ecumênico de aceitação de todas as religiões, de adaptação ao mundo moderno.
No dia 10 de abril de 1970, Paulo VI recebeu a comissão que elaborava o novo “Ordo Missae”. Nesta audiência, o Pontífice deixou-se fotografar ao lado dos observadores das “Comunidades eclesiais não católicas” que participaram da referida Comissão (os pastores protestantes: Dr Georges, Côn. Jasper, Dr. Sephard, Dr. Konneth, Dr. Smith, Fr. Max Thurian). A fotografia foi publicada na Revista “Notitiae”, da Sagrada Congregação para o Culto Divino, nº 54, maio de 1970. Na oportunidade, o Papa dirigiu aos presentes uma Alocução em que agradece sua colaboração: “Nós temos de agradecer-vos muito vivamente (…). O que vos era pedido, não era fácil com efeito (…): redigir de uma maneira nova textos litúrgicos provados por um longo uso, ou estabelecer fórmulas inteiramente novas” (cfr.“ La Documentation Catholique, 3-5-70. nº 1562, 52º ano, T. LXVII). (Extraído do Livro: A Missa Nova: um caso de consciência)
A intervenção ativa destes pastores protestantes observadores é afirmada por declarações de Monsenhor Baum, encarregado dos assuntos ecumênicos da Conferência Episcopal Americana: “Eles não estiveram como simples observadores, mas como consultores, e participaram plenamente das discussões sobre a renovação litúrgica católica. Não faria muito sentido caso se contentassem em ouvir, mas eles puderam contribuir”. (Detroit News, 27 de junho de 1967)
Ademais, como afirmou o consevador Bispo Lefebvre, por que os protestantes teriam sido convidados para a Comissão da Reforma Litúrgica senão para que dissessem “Se estavam satisfeitos ou não, ou se havia alguma coisa que lhes não agradava".
A Missa Nova é a mesma Missa de sempre?
É melhor deixar responder a isto a próprio Monsenhor Aníbal Bugnini, então secretário da Congregação do Culto Divino, o grande mentor da Missa Nova: “Não se trata apenas de retoques numa obra de grande valor, mas às vezes é preciso dar estruturas novas a ritos inteiros. Trata-se de uma RESTAURAÇÃO FUNDAMENTAL, eu diria quase uma MUDANÇA TOTAL e, para certos pontos, de uma verdadeira NOVA CRIAÇÃO” (Doc. Cat. n.º 1493, 7/5/1967). Por estas palavras se vê que a Missa Nova já não é a mesma Missa Tradicional.
Aliás, se é a mesma coisa, então por que criticar e até perseguir os que querem ser fiéis à Missa Tradicional?
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Por que NÃO a Nova Missa?
- Baseado nas sessenta razões expostas por 25 padres diocesanos da diocese de Campos, Brasil.
A Missa Tradicional
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A Missa Nova
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2.000 anos de uso venerável – provada e verdadeira
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“Fabricada” em 1969; - experimental
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Claramente um sacrifício – um altar, um sacerdote
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Claramente uma refeição – uma mesa
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Centrada em Deus – estruturada para a reverência
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Centrada no homem – Estrutura vaga, um convite ao abuso
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Inteiramente Católica – Una, Santa, Católica, Apostólica
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Meio Protestante – Carece de todas as 4 marcas
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Codificada no Concílio de Trento – por um Papa Santo (Papa São Pio V)
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Artificialmente arranjada – com a aprovação de seis ministros protestantes
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Fecunda! – multidões de santos, mártires, vocações religiosas
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Infecunda! – seminários vazios, declínio na assistência à Missa, deserções em massa
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“… Com este nosso decreto, a valer NA PERPETUIDADE, determinamos e ordenamos que NUNCA será nada acrescentado, omitido ou alterado neste Missal…” – Papa São Pio V, QUO PRIMUM – 19 de Julho de 1570
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-” Com a Nova Liturgia, as comunidades não católicas poderão celebrar a Ceia do Senhor com as mesmas preces da Igreja Católica”. – Max Thurian, Ministro protestante de Taizé
- “… Na Missa renovada não há nada que possa transtornar o Protestante Evangélico”. – M. G. Siegvalt, Professor protestante de Teologia Dogmática, Estrasburgo
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A MISSA TRADICIONAL: Nunca revogada pela Santa Madre Igreja!
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A MISSA NOVA: Uma experiência que falhou.
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Sessenta e duas razões porque, em consciência, não podemos assistir à Nova Missa (também conhecida por Missa do Papa Paulo VI, Novus Ordo, Nova Liturgia) seja no vernáculo ou em latim, (com o sacerdote) de frente ao povo ou o Tabernáculo. Assim, pelas mesmas razões, aderimos fielmente à Missa Tradicional (também conhecida por Missa Tridentina, Missa Latina Antiga, Missal Romano, Missal do Papa São Pio V, Missa de Sempre).
1. Porque a Nova Missa não é uma profissão inequívoca de Fé católica (como a Missa Tradicional), é ambígua e protestante. Portanto, dado que rezamos de acordo com o que cremos, é natural que não possamos rezar com a Missa Nova na maneira protestante e ainda crer como Católicos!
2. Porque as mudanças não foram apenas pequenas mas de fato envolvem “uma renovação fundamental… uma mudança total… uma nova criação”. (Dom A. Bugnini, co-autor da Missa Nova).
3. Porque a Missa Nova nos leva a pensar que “as verdades podem ser alteradas ou ignoradas sem infidelidade para com aquele sagrado depósito da doutrina ao qual a Fé católica se encontra eternamente ligada”. (+)
4. Porque a Missa Nova representa “um afastamento acentuado da teologia católica da Missa tal como foi formulada na Sessão XXII do Concílio de Trento”, o qual, ao estabelecer os “cânones”, forneceu uma “barreira insuperável contra qualquer heresia que atacasse a integridade do Mistério”. (+)
5. Porque a diferença entre as duas Missas não reside simplesmente numa questão de mero pormenor ou apenas numa modificação de cerimônia, mas “tudo que é de valor perene recebe apenas um lugar de menor importância (na Missa Nova), mesmo que subsista”. (+)
6. Porque “Reformas recentes têm mostrado plenamente que novas mudanças na liturgia não podem levar a nada, exceto a um completo desnorteamento dos fiéis, que já evidenciam sinais de ânsia e afrouxamento de fé”. (+)
7. Porque em tempos de confusão tais como os que agora vivemos, somos guiados pelas palavras de Nosso Senhor: “Pelos seus frutos os conhecereis”. Os frutos na Missa Nova são: queda de 30% na assistência à Missa de domingo nos Estados Unidos (NY Times 24/5/75), declínio de 43% na França (Cardeal Marty), declínio de 50% na Holanda (NY Times, 5/1/76).
8. Porque “entre os melhores elementos do clero o resultado prático (da Missa Nova) é uma agonia de consciência…”. (+)
9. Porque em menos de sete anos após a introdução da Missa Nova, o número de sacerdotes no mundo diminuiu de 413.438 a 243.307 – em quase 50% (Estatística da Santa Sé).
10. Porque “as razões pastorais que são aduzidas em apoio de tão grave ruptura com a tradição… não nos parecem adequadas”. (+)
11. Porque a Missa Nova não manifesta Fé na Real Presença de Nosso Senhor – a Missa tradicional manifesta-a inequivocamente.
12. Porque a Missa Nova confunde a Real Presença de Cristo na Eucaristia com a Sua Presença Mística entre nós (aproximando-se à doutrina protestante).
13. Porque a Missa Nova torna indistinta o que deveria ser uma diferença bem definida entre o sacerdócio HIERÁRQUICO e o sacerdócio comum do povo (tal como o faz o protestantismo).
14. Porque a Missa Nova favorece a teoria herética que é a Fé do povo e não as palavras do sacerdote que torna presente Cristo na Eucaristia.
15. Porque a inserção da “Prece dos Fiéis” luterana na Missa Nova acompanha e expõe o erro protestante de todas as pessoas serem sacerdotes.
16. Porque a Missa Nova elimina o Confiteor do sacerdote, tornando-o coletivo com o povo, deste modo promovendo a recusa de Lutero em aceitar o preceito católico – que o sacerdote é juiz, testemunha e intercessor com Deus.
17. Porque a Missa Nova dá-nos a entender que o povo concelebra com o sacerdote – o que vai contra a teologia católica.
18. Porque seis ministros protestantes colaboraram na confecção da Missa Nova.
19. Porque, da mesma maneira que Lutero eliminou o Ofertório – visto que muito claramente exprime o caráter sacrifical e propiciatório da Missa – igualmente a Missa Nova cancelou-o, reduzindo-o a uma mera Preparação das Ofertas.
20. Porque uma parte importante da teologia católica foi afastada a fim de permitir aos Protestantes, embora mantendo a sua antipatia pela verdadeira Igreja Católico-Romana, utilizar o texto da Missa Nova sem dificuldade. O ministro protestante Thurian disse que um fruto da Missa Nova “será talvez que as comunidades não católicas poderão celebrar a Ceia do Senhor enquanto empregam as mesmas preces que as da Igreja Católica.” (La Croix 30/4/69).
21. Porque a maneira narrativa da Consagração na Missa Nova infere que é apenas in memoriam, e não um verdadeiro sacrifício (tese protestante).
22. Porque, através de omissões graves, a Missa Nova leva-nos a crer que é somente uma refeição (doutrina protestante) e não um sacrifício pela remissão dos pecados (doutrina católica).
23. Porque tais mudanças como: mesa em vez de altar, (o sacerdote) enfrentando o povo em vez do Tabernáculo, Comunhão na mão, etc., dão ênfase a doutrinas protestantes (p.e. a Missa é apenas uma refeição, o sacerdote somente um presidente da assembléia, etc.).
24. Porque os próprios Protestantes têm dito que “As novas preces católicas de Eucaristia abandonaram a falsa perspectiva de um sacrifício oferecido a Deus.” (La Croix 10/12/69).
25. Porque enfrentamos um dilema: ou ficamos protestantizados por assistirmos à Missa Nova, ou preservamos a nossa Fé católica, aderindo fielmente à Missa Tradicional de todos os Tempos.
26. Porque a Missa Nova foi idealizada de acordo com a definição protestante da Missa: “A Ceia do Senhor ou Missa é uma sagrada sinaxe ou assembléia do povo de Deus que se reúne sob a presidência do sacerdote a fim de celebrar o memorial do Senhor.” (Par. 7 Introd. ao novo Missal, definido a Missa Nova, 6/4/69).
27. Porque, por meio de ambigüidades, a Missa Nova pretende agradar aos Católicos enquanto agrada aos Protestantes: é portanto um instrumento de “duas línguas” e ofensivo a Deus, porque Ele detesta qualquer espécie de hipocrisia. “Malditos sejam… os de dupla língua, porque destroem a paz de muitos.” (Sirach 28;13).
28. Porque belos e familiares hinos Católicos que durante séculos inspiraram as pessoas foram tirados para fora, sendo substituídos por novos hinos com um sentimento fortemente protestante, assim reforçando ainda mais a impressão clara que não se assiste a uma função católica.
29. Porque a Missa Nova contém ambigüidades que sutilmente favorecem a heresia, sendo isto mais perigoso do que se fosse abertamente herética, dado que uma meia-heresia assemelha-se a uma meia verdade!
30. Porque Cristo tem apenas uma Esposa, a Igreja Católica e o seu serviço de adoração não pode ao mesmo tempo servir também religiões que são inimigos dela.
31. Porque a Missa Nova acompanha a forma da Missa herética anglicana de Cranmer, e os métodos empregados para a sua promoção seguem precisamente os métodos dos heréticos ingleses.
32. Porque a Santa Madre Igreja canonizou numerosos mártires ingleses que foram mortos porque recusaram participar numa Missa como é a Missa Nova!
33. Porque Protestantes que se converteram à Fé católica ficam escandalizados quando vêem que a Missa Nova é igual àquela em que participaram enquanto Protestantes. Um deles, Julien Green, pergunta “Por que convertermo-nos?”.
34. Porque a estatística demonstra que houve um grande declínio nas conversões ao catolicismo após a introdução da Missa Nova. As conversões, que tinham atingido 100.000 por ano nos Estados Unidos, diminuíram até menos de 10.000!
35. Porque a Missa Tradicional forjou muitos santos. “Inúmeros santos foram alimentados por ela com a devida piedade para com Deus…” (Papa Paulo VI, Const. Apost. Missale Romanum).
36. Porque a natureza da Missa nova é tal que facilita profanações da Sagrada Eucaristia, ocorrendo estas com uma freqüência que com a Missa Tradicional era inconcebível.
37. Porque a Missa Nova, não obstante as aparências, veicula uma nova Fé, e não a Fé católica. Veicula o modernismo e acompanha exatamente as táticas do modernismo, utilizando uma terminologia vaga a fim de insinuar e fazer progredir o erro.
38. Porque, introduzindo variações opcionais, a Missa Nova mina a unidade da liturgia, sendo cada sacerdote suscetível de se desviar de acordo com os seus caprichos, sob o disfarce de criatividade.
39. Porque muitos bons teólogos, canonistas e sacerdotes católicos não aceitam a Missa Nova, afirmando que não são capazes de celebrá-la em boa consciência.
40. Porque a Missa Nova eliminou tais coisas como: genuflexões (ficam apenas três), purificação dos dedos do sacerdote no cálice, nenhum contato profano dos dedos do sacerdote após a Consagração, pedra do altar e relíquias sagradas, três toalhas de altar (reduzidos a somente uma), tudo “servindo apenas para salientar quão ultrajantemente a fé no dogma da Real Presença é implicitamente repudiada.” (+)
41. Porque a Missa Tradicional, enriquecida e madurecida por séculos de Sagrada Tradição, foi codificada (e não inventada) por um Papa que era um Santo, Pio V; enquanto a Missa Nova foi artificialmente fabricada.
42. Porque os erros da Missa Nova, acentuados na versão vernacular, estão mesmo presentes no texto latino da Missa Nova.
43. Porque a Missa Nova, com a sua ambigüidade e permissividade, expõe-nos à ira de Deus porque facilita o risco de celebrações inválidas. “Consagrarão validamente os sacerdotes num futuro próximo que não receberam a formação tradicional, e que fiam no Novus Ordo com a intenção de ‘fazer o que faz a Igreja’? São-nos lícitas certas dúvidas.
44. Porque a abolição da Missa Tradicional lembra-nos da profecia de Daniel 8,12: “E foi-lhe dado poder contra o sacrifício perpétuo por causa dos pecados do povo” e a observação de Santo Afonso de Ligório que sendo a Missa a melhor e mais bela coisa que existe na Igreja aqui na terra, o diabo sempre se esforçou através de hereges de privar-nos dela.
45. Porque nos lugares onde a Missa tradicional é mantida, a fé a o fervor do povo são maiores, enquanto o contrário verifica-se onde reina a Missa Nova. (Relatório sobre a Missa, Diocese de Campos, ROMA, Buenos Aires §69, 8/81).
46. Porque junto com a Missa Nova há uma nova catequese, uma nova moralidade, novas preces, novas idéias, um novo calendário – em suma, uma Nova Igreja, uma total revolução da antiga. “A reforma litúrgica… não se enganem, eis onde começa a revolução.” (Dom Dwyer, Arcebispo de Birmingham, porta-voz do Sínodo Episcopal).
47. Porque a própria beleza intrínseca da Missa Tradicional atrai almas; enquanto a Missa Nova, na falta de qualquer atrativo próprio, tem que inventar novidades e diversões a fim de apelar ao povo.
48. Porque a Missa Nova incorpora numerosos erros condenados pelo Papa São Pio V no Concílio de Trento (Missa inteiramente em vernáculo, as palavras de Consagração ditas em voz alta, etc. Vide Condenação do Sínodo Jansenista de Pistoia), e erros condenados pelo Papa Pio XII (p.e. altar em forma de mesa. Vide Mediator Dei).
49. Porque a Missa Nova quer transformar a Igreja Católica numa igreja nova e ecumênica que abranja todas as ideologias, todas as religiões – certas e erradas, verdade e erro; objetivo há muito ansiado pelos inimigos da Igreja Católica.
50. Porque a Missa Nova, ao remover as saudações e a bênção final quando o sacerdote celebra sozinho, mostra uma falta de crença na Comunhão dos Santos.
51. Porque o altar e o Tabernáculo agora se encontram separados, assinalando deste modo uma divisão entre Cristo e o Seu sacerdote e Sacrifício no altar, de Cristo na Sua Real Presença no Tabernáculo, duas coisas que, pela própria natureza, devem ficar juntas.” (PIO XII).
52. Porque a Missa Nova já não constitui um culto vertical do homem a Deus, mas um culto horizontal entre os homens.
53. Porque a Missa Nova, embora pareça conformar-se às provisões do Concílio Vaticano II, na realidade se opõe às suas instruções, dado que o Concílio proclamou o desejo de conservar e promover o rito tradicional.
54. Porque a Missa Latina tradicional do Papa São Pio V nunca foi legalmente revogada e portanto permanece um autêntico rito da Igreja Católica por meio da qual os Católicos podem cumprir a sua obrigação dominical.
55. Porque o Papa São Pio V concedeu um indulto perpétuo, válido “para sempre”, para se celebrar a Missa Tradicional livre e licitamente, sem escrúpulo de consciência, sentença ou censura (Bula Papal ‘Quo Primum’).
56. Porque o próprio Papa Paulo VI, ao promulgar a Missa Nova, declarou que “O rito em si NÃO é uma definição dogmática…” (19/11/69).
57. Porque o Papa Paulo VI, quando lhe perguntou o Cardeal Heenan da Inglaterra se revogava ou proibia a Missa Tridentina, respondeu: “Não é a minha intenção de proibir absolutamente a Missa Tridentina”.
58. Porque “no Libera Nos da Missa Nova, a Santíssima Virgem, os Apóstolos e todos os Santos já não são mencionados; a Ela e a eles assim já não se pede a intercessão, mesmo em tempo de perigo.” (+)
59. Porque em nenhuma das três novas Preces Eucarísticas (da Missa Nova) existe referência alguma… ao estado de sofrimento dos que faleceram, em nenhuma há a possibilidade de um particular Memento”, assim minando a fé na natureza redentora do Sacrifício.” (+)
60. Porque muito embora reconheçamos a autoridade suprema do Santo Padre no seu governo universal da Santa Madre Igreja, sabemos que mesmo esta autoridade não nos pode impor uma prática que é tão CLARAMENTE contra a Fé: uma Missa que é equívoca e favorecedora da heresia por isso desagradável a Deus.
61. Porque, como consta no Concílio Vaticano I, “não se prometeu aos sucessores de Pedro o Espírito Santo, a fim de que pela Sua revelação pudessem fazer uma nova doutrina, mas sim a fim de com o Seu auxílio pudessem inviolavelmente manter e fielmente expor a revelação ou o depósito de fé entregue através do Apóstolos.” (D.S. 3070).
62. Porque a heresia, ou qualquer coisa que favoreça a heresia, não pode constituir matéria de obediência. A obediência fica ao serviço da Fé e não é a Fé que fica ao serviço da obediência! No caso precedente, então, “Deve-se obedecer antes a Deus que aos homens”. (Atos dos Apóstolos, 5, 29).
(+) Carta dos Cardeais A. Ottaviani e A. Bacci ao Papa Paulo VI, datada de 25 de Setembro de 1969, juntando Estudo Crítico do
Novus Ordo Missae. Fonte:
FSSPX
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