26.09.2014 -
Ontem a terra tremeu em certos meios “tradicionalistas“, em certos grupos conservadores. Não literalmente, claro!, mas porque um dos portentos dessa nova corrente de católicos caiu diante do status quo reinante no Vaticano, caiu diante de uma política sistemática de perseguição aos desafetos de Jorge Mario Bergoglio. Ontem foi destituído de suas funções o bispo paraguaio Dom Rogelio Livieres. Como poderia ser diferente?
Para a mídia secular, inclusive a mídia estrangeira, o abate de Dom Livieres foi devido à acolhida e promoção de um padre acusado de cometer abusos contra menores nos Estados Unidos, conforme podemos ler aqui, aqui e aqui. Ocorre que, e desculpem-me a sinceridade em acusá-los de tolos, ingênuos, iludidos, ainda que o padre em questão tivesse de fato cometido algum crime contra algum menor, o que nunca ficou comprovado, a ação do Vaticano é completamente incompreensível quando a comparamos com sua complacência em outras situações. A razão, de fato, ao que tudo indica, da expurgação de Dom Livieres, deve-se unicamente às suas posições, consideradas católicas demais, mesmo contra seus pares.
Além do mais, num país e num continente assolado pela falta de vocações, a piedade e o zelo de Dom Livieres acabaram transformando sua diocese num celeiro de vocações, que, de longe, em comparação a outras regiões, são muito superiores em qualidade e em quantidade.
Assim, foi justamente sua posição conservadora que o colocou na linha de mira daqueles que estão impregnados até a medula pela falsa religião humanista. Dom Livieres era um luzeiro no meio das trevas eclesiásticas dos nossos dias. E por ser luzeiro, ele era um inimigo a ser abatido por essa “Igreja conciliar”.
O mesmo procedimento, aliás, está sendo adotado entre os Franciscanos da Imaculada, que estão vendo sua ordem florescente ser reduzida a pó.
Mas aí vem uma questão? Por que tanta complacência com dioceses onde pululam escândalos, por que tanta tolerância com ordens que se parecem mais com uma gaiola das loucas, por que tanto “amor e compaixão” em outros casos de visitação apostólica, como entre as freiras dos Estados Unidos, e tanto ódio e rancor contra aqueles que estão mais próximos da ortodoxia?
É aqui que entra a ingenuidade dos conservadores, porque eles ainda não perceberam que a Tradição, nesse redil emporcalhado, só pode caminhar até certo ponto, enquanto que o erro, difundido às pencas desde o pastoral Vaticano II, tem curso livre.
A Tradição, como bem lemos num artigo do padre Storez, só pode existir na “Igreja conciliar” como se fosse uma reserva indígena, ou seja, com limites bem definidos. Ultrapassados esses limites, a auto-intitulada hierarquia tolerante age como um rolo compressor para colocar as coisas nos seus devidos lugares. E depois ainda tem gente que se espanta com essa política gritando “tragédia”! Tem gente que afirma que é preciso se organizar mais para difundir a missa nas dioceses! Tenham paciência, meus caros! Encarem a dura realidade, ou seja: na estrutura “oficial”, só podemos existir enquanto guetos muito bem observados e tolhidos.
Assim o é, assim sempre o será, pois não há a possibilidade, ainda que mínima, da tal convivência pacífica das “duas formas do rito romano“, da Fé católica e da fé modernista, porque ambas, obviamente, são excludentes. E é isso que as pessoas teimam em não perceber. A Fé que se esconde atrás da Missa católica é completamente diferente da fé que há por trás da missa nova. São dogmas diferentes, doutrinas diametralmente diferentes! E não me venham com argumentos de alta teologia e direito canônico para negar o óbvio. A simples leitura de livros como a Candeia debaixo do alqueire basta para ver que essas desculpas não passam daquilo que elas realmente são: desculpas.
A verdade é que muitos grupos, seduzidos pelo comodismo da pomposa Roma modernista ou pelas loucuras de certos líderes, preferem tapar o sol com a peneira. Eles lutam não pela restauração da fé, mas simplesmente por um estilo de vida que gira em torno da Missa em latim. Não por menos, muitos deles vão à “missa nova”, defendem certas doutrinas do Vaticano II, creem firmemente que acordos com modernistas podem ajudar a salvar alguma coisa internamente. Vejam o caso do IBP, vejam a FSSP, vejam todas as comunidades Ecclesia Dei! Praticamente todas entoaram cânticos de louvor a “São João Paulo II”; praticamente todas já aceitam ou propagam erros do CVII. Praticamente todas já aceitam, senão celebram, a “missa nova”. Vejam Campos, vejam Dom Rifan, o abade do Barroux!
Não, meus caros, não dá para mudar a situação dessa forma! Devemos assumir posições sem covardia, devemos sair da nossa zona de conforto sem medo, pois é por conta da nossa ingenuidade que cabeças estão sendo cortadas, que bons bispos estão sendo destituídos por sua ortodoxia, que o fogo da fé está sendo apagado por toda parte, e de forma praticamente irreversível.
Falta àqueles que se dizem católicos uma posição mais firme e verdadeira contra o erro, sem o otimismo exagerado de que água e óleo um dia se misturarão, de que a pequena gotinha de água converterá o óleo pútrido do modernismo num bálsamo sublime.
Contra a heresia e o erro devemos oferecer o combate, não flores e sonhos! Para limparmos a sujeira, a lama que espalharam por toda parte, não precisamos de modo algum nos sujarmos com ela, pensando que seremos aceitos e mais bem sucedidos na difusão da mensagem Evangélica!
Nosso Senhor tratou sim com todos, mas ele jamais assumiu uma vírgula de suas posições! Nosso Senhor esteve sim entre pecadores, prostitutas, mas ele jamais camuflou a verdade para obter mais sucesso na conversão de seus auditores. Devemos sim debater, conversar, encontramo-nos, sermos tolerantes com essas pessoas, mas sem adotar, em nome da restauração do Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo, tais bandeiras como fim de nossas ações, negando a verdade. Isso seria suicídio!
Que Deus nos ajude e guie os poucos bispos fiéis neste momento!
Por Robson Carvalho
P.S. Para os que não entenderam, esse não é um artigo nem um texto de teologia, não é um tratado. É apenas um desabafo de quem está cansado de tantas e tantas desculpinhas.
Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com - imagens www.rainhamaria.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
COMO EU JÁ DISSE...
Chegou a hora do "martirio da Igreja", isto me lembra do grande Santo Atanásio, que por defender a sã doutrina, foi condenado como perturbador da comunhão eclesial! Hoje, depois que a Igreja canonizou Santo Atanásio como ínclito defensor da Fé e da Tradição, fica fácil dizer que estavam certos aqueles poucos que ficaram ao lado do Santo e foram expulsos das igrejas oficiais, sendo obrigados a se reunirem nos desertos debaixo de sol e chuva, mas conservando a fé intacta e respondendo aos hereges: vocês têm os templos, nós temos a Fé! (Cfr. São Basílio, ep. 242, apud Cardeal Newman – Arians of the Fourth Century, apêndice V).
Disse Santo Atanásio:
"Não devemos perder de vista a Tradição, a Doutrina e a Fé da Igreja Católica, tal como o Senhor ensinou, tal como os Apóstolos pregaram e os Santos Padres transmitiram. De fato, a Tradição constitui o alicerce da Igreja, e todo aquele que dela se afasta deixa de ser Cristão e não merece mais usar este nome. Mesmo que os católicos fiéis à Tradição estejam reduzidos a um punhado, são eles que são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.”
O FIM DOS TEMPOS SERÁ O TEMPO DOS "ATANÁSIOS".
QUE HÃO DE DEFENDER AS TRADIÇÕES DA IGREJA E ZELAR PELA CASA DE DEUS.
QUE COMBATERÃO PELA HONRA E GLÓRIA DO DEUS ALTISSIMO...
COMBATERÃO A APOSTASIA, A FUMAÇA DE SATANÁS DENTRO DA IGREJA.
Lembrai a Sagrada Escritura que diz:
"Lembraram-se então os seus discípulos do que está escrito: O zelo da tua casa me consome" (Sl 68,10). (São João 2, 17)
Aquele que se diz católico, presenciando o que muitos religiosos, que se declaram bons padres, bispos e cardeais, mas, que não zelam mais pela CASA DE DEUS, por JESUS SACRAMENTADO, pelas TRADIÇÕES SECULARES DA SANTA IGREJA, que nem mesmo respeitam o nome da SANTA MÃE DE DEUS, IMACULADA RAINHA MARIA, enfim, substituindo o SAGRADO pelo profano mundano...
Estes católicos que assim mesmo preferem errar com a Igreja, deveriam em vez de ERRAR COM A IGREJA, corrigir os erros desta Fumaça de Satanás que penetrou na Igreja.
Pois, assim diz na Sagrada Escritura:
"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te". (Apocalipse 3, 15 -16)
."JESUS disse-lhes: "Isaías com muita razão profetizou de vós, hipócritas, quando escreveu: Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. Em vão, pois Me cultuam, porque ensinam doutrinas e preceitos humanos (Is. 29,13). Deixando o mandamento de DEUS, vos apegais à tradição dos homens." (Marcos. 7, 6-9)
"Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém!" (Romanos 1, 25)
Declarou o Papa São Pio XII: (uma profecia para o nosso tempo)
“Preocupo-me com as mensagens da Virgem Santíssima à pequena Lúcia de Fátima. A insistência de Maria acerca dos perigos que ameaçam a Igreja é uma advertência divina contra o suicídio de se alterar a fé, em sua liturgia, em sua teologia e em sua alma… Ouço a minha volta inovadores que desejam desmantelar a Capela Sagrada, destruir a chama universal da Igreja, rejeitar seus ornamentos e fazê-la sentir remorso por sua história passada…
“Dia virá em que o mundo civilizado negará seu Deus, em que a Igreja duvidará como o fez Pedro. Ela será tentada a acreditar que o homem se tornou Deus. Em nossas igrejas, cristãos procurarão em vão pela luz vermelha de onde Deus os espera. Como Maria Madalena, em prantos no sepulcro vazio, eles perguntarão: ‘Aonde eles O levaram"?
O DEUS Altiíssimo Alerta aos que se dizem Seus servidores e estão "mascarados"...
"Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, eles seguem um plano que não vem de mim. Concluem alianças sem o meu consentimento, acumulando, assim, falta sobre falta". (Isaías 30, 1)
Na Sagrada Escritura outro alerta sobre os lobos que tentarão confundir o rebanho, afastando as ovelhas do Verdadeiro Caminho que conduz ao BOM PASTOR JESUS, para leva-las direto ou indiretamente ao Grande Lobo Satanás.
"Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho.
Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos". (Atos dos Apóstolos, 20, 29-30)
"Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal". (II Tessalonicenses, 2, 12)
"Vós, pois, caríssimos, advertidos de antemão, tomai cuidado para que não caiais da vossa firmeza, levados pelo erro destes homens ímpios". (II São Pedro 3, 17)
Sobre esse modernismo, apostasia, a fumaça de Satanás na Igreja...
QUE SÁBIO ESCLARECIMENTO...
Declarou o Arcebispo francês Marcel Lefebvre
Em Homilia proferida em Lille, em 29 de agosto de 1976.
"Não somos contra ninguém. Não somos destacamentos. Não desejamos mal a ninguém. Queremos somente que nos deixem professar nossa fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. E por causa disso nos expulsam de nossas igrejas, expulsam esses pobres padres que dizem a missa tradicional pela qual todos os nossos santos e nossas santas foram santificados: Santa Joana d’Arc, o Santo Cura d’Ars, Santa Teresa do Menino Jesus.
E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a Tradição, e é por isso que devemos confiar, não devemos nos desesperar mesmo diante da situação atual, devemos manter, manter nossa fé, manter nossos sacramentos, apoiados sobre vinte séculos de tradição, apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja, de fé da Igreja.
Alguns jornalistas me perguntaram por vezes: “Monsenhor, o senhor se sente isolado?”. “De modo algum, de modo algum, não me sinto isolado, estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os santos do céu!”
A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro.
Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não digo que ele não o seja mais – notem bem, não me façam dizer o que não disse – mas se acontecesse disso ser verdade, não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente.
Dizem-nos: “Vocês julgam o papa”. Mas onde está o critério da verdade? Dom Benelli jogou na minha cara: “Não é o senhor que faz a verdade”. Claro, não sou eu que faço a verdade, mas também não é o papa. A Verdade é Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto devemos nos reportar ao que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou, ao que os Padres da Igreja e toda a Igreja nos ensinou, para saber onde está a verdade.
Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Uma criança de cinco anos, com seu catecismo, pode muito bem responder para o seu bispo. Se seu bispo viesse lhe dizer: “Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia. Sou eu que sou a testemunha da verdade e te digo que Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia”. Pois bem! essa criança, apesar de seus cinco anos, tem seu catecismo. Ela responde: “Mas, o meu catecismo diz o contrário”. Quem tem razão? O bispo ou o catecismo"? (fim)
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