17.09.2014 -
O prefeito da cidade de Pádua, Massimo Bitonci, dispôs que a municipalidade distribua um crucifixo que será afixado obrigatoriamente em cada escola e dependência governamental, noticiou Christian Action Network.
“Tirem as mãos dos crucifixos ou vai ter problema”, disse o prefeito da cidade do santuário de Santo Antônio, quando uma decisão de um tribunal europeu – logo revogada – tentou banir as cruzes e os sinais católicos dos prédios públicos italianos.
“Tirem as mãos dos crucifixos ou vai ter problema”.
Massimo Bitonci, Prefeito de Pádua.
Agora Massimo Bitonci se engajou numa “nova cruzada” pelos crucifixos em escolas e prédios públicos. E ao mesmo tempo interditou as orações maometanas neles.
Uma coisa puxa a outra, e as duas práticas religiosas não podiam coexistir, dada a militância dos islâmicos contra os cristãos e o respeito da dignidade do instrumento da Redenção que o Islã odeia especialmente.
“Agora, em todos os prédios e escolas haverá obrigatoriamente um belo crucifixo doado pela municipalidade. E ai de quem mexer neles”, escreveu o prefeito em sua conta de Facebook.
Acompanhando o anúncio, Bitonci postou uma foto em que ele aparece segurando um crucifixo junto a um grupo de pessoas. Em 2009, quando era senador, Bitonci promoveu a distribuição de crucifixos em Abano Terme, na mesma província de Pádua.
A Basílica de Santo Antonio de Pádua.
Ele também interditou as orações do Ramadã islâmico nos prédios públicos. O prefeito anterior havia autorizado que os maometanos se reunissem num ginásio.
Mas o prefeito acenou para o cancelamento da concessão, porque os “ginásios só devem ser usados para esportes e educação da juventude. A nova administração não mais autorizará esse tipo de atividades (orações muçulmanas) nos ginásios municipais” caso haja transgressões aos regulamentos municipais, como perturbação da paz pública ou problemas de segurança.
Fonte: http://ipco.org.br - imagens www.rainhamaria.com.br
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LEMBRANDO...
ARTIGO DE 12.05.2013
Padres modernos não querem mais Cristo crucificado na parede central do altar da igreja
Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
O sábio Padre Juvan Celestino da Silva, escreveu um artigo com o seguinte título: O Cristo voador, o Cristo sem Cruz nas Igrejas, a nova moda. Falando sobre essa nova moda que muitas paróquias estão implantando nas Igrejas, de um Cristo sem Cruz.
Ele diz o seguinte:
Devemos de antemão nos lembrar que o Mistério de Cristo é inseparável do mistério da Cruz. Após Pedro responder que Jesus é o Messias (Mc 8,29); e para este título não se limitar a um triunfalismo imediato e próprio, Jesus acrescenta:
“O Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos escribas, ser morto e depois de três dias ressuscitar” (Mc 8,320)
Um mundo sem Cruz sem o sinal da Cruz Salvadora de Jesus cairá facilmente numa idéia distorcida do cristianismo. Tornar –se – á em um cristianismo hedonista, e o Cristo tornar-se-á em um Cristo do prazer, um Cristo fashion.
Quanto a este perigo o Apóstolo Paulo dá uma dura nos cristãos da comunidade de gálatas:
“Ó Gálatas insensatos, quem vos fascinou, a vós ante olhos foi desenhada a imagem de Jesus Cristo crucificado?… sois tão insensatos que, tendo começado pelo espírito, agora acabais na carne?” (Gl 3,1-3)
Substituindo em nossas Igrejas a imagem do Crucificado por um Cristo triunfante, glorioso e sem a Cruz, corremos o risco de cairmos em uma heresia disfarçada que se nega a humanidade do Verbo Encarnado. Uma Igreja sem Cruz é uma Igreja herética, uma Igreja “protestantizada”. Devemos reconhecer com pesar que vivemos uma verdadeira crise na teologia da Cruz.
Saiu no Jornal Diário Catarinense, a noticia que mais uma Paróquia aderiu o Cristo sem Cruz na parede central do altar da igreja;
10.05.2013 - Comunidade festeja pintura em igreja na zona Leste de Joinville
Seis meses após a emancipação da paróquia São Paulo Apóstolo, no Comasa, a comunidade de São Francisco de Assis, no Espinheiros, celebra a obra sacra do artista Marcílio Soares, que embeleza a parede central do altar da igreja..
José Fernando Manguer, pároco da igreja, conta que a obra foi concluída em oito dias, já que o artista sacro contou com a ajuda de três alunos. Por ser pintada à óleo, a durabilidade da obra pode chegar a 120 anos.
No centro do altar está a imagem de Jesus Cristo misericordioso.
— A imagem representa a paixão e a ressurreição de Jesus. Simboliza o capítulo 19 do evangelho de João, quando Jesus entra em uma sala mesmo com as portas fechadas —, explica.
O padre conta que em uma reunião com os fiéis ficou decidido que não seria pintada a imagem de Jesus crucificado por todo o sofrimento que ela simboliza para os católicos. (fim)
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Nota final de www.rainhamaria.com.br
Com a decisão "mundana" do pároco da Igreja e dos fiéis que (aceitaram) decididiram que não seria pintada a imagem de Jesus crucificado por todo o sofrimento que ela simboliza para os católicos.
Continuaremos com os comentário do sábio Padre Juvan Celestino da Silva, que diz:
Já imaginaram celebrarmos uma Semana Santa sem Cruz? O que faremos na sexta-feira santa? O que apresentaremos ao povo do Cordeiro Imolado?
Pois na sexta-feira santa temos a adoração da Cruz, sim, por mais que nos soe estranho a Igreja diz: “A Adoração da santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Cf.: Missal Romano)
Portanto, a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo “é a única Cruz digna de adoração…”
Na verdade esta imagem, até deve ser apresentada no Domingo da Ressurreição, mas não serve para está no lugar do Cordeiro Imolado. São duas as experiência pelas quais Jesus passa: morte de Cruz e a ressurreição. Uma não existe sem a outra.
A Igreja não deve esconder o crucificado, sem incorrer na acusação de sentir vergonha da Cruz do Senhor, e quem tem vergonha da Cruz de Cristo se torna seu inimigo.
“Pois há muitos dos quais muitas vezes vos disse e agora repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fl 3,18)
São Paulo afirma que sem ressurreição “a nossa fé seria vã”, porém, sem a Cruz ela nem existiria. Pois sem a Cruz não haveria nem salvação nem a aurora da ressurreição. O anúncio de uma ressurreição que não passasse pela Cruz seria vazio. O túmulo está vazio, porque antes alguém esteve lá dentro. Sem a Cruz o Senhor não teria vencido a morte, o inferno, o mundo, o pecado e o medo. Portanto, “o Gólgota é a passagem obrigatória rumo à Ressurreição”.
Nota final de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Padre José Fernando Manguer, pároco da Igreja, que não quer a Jesus crucificado por todo o sofrimento que ela simboliza para os católicos, saiba que essa é uma opinião pessoal sua e de mais alguns influenciados pelas modas mundanas.
Vejam as preciosas palavras do Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, arcebispo de Lima, no Peru.
O Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, assegurou que a Cruz "é o lugar de alegria, o sinal de vida, o símbolo de amor e perdão" e por isso "devemos resgatar em nossa mente e obras que a Cruz não é todo o negativo, não é sinal só de castigo".
Depois de indicar que "a Cruz é a escada pela que chegamos ao céu",
Na Missa dominical, o Cardeal assinalou que "Jesus Cristo com sua morte na Cruz a converte em trono de sua realeza, de seu perdão, da alegria, e todos sabemos que na natureza mesma de nossa vida nos acompanha o sofrimento, a penitência, e nos abraçamos, procuramos e beijamos a Cruz".
"Venha até a Cruz, não evite a dor, a penitência, o sacrifício, morra um pouco ao pecado, às paixões. Por esse caminho encontrará luz, alegria, paz e serenidade. Confirmemos a fé nessa Cruz redentora que é luz, paz, fortaleça e caminho de verdadeira alegria", concluiu o Cardeal Cipriani.
Para terminar faço a seguinte observação:
No momento em que estão rejeitando e escondendo Jesus crucificado, o simbolo maior do Amor de Deus pela humanidade, estão deixando de pertencer a Igreja Católica para fundar uma nova seita com alguns atributos católicos.
Diz ainda na Sagrada Escritura:
"Eu digo-vos: todo aquele que der testemunho de Mim diante dos homens, o Filho do Homem também dará testemunho dele diante dos anjos de Deus.
Mas aquele que Me renegar diante dos homens será renegado diante dos anjos de Deus". (Lucas 12, 8 - 9)