06.09.2014 -
Embora nem todo árabe seja muçulmano, durante séculos o chamado Mundo Árabe reuniu a maior parte dos seguidores de Maomé do planeta. O último grande império a levar a mensagem de submissão a Alá foi o Otomano, cuja sede ficava na atual Turquia.
Foi justamente a capital Istambul que hospedou o que está sendo chamado por especialistas em profecias bíblicas de “Confederação do Anticristo”. O sheik Yusuf al-Qaradawi, presidente da União Internacional de Sábios Muçulmanos, que representa o maior grupo de estudiosos muçulmanos em todo o mundo, anunciou: “Diferentemente de como era no passado, o califado dos dias de hoje deve ser estabelecido através de uma série de Estados, governados pela sharia [lei islâmica], e apoiado por autoridades e o povo na forma de uma federação ou confederação”.
Liderados por Qaradawi, estão estabelecendo segundo a teologia islâmica, a formação de uma confederação futura de nações muçulmanas que serão criadas e estarão centrada na terra do califado muçulmano na Turquia, antiga Pérgamo na Bíblia. Um dos centros desse pensamento é a chegada iminente do grande Mahdi, pensamento disseminado nos últimos anos em diferentes países.
Uma pesquisa do Instituto Pew Research afirma que dois terços dos muçulmanos que vivem no planeta esperam que o Mahdi venha logo. Para a maioria deles, o Mahdi será o último imã profeta islâmico, que viria para unir todos os muçulmanos fiéis, governar o mundo e derrotar os inimigos dos que servem a Alá. A expectativa é mais difundida no Afeganistão (83%), Iraque (72%), Tunísia (67%), Turquia (68%) e Malásia (62%).
O que está sendo anunciando parece o cumprimento da profecia de uma confederação de dez nações, mencionada em quatro conhecidas passagens das Escrituras (Daniel 2: 31-35, 40-45, 7: 7-8, 19-24; Apocalipse 13: 1-2, 17: 3, 7, 12-16). Somente com o tempo será possível determinar se esse é um grande passo na preparação de uma confederação que dará o poder ao Anticristo. Para os especialistas, a confederação desses dez reinos será um aspecto importante da situação política do fim dos tempos.
O crescimento do movimento dos terroristas do Estado Islâmico estabeleceu um perigoso precedente, “ressuscitando” a ideia de um califado que estava extinta havia quase um século. Até o momento não há notícias do EI agindo na Turquia, mas para os estudiosos, o alerta de Apocalipse 2: 12-13 é que naquele país está o “trono de Satanás”. Um dos próximos passos esperados será a Turquia invadir o Egito (Daniel 11:42). Afinal, o sheik é um dos líderes espirituais do movimento “Irmandade Muçulmana” que foi deposta do governo egípcio recentemente.
Qaradawi deu uma longa entrevista à agência de notícias turca “Anatolia” sobre o assunto, onde afirmou: “Há países grandes como a China, que tem uma população de cerca de 1,5 bilhão de pessoas. Segundo as estatísticas, nesse momento o número de muçulmanos no mundo chegaria perto de 1,7 bilhão. Portanto, não podemos desprezar a ideia de formar uma União”.
Disse ainda que “grupos militantes como o EI que aparecem entre os muçulmanos é resultado da corrupção pelos governantes seculares. Os jovens muçulmanos acreditam que estão lutando pela causa de Deus, mas o que esses movimentos representam ainda é um grande problema que o novo califado da Turquia vai resolver “. Acrescentou que “a sucessão anunciada pelo Estado Islâmico (ex-ISIS) no Iraque e Síria não satisfazem as condições exigidas para ser um Califado global”.
Qaradawi finalizou lembrando algumas promessas do Alcorão e disse veementemente que um “exército angelical em breve descerá sobre a terra” quando do estabelecimento do Califado na Turquia. “As hostes angelicais descerão [à terra] na mesmo espírito por ordem do seu Senhor. A paz estará feita até o romper da Estrela da Manhã” (Q 97). Em textos como Isaías 14, esse é um título dado a Satanás.
Estudiosos retomam textos de Isaías 14 e Ezequiel 28, 30 e 32, que mencionam nações que hoje são islâmicas como Filístia (Palestina) o Sudão (Cuxe) e estados norte-africanos (Pute), Lídia (Turquia) e toda a Arábia e Egito, além da Assíria (Iraque – Síria), Elão (Irã) e Meseque e Tubal (Ásia menor, que inclui os estados muçulmanos do sul da Rússia). Com informações Your Middleeast, CII Broadcasting e Prophecy News Watch - Gospel Prime
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Sinal do Apocalipse: Rio Eufrates está secando
Pesquisa indica que leitos de rios Tigre e Eufrates atingiram o nível mais baixo da história.
"O sexto derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e secaram-se as suas águas para que se abrisse caminho aos reis do oriente". (Apocalipse 16,12)
Os estudiosos das profecias bíblicas oferecem várias interpretações para os textos que anunciam os sinais apocalípticos. Mas alguns parecem ser bem claros. O texto do Apocalipse 16,12 diz: “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente.”
Embora a Bíblia não forneça maiores detalhes de como isso ocorreria, desde o ano passado os cientistas alertam que, de fato, o Eufrates e o Tigre, principais fonte de água potável do Oriente Médio, estão secando.
O motivo seria a maneira inadequada como Iraque, Turquia e Síria usam as águas daqueles rios para a agricultura. Existem sete represas do Eufrates na Turquia e na Síria, segundo as autoridades iraquianas. Sabe-se que eles alcançaram o menor volume de águas da história. Há quem acredite que em breve poderá ser a metade do que era. E não parece haver sinais de recuperação de seus leitos.
A população que costumava viver às margens do Eufrates testemunharam seu recuo e com isso, foram obrigados a abandonar as fazendas. Com isso, pescadores e agricultores empobrecidos continuam fugindo para cidades maiores à procura de trabalho.
Primeiros a se beneficiarem do represamento das águas do Eufrates e do Tigre, o Iraque construiu duas barragens para irrigação agrícola e controle de inundações, quando o país ainda pertencia ao Império Otomano. Mas no início de 1990, a Síria reduziu o fluxo de água do rio Eufrates para o Iraque em 75%.
Ao mesmo tempo, governantes turcos afirmam que a água dos rios Eufrates e Tigre nascem na Turquia, o que lhes daria o direito de desviar a água e construir barragens para o desenvolvimento da região. Enquanto os governos discutem o rio continua secando.
Satélites israelenses detectaram a maior perda de água no Tigre e no Eufrates desde 2003, disse Alex Vishnitzer, diretor da Companhia de Água Israel, a Mekorot. “A bacia desses rios perde a cada ano uma quantidade de água suficiente para satisfazer as necessidades de dezenas de milhões de pessoas que vivem na região, dependendo das regras de uso regional”.
Ele publicou um artigo sobre o assunto na edição mais recente de uma conceituada revista científica, resultado de uma parceria entre o Instituto de Tecnologia Technion de Israel e o Goddard Space Flight Center da NASA. A pesquisa baseou-se em dados coletados ao longo de um período de sete anos por satélites israelenses que monitoram as mudanças globais em reservas de água.
“Os dados mostraram uma taxa alarmante de declínio no armazenamento de água dos rios Tigre e Eufrates”, disse Vishnitzer. A maior parte, cerca de 60%, foi drenada através de bombeamento das águas, o que normalmente aumenta durante e após o período de seca na região. Segundo os dados coletados, mantida essa média, não irá demorar muito até que os leitos fiquem totalmente secos. Com informações Israel en Linea e New York Times.
Fonte: Gospel Prime e www.rainhamaria.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"O sexto derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e secaram-se as suas águas para que se abrisse caminho aos reis do oriente". (Apocalipse 16,12)
"Vi, então, um anjo de pé sobre o sol, a chamar em alta voz a todas as aves que voam pelo meio dos céus: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus, para comerdes carnes de reis, carnes de generais e carnes de poderosos; carnes de cavalos e cavaleiros; carnes de homens, livres e escravos, pequenos e grandes. Eu vi a Fera e os reis da terra com os seus exércitos reunidos para fazer guerra ao Cavaleiro e ao seu exército". (Apocalipse 19, 17 -19)