20.08.2014 -
Charleigh Disbrey tinha 15 anos e era britânica. Ela namorava o turco Mert Karaoglan, de 18.
Os pais dela não gostavam de Mert. Mas ela estava apaixonada pelo namorado. Os dois decidiram então fazer um pacto e dar um desfecho trágico à história conturbada de amor.
Eles se jogaram na frente de um trem em movimento e morreram juntos. Os dois se atiraram de mãos dadas.
O episódio ocorreu no condado de Hertfordshire, sul da Inglaterra. O suicídio aconteceu na estação ferroviária de Borehamwood. O casal pulou uma cerca na estação, andou pelos trilhos até esperar pelo trem. Quando ele apareceu, foram atropelados juntos.
O caso chocante ocorreu em junho do ano passado e o inquérito para apurá-lo foi concluído nesta terça, dia 19. Charleigh e Mert chegaram a fazer um vídeo em que explicavam as razões para terem se matado juntos.
Pouco antes de se jogar na frente do trem com a namorada, Mert chegou a enviar uma selfie dele e da namorada andando pelos trilhos. A mensagem foi enviada a um amigo do rapaz. Mert e a namorada sorriam na foto.
O maquinista do trem de passageiros, que passava por essa linha da foto acima, disse ao tabloide Mirror que chegou a ver o casal na linha, mas não conseguiu frear a tempo de evitar o atropelamento. A composição estava vazia na hora da tragédia.
Na mensagem enviada ao amigo, Mert contava que ele e Charleigh tinham feito um vídeo explicando as razões do suicício.
No vídeo, Charleigh dizia que os dois, impedidos de namorar, preferiram "ficar juntos em um lugar diferente".
Mert e Charleigh começaram a namorar um mês antes da tragédia.
Os pais dela vinham se queixando do namoro, segundo a polícia, "por questões culturais". Os pais dela negam essa versão.
Os amigos, perplexos com a morte terrível do casal, prestaram homenagens com coroas de flores na época e mais de um ano depois do episódio.
O pai de Mert, Sakru, de 48 anos, disse ao jornal The Sun que soube da morte do filho pela TV.
O caso abalou a Inglaterra e foi manchete em todos os jornais. Virou matéria de dezenas de jornalísticos de TV. Professores de Charleigh disseram que a menina não mostrava sinais de depressão, pelo menos na escola onde estudava.
Nenhum dos amigos do casal sabia do pacto de morte que ela e o namorado fizeram.
O local onde os dois morreram ficou cheio de flores na semana em que ocorreu o desfecho terrível da história do casal.
Fonte: Portal Cantu noticias
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Nota de www.rainhamaria.com.br
A CADA 40 SEGUNDOS UMA PESSOA COMETE SUICÍDIO NO MUNDO.
Segundo os dados de um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo.
Um milhão de indivíduos acaba tirando a própria vida anualmente, Cerca de 55% têm menos de 45 anos idade. Para efeitos de comparação, em 1950, estima-se que 60% dos suicidas eram mais velhos que isto.
O suicídio ocupa a terceira posição entre os principais motivos da morte de pessoas entre 15 e 44 anos. Entre os jovens de 10 a 24 anos, o suicídio hoje é a segunda maior motivo. Como esses índices entre os jovens aumentaram muito, em um terço desses países, esta faixa de idade já é considerada a de “maior risco”.
Alexandra Fleischmann, do departamento de Saúde Mental da OMS, afirma que “As causas exatas do porquê desta mudança de tendência não sabemos. É um fenômeno que afeta todos os países e que está aumentando, mas as razões principais não as conhecemos, são muitas, variadas e mudam muito de caso a caso”.
Existem vários fatores que influenciam uma tentativa de suicídio: psicológicos, sociais, biológicos, culturais e ambientais. Porém, a OMS afirma que os problemas mentais (depressão e uso desproporcional do álcool, especialmente) são um fator maior de risco na Europa e nos Estados Unidos, Por outro lado, nos países asiáticos o impulso tem “um papel essencial”.
Estatisticamente, as mulheres fazem mais tentativas de suicídio que os homens, na maioria das vezes pelo abuso de remédios.Porém estes são mais efetivos porque usam métodos mais radicais: armas de fogo ou pesticidas.
“Nas zonas remotas, o acesso aos estabelecimentos de saúde é muito mais difícil. Se a tentativa de suicídio é realizada em um apartamento de uma grande cidade desenvolvida, essa pessoa pode ser levada de urgência a um hospital e ser salva”, disse Alexandra.
Na América Latina sempre houve baixos níveis de suicídios. Mesmo assim, Alexandra diz que há uma tendência de aumento dos índices, “sobretudo entre os jovens”. O país com o menos índice é o Peru, com média de 1,9 por cada 100.000 homens que tiram a própria vida. No outro extremo está o Uruguai, com 26 para cada 100.000 dos homens.
O crescimento desse índice é notado de modo especial na Ásia, “em grandes países como China e Índia, com uma grande população e com imensos problemas ligados ao desenvolvimento e à globalização”, conclui a OMS.
As recomendações atuais da OMS incluem atuações multidisciplinares, como a formação do pessoal de educação e saúde, a restrição do acesso aos métodos (pistolas, pesticidas, remédios), “cuidar” da apresentação pública dos casos (evitar publicá-los na imprensa), entre outros.
Fonte: Revista Época
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Nos Dez Mandamentos, encontramos um que diz: “Não matarás”. (Ex 20,13) É certo que a expressão negativa enfática de não matar se refere às mais variadas formas que levam à morte. Dentre elas, lembramos do assassinato, da eutanásia e do aborto. O suicídio também é considerado como a quebra desse mandamento, tendo em vista que significa autodestruição, ou negação da própria vida. O termo se origina do latim sui, que quer dizer a si mesmo, e caedere (latim) que significa cortar, matar.
Diz na Sagrada Escritura:
"Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos". (Mateus 19,17)
"Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe". (Marcos 10,19)