13.07.2014 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Declarou o Papa São Pio XII:
“Preocupo-me com as mensagens da Virgem Santíssima à pequena Lúcia de Fátima. A insistência de Maria acerca dos perigos que ameaçam a Igreja é uma advertência divina contra o suicídio de se alterar a fé, em sua liturgia, em sua teologia e em sua alma… Ouço a minha volta inovadores que desejam desmantelar a Capela Sagrada, destruir a chama universal da Igreja, rejeitar seus ornamentos e fazê-la sentir remorso por sua história passada…
“Dia virá em que o mundo civilizado negará seu Deus, em que a Igreja duvidará como o fez Pedro. Ela será tentada a acreditar que o homem se tornou Deus. Em nossas igrejas, cristãos procurarão em vão pela luz vermelha de onde Deus os espera. Como Maria Madalena, em prantos no sepulcro vazio, eles perguntarão: ‘Aonde eles O levaram?"
Disse o Bispo Dom Athanasius Schneider
"A crise se revela também no modo cujo Senhor eucarístico é tratado. A Eucaristia é o coração da Igreja. Quando o coração está fraco, o corpo inteiro está fraco. Então quando a prática em torno da Eucaristia está fraca, assim também o coração e a vida da Igreja estão fracos. E quando as pessoas não tiverem mais uma visão sobrenatural de Deus na Eucaristia, então elas começarão a prestar culto ao homem e a doutrina também mudará de acordo com os desejos dos homens.
Esta crise é quando nos colocamos, incluindo os padres, no centro, e quando Deus é colocado num canto, e isso ocorre até materialmente. O Santíssimo Sacramento está por vezes num armário afastado do centro, e a cadeira do padre está no centro. Já estamos nesta situação desde há mais de 40 ou 50 anos, e há um perigo real de que Deus e seus mandamentos e leis sejam colocadas de lado, e os desejos naturais dos homens sejam colocados no centro. Há um elo causal entre a crise eucarística e a crise doutrinal.
Nosso primeiro dever como seres humanos é de adorar a Deus, não a nós, mas Ele. Infelizmente, a prática litúrgica dos últimos 40 anos tem sido muito antropocêntrica.
Em primeiro lugar, participar da liturgia não é fazer coisas, mas sim rezar e prestar um culto; amar a Deus com toda sua alma. Esta é a verdadeira participação, estar unido a Deus em vossa alma. A participação exterior não é essencial. A crise é realmente esta: não temos colocado Deus no centro".
www.rainhamaria.com.br e http://catolicosribeiraopreto.com