Papa Francisco: Não estou interessado em converter os evangélicos ao catolicismo


12.07.2014 - O Papa Francisco recebeu nos últimos dias uma delegação de protestantes famosos, incluindo um tele-evangelista americano, Kenneth Copeland, o teólogo Brian Stiller e o "bispo" Tony Palmer. Em janeiro um vídeo, gravado de improviso com o iphone do bispo Tony Palmer, foi exibido durante um encontro de evangélicos nos EUA, presidido por Kenneth Copeland.

Copeland e sua delegação foram recebidos no Vaticano e, como não poderia ser diferente, um dos participantes - Brian Stiller - fez questão de relatar as conversas privadas que teve com o Papa. Stiller afirmou que o Papa Francisco está interessado no diálogo - sempre ele! - com os evangélicos, mas que não tem interesse algum em convertê-los ao catolicismo. Segundo Stiller:

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Francisco também demonstrou uma grande abertura aos evangélicos. De acordo com o seu entendimento de evangelismo (sic) foi perguntado ao papa que respondeu que ele não está interessado em converter evangélicos para o catolicismo. Ele deseja que as pessoas encontrem Jesus em suas próprias comunidades. Ao invés de gastar muito tempo com debate sobre diferentes escolas de pensamento, deveríamos nos focar no "amor para mostrar Jesus".

Entretanto é visível que Francisco circula com muita desenvoltura pelo ambiente protestante, sobretudo o neo-pentecostal. Uma foto famosa mostra Francisco, ainda arcebispo de Buenos Aires, ajoelhado recebendo uma bênção de vários pastores evangélicos na capital argentina.

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E o hábito de receber bênçãos de protestantes continua até hoje, tendo recebido recentemente o arcebispo anglicano da Cantuária, Justin Welby, o Papa pediu para que ele o abençoasse.

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O Papa Francisco se inclina para receber a bênção do (falso) bispo anglicano!

(Justin Welby, arcebispo de Canterbury, na Inglaterra, foi um executivo da indústria do petróleo por onze anos, casado e pai de cinco filhos)

A relação de Francisco com os evangélicos é forte e o Vaticano anunciou que no próximo dia 26 o Papa fará uma visita ao pastor Giovanni Traettino, na região da Campania. A ideia da visita foi relatada também por Stiller:

Falamos sobre os cristãos marginalizados, esmagados sob o peso do poder do governo ou da presença majoritária de outras fés. Ele escutou e depois nos contou uma história memorável. Em seus anos indo e vindo de Roma, ele se tornou amigo de um pastor de uma igreja pentecostal em Roma. Naquele tempo ele descobriu que a igreja e o pastor sentiam o poder e a presença da Igreja Católica, com sua densa presença, obstruindo o seu desejo [dos evangélicos] de crescer e serem testemunhas. 'Então', ele disse, 'neste julho eu pregarei em sua igreja num domingo e oferecerei um pedido de desculpas da minha Igreja pela dor causada a sua congregação"

Alguém tem ideia da proporção de um gesto como esse? Na prática Francisco pedirá perdão pelo fato da Igreja Católica existir! Um gesto que beira a loucura! É um gesto tão sem precedentes na história da Igreja que é bem típico de Bergoglio fazê-lo! Não se compara em nada com o pedido de perdão de João Paulo II nos anos 2000, que também foi muito criticado, sobretudo pelo Cardeal Ratzinger que, segundo "reza a lenda", teria apresentado seu pedido de demissão no dia seguinte.

Depois de um gesto como esse, ficará muito difícil, ou mesmo impossível, para qualquer padre ou leigo guardar um "silêncio obsequioso". É claro que estamos no universo da hipótese, ainda que com fortíssimas evidências que se torne um fato.

Bento XVI tinha uma cultura elevadíssima, uma teologia muito rica e era um grande conhecedor do protestantismo - nasceu na Alemanha - e do cristianismo oriental. Não foi por acaso que se inclinou para os ortodoxos, pois via neles inúmeras convergências, mas também não fechava os olhos para as dificuldades. A valorização da liturgia no pontificado beneditino também influenciou positivamente o diálogo com os ortodoxos sem, contudo, negociar ou subtrair nada da dignidade da Igreja Católica.

Francisco, por sua vez, já foi classificado como um papa "low church". Ele não é um papa interessado em teologia e suas homilias diárias são (muito) simples e raramente trazem qualquer referência, seja a um concílio ou a um Papa, a um doutor da Igreja, etc. E essa tendência o faz inclinado ao protestantismo, sobretudo ao neo-pentecostalismo. O ambiente "high church" lhe é estranho e incompreensível, não por acaso as inúmeras dificuldades de "relacionamento" entre o Papa atual e os setores tradicionalistas  ou conservadores, sobretudo com os sacerdotes e leigos ligados ao novo movimento litúrgico, não há diálogo com Francisco.

Só nos resta esperar. Vamos ver se Francisco realmente irá "pregar num domingo" na igreja pentecostal. Só posso garantir que, diferentemente de alguns,  não guardarei silêncio obsequioso coisa nenhuma! Porque silêncio não pode ser obsequioso com o pecado!

Fonte: BLOGONICVS

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Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

Diante deste "falso ecumenisno", que os lobos em pele de cordeiro proclamam dentro da CASA DE DEUS, apoiado e aplaudido pela maioria dos católicos, devemos lembrar dos mártires que deram a vida defendendo a verdadeira Santa Igreja e não concordando com o "ERRO". (com as heresias e com agradar aos homens, fazendo a vontade deles)

SEMPRE LEMBRANDO...

Em relação ao Ecumenismo, ou melhor dizendo, à Unidade Cristã, e ao legítimo diálogo religioso entre cristãos, é essa a caridade que todo católico deve objetivar: trazer à VERDADEIRA e ÚNICA Igreja aos cristãos para que tenham acesso aos Sacramentos e à Verdade.

"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te". (Apocalipse 3, 15 -16)

O Ecumenismo não é a modificação da fé e doutrina católica. Não se trata de mudar o significado dos dogmas, de adaptar a verdade aos gostos de uma época!

O Papa São Pio X Em sua Carta Encíclica, Pascendi Dominici Gregis, de 8 de setembro de 1907, na qual ele condenou a heresia do modernismo, escreveu que os hereges “não estavam apenas dentre os inimigos declarados da Igreja; mas, o que é mais assustador e deplorável é que eles estavam em seu próprio seio.” Ele chama esses modernistas de “os mais perniciosos de todos os adversários da Igreja”. Salienta que eles buscam destruir a Igreja a partir de dentro e escreve que esse perigo “está presente quase nas próprias veias e coração da Igreja.”

O Papa Pio XI lembrava que a única religião verdadeira é a católica, e que a Igreja de Deus tem que ser visível, enquanto que os ecumênicos "julgam que a Igreja perceptível é uma federação de várias comunidades cristãs, embora aderentes cada uma delas a doutrinas opostas entre si" (Pio XI, Mortalium Animos, 8).

No final dos anos trinta, antes de se tornar Papa Pio XII, o Cardeal Eugenio Pacelli afirmou: “Estou preocupado com as mensagens da Bem-Aventurada Virgem à Lúcia de Fátima. Essa persistência de Maria sobre os perigos que ameaçam a Igreja é um alerta divino contra o suicídio de alterar a Fé, em sua liturgia, Sua teologia e Sua alma.”

Padre Malachi Martin, colaborador do Cardeal Bea, durante o pontificado de João XXIII. em uma entrevista de 1991: “Os clérigos não tomarão medidas verdadeiras porque eles não querem problemas. Eles não querem ser impopulares. Eles não querem ser mártires. Muitos bispos e padres perderam a sua fé. Eles não são mais católicos. Eles se tornaram alguma forma de neo-católicos, que é meio caminho entre os anglicanos e os clubes rotarianos. No campo da educação, a situação é até mesmo pior. Não há dúvida de que o ensinamento do catecismo, o ensino da religião, desapareceu. Os jesuítas, dominicanos, carmelitas e franciscanos se tornaram secularizados. E você não pode falar mais sobre faculdades católicas. Não há como estimar o dano que tem sido feito. Hoje em dia, os marxistas, lésbicas e homossexuais têm direitos iguais nos campus católicos. Eles ensinam sobre preservativos, o estilo de vida homossexual e a eutanásia. Os estabelecimentos católicos de ensino querem ser como os outros. Querem se adaptar ao sistema, mas infelizmente o sistema é imoral. Assim, a condição da Igreja é muito triste a partir desse ponto de vista. Além desses problemas existe o fato de que a Igreja está dilacerada por facções. A grande maioria dos católicos nos países ocidentais agora foram afastados da Igreja como ela era. Eles não rezam mais da mesma maneira. Eles não pensam mais da mesma maneira. O jejum e a abstinência acabaram. Nossa Igreja está sendo completamente secularizada porque a fé verdadeira desapareceu”.

A explicação é simples, mas o problema é que as pessoas não querer aceitar a realidade,: o Vaticano está tomado pelos inimigos da Igreja Católica. (A Fumaça de Satanás na Igreja)

“Roma perderá a Fé e se tornará a sede do Anticristo”, são as palavras que Nossa Senhora profetizou em La Salette, na França, uma aparição reconhecida pela Igreja.

"Tornei-me, acaso, vosso inimigo, porque vos disse a verdade?" (Gálatas 4, 16)

 

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