03.07.2014 -
Nosso Senhor JESUS disse a Santa Matilde: “Pelo meu Sangue, venço a cólera de meu PAI e reconcilio o homem com o seu DEUS.” Isso se realiza principal e especialmente no Sacrifício da Santa Missa. O Seu Sacrifício na Cruz torna-se presente pela Santa Missa. Por isso, o preciosíssimo Sangue de CRISTO corre na Santa Missa como se saísse das Chagas de JESUS na Cruz.
Todos os exercícios, todas as devoções e todas as homenagens, não podem igualar o sublime Sacrifício eucarístico, que atualiza, duma maneira não cruenta, mas com o mesmo valor real, o Sacrifício de CRISTO na CRUZ.
Na Santa Missa, DEUS PAI é honrado, solicitado a perdoar, e obtém-se a reconciliação, pelo Sangue preciosíssimo do Cordeiro, porque o Cordeiro possui uma dignidade e um poder infinitos.
Se o ateísmo, o esquecimento e desprezo a DEUS são cruéis ultrajes que pesam sobre o nosso século e provocam a ira divina, podemos reparar este horrível sacrilégio pela fonte de Sangue redentor que encerra o cálice da Nova e Eterna Aliança. Assistamos todos os dias, se possível, à Santa Missa, e, unindo-nos ao sacerdote, ao Cordeiro imolado e à Mãe Dolorosa, ofereçamo-nos com Eles ao Eterno PAI, suplicando-Lhe “graça e misericórdia” para com os pecadores e para o Mundo em geral.
Podemos também oferecer todos os dias, logo pela manhã, a DEUS PAI, todas as Santas Missas bem celebradas em todo o Mundo, nesse dia, e unir-nos aos sacerdotes celebrantes, para que o Sangue redentor de JESUS desça abundantemente sobre as nossas almas e as almas dos pecadores e aflitos, como um banho salvador, justificador e santificador.
São as seguintes as palavras de JESUS a Maria Graf- Sutter: “Aqueles que se unem, sem cessar, ao meu Sacrifício na Cruz e oferecem a DEUS PAI, o meu Preciosíssimo Sangue pela salvação das almas, podem, de certo modo, explorar o meu Coração, porque têm poder sobre Ele. Eu purificarei as suas almas, lavando-as no meu Sangue.”
“Se uma alma oferece ao meu PAI Celeste o Santo Sacrifício, com o sacerdote e através dele, com verdadeiro espírito de imolação, ela participa de todas as graças deste Sacrifício.”
“Se assiste a uma Santa Missa, mas tendo no seu coração o desejo de oferecer muitas vezes a DEUS o Santo Sacrifício e, com esta pura intenção, se une a todos os sacerdotes da Santa Igreja, para oferecer com eles os meus sofrimentos, e a minha Morte, com esta perpétua oferta ela obterá perpetuamente graças. Com a minha Graça, esta alma unirse- á a todas as Santas Missas celebradas no Mundo inteiro, e a sua vida tornar-se-á uma perpétua união de sacrifício coMigo e em Mim.” (11 de Março de 1957).
Somente no Céu iremos compreender que divina maravilha é a Santa Missa. Por mais que nos esforcemos, e, por santos inspirados que sejamos, nada mais podemos fazer, a não ser balbuciar pobres palavras como as crianças, se quisermos falar sobre esta obra divina, que está acima da compreensão dos homens e dos Anjos.
Segundo São Lourenço Justiniano, “Nenhuma língua humana, pode contar os favores, que nascem, como de uma fonte, do Sacrifício da Santa Missa: o pecador que se reconcilia com DEUS, o justo que se torna mais justo, as culpas que são canceladas, os vícios que são erradicados, as virtudes e os méritos que crescem, as insídias de satanás que são confundidas.”
Os efeitos salutares, pois que cada Santa Missa produz na alma de quem dela participa, são admiráveis: obtém o arrependimento e o perdão das culpas, diminui a pena temporal devida por causa dos pecados, desarma o império de satanás e abranda os furores da concupiscência.
A Santa Missa também reforma os vínculos de nossa incorporação com JESUS CRISTO, preserva de perigos e desgraças, abrevia a duração do Purgatório e aumente o grau de glória no Céu.
Santa Teresa de Jesus dizia às suas filhas: “Sem a Santa Missa, que seria de nós? Tudo pereceria neste Mundo, pois somente ela pode deter o braço de DEUS.”
Sem a Santa Missa, certamente a Igreja não teria durado até agora, e o Mundo já se teria perdido sem remédio. “Sem a Santa Missa, a Terra já teria sido aniquilada, há muito tempo, por causa dos pecados dos homens.”, ensinava Santo Afonso de Ligório.
Segundo São Boaventura, “A Santa Missa, é a obra na qual DEUS coloca sob nossos olhos todo o amor que Ele nos tem; é, de certo modo, a síntese de todos os benefícios que Ele nos faz.” São João Bosco recomendava vivamente: “Tende o máximo cuidado em assistir à Santa Missa, mesmo nos dias de semana, ainda que para isso tenhais que sofrer algum incômodo. Pois com isso obtereis do SENHOR toda espécie de bênçãos.”
“São João Berchmans, quando ainda jovem, saia bem cedo de casa para ir à igreja. Um dia a avó lhe perguntou porquê é que saia tão cedo. O santo respondeu-lhe: Para atrair as bênçãos de DEUS, eu consigo ajudar a celebrar três Santas Missas, antes de ir para a escola.”
São Pedro Julião Eymard assim exortava a cada um dos cristãos:
“Fica sabendo, ó cristão, que a Santa Missa é o ato mais santo da Religião cristã; tu não poderias fazer mais nada de gloriosos em honra de DEUS, e nada mais vantajoso para a tua alma do que assistir piedosamente à Santa Missa, quanto mais vezes te for possível.”
As Excelências da Missa - São Leonardo de Porto Mauricio
Fonte: Dominus Est e www.rainhamaria.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Reduzir o Sacrifício da Missa a uma pura refeição, a uma comemoração ou recordação
Artigo publicado em 26.05.2009
DESTRUIR A MISSA - Pouco a pouco vamos tornar-nos protestantes, sem sequer dar-nos conta
Conferência de Dom Marcel Lefebvre - Granby, Canada, 14/03/1971
Qual é a crise que estamos atravessando atualmente? Manifesta-se, no meu entender, sob quatro aspectos fundamentais para a Santa Igreja. Manifesta-se, à primeira vista, acredito eu, e me parece que é um dos aspectos mais graves, porque, para mim, se se estuda a história da Igreja, dá-se conta de que a grande crise que atravessou o século XVI, crise espantosa, que arrebatou à Santa Igreja, milhões e milhões de almas, regiões inteiras, Estados na sua totalidade, esta crise foi, antes de tudo, uma crise do culto litúrgico; e que, se atualmente existem divisões entre aqueles que se dizem cristãos, há que se atribuir mais que a outras causas à forma de celebrar o culto litúrgico; e se os protestantes se separaram da Igreja, a causa principal é que os instigadores do protestantismo, como Lutero, disseram, desde o primeiro momento: "Se queremos destruir a Igreja temos que destruir a Santa Missa". Esta foi a chave de Lutero.
Tinha-se dado conta de que, se chegasse a por as mãos na Santa Missa, se conseguisse reduzir o Sacrifício da Missa a uma pura refeição, a uma comemoração ou recordação, a uma significação da comunidade cristã, a uma rememoração ou memorial da Paixão de Nosso Senhor e, como consequência, que ficasse mais débil o mais sagrado que há na Igreja, o mais santo que nos legou Nosso Senhor, o mais sacrossanto, ele conseguiria destruir a Igreja. E certamente, conseguiu, por desgraça, arrebatar à Igreja nações inteiras, obrando dessa forma.
A Missa, um sacrifício
Pois bem. Hoje existe uma tendência, que ninguém pode negar, de pôr as mãos sobre a Santa Missa. Chega-se a alterar coisas que são essenciais na Santa Missa. E quais são estas coisas essenciais, na Santa Missa? Em primeiro lugar, a Santa Missa é um sacrifício. Um sacrifício não é uma refeição. Mas, na atualidade, se quis desterrar até a palavra sacrifício. Se fala de Ceia Eucarística, se fala de comunhão eucarística..., se fala de tudo o que se quer, com tal de não mencionar sequer a palavra sacrifício.
E apesar disso, a Missa é, essencialmente, um sacrifício, o Sacrifício da Cruz; não é outra coisa. Substancialmente, o Sacrifício da Cruz e o Sacrifício da Missa são a mesma coisa e o mesmo e único Sacrifício.
Não há outra mutação que na forma de oblação. Nosso Senhor se ofereceu de uma forma sangrenta, cruenta, no altar da Cruz, sendo Ele mesmo o Sacerdote e a Vítima. E sobre nossos altares, se oferece, sendo igualmente o Sacerdote e a Vítima, por ministério dos sacerdotes.
Somente o sacerdote é o Ministro consagrado pelo Sacramento da Ordem, configurado, pelo Caráter, ao Sacerdócio de Nosso Senhor Jesus Cristo, oferecendo o Sacrifício da Missa, na pessoa de Cristo: "in persona Christi".
A presença real
Se se tira a Transubstanciação da Missa... Já que vos falei de Sacrifício, falemos agora da segunda coisa necessária, essencial, que é a Presença Real de Nosso Senhor, na Sagrada Eucaristia. Se se elimina a Transubstanciação... Esta palavra é de uma importância capital, porque, ao suprimi-la, se omite a presença real, e deixa, portanto, de haver Vítima.
Deixa de haver Vítima para o Sacrifício. E, portanto, deixa de haver Missa. Dizendo de outra maneira: deixa de existir Sacrifício e nossa Missa é vã. Ficamos sem Missa. (Deixou de ser o Sacrifício que nos deu Nosso Senhor, na Santa Ceia e na Cruz, e que mandou os Apóstolos o perpetuarem sobre o altar). É o segundo elemento indispensável. Primeiro, o Sacrifício, logo, a Presença Real. Falemos agora do Caráter sacerdotal do Ministro.
É o sacerdote, não os fieis
É o sacerdote o que recebeu o encargo, de Deus Nosso Senhor, para continuar o Sacrifício. E de nenhuma forma os fieis. É certo que os fieis têm de se unir ao Sacrifício, unir-se de todo coração, com toda a sua alma, à Vítima, que está sobre o altar, como deve fazer também o sacerdote. Mas os fieis não podem oferecer, de forma alguma, o Santo Sacrifício, "in persona Christi", como o sacerdote.
O sacerdote está configurado ao Sacerdócio de Cristo, está marcado para sempre, para a eternidade. "Tu es sacerdos in aeternum"... Somente ele pode oferecer verdadeiramente o Sacrifício da Missa, o Sacrifício da Cruz. E, por conseguinte, somente ele pode pronunciar as palavras da Consagração.
De joelhos!
Não é normal que os leigos se coloquem ao redor do altar e que pronunciem todas as palavras da Missa, junto com o sacerdote. Porque eles não são sacerdotes no sentido próprio em que o é o sacerdote consagrado. Tampouco podemos considerar como coisa normal o ter suprimido todo sinal de respeito à Real Presença. À força de não ver nenhum respeito à Sagrada Eucaristia, acaba por não se crer na Presença Real. E quem se atreverá a chegar, por tal caminho, a coisa parecida, depois de meditar a divina Palavra, segundo a qual "ao nome de Jesus, que se dobre todo joelho, no céu, na terra e nos infernos"? Se somente ao nome há que ajoelhar-se, vamos permanecer de pé, quando está presente em realidade, na Sagrada Eucaristia?
Ao lugar onde se oferece um sacrifício, se dá o nome de altar. Por isso, não se pode aceitar, como substituto do altar, uma mesa comum, destinada às refeições, que, segundo recordava São Paulo, se encontram nos refeitórios das casas, para comer e beber. O altar tem que ser peça que não se traslade e onde se oferece e se derrama o sangue. No momento em que se converte o altar em mesa de refeitório se deixa de ser altar.
Tomado do protestantismo
Suprimir todos os altares que são verdadeiramente tais, pôr, em seu lugar, uma mesa de madeira, diante do altar que foi solenemente consagrado, é, precisamente, fazer desaparecer a noção de Sacrifício, que vimos é de importância capital para a Igreja Católica. E é desta forma como chegou e se consolidou o protestantismo. Por esta desaparição da ideia de Sacrifício, passou a Inglaterra inteira ao cisma e logo à heresia.
... Deslizando, deslizando, pouco a pouco, vamos tornar-nos protestantes, sequer sem dar-nos conta.
(Granby, Canada, 14/03/71)
Retirado do Livro "La Misa Nueva - Mons. Marcel Lefebvre" Editora ICTION, Buenos Aires 1983
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Artigo publicado em 14.04.2014
Monsenhor Bandas: O Sangue dos fiéis Católicos jorrará nos Santuários.
Um perito no Concílio Vaticano II fala sobre o que realmente aconteceu.
(Nota do Editor: Monsenhor Bandas, durante o Concílio Vaticano II, foi membro de duas comissões, uma sobre dogmas e outro sobre seminários. Ele freqüentou todas as sessões do Concílio, e morreu em 26 de junho de 1969. O editor e fundador do “The Remnant”, Walter L. Matt, que foi um amigo próximo de Mons. Bandas, costumava dizer que, em um sentido muito real, o Vaticano II trouxe a morte precoce deste padre brilhante e santo, que morreu com o coração ferido em virtude do Concílio. Mons. Bandas, depois de seu regresso do Vaticano II, predisse que, antes que tudo isso venha a acabar, “o sangue dos fiéis católicos jorrará nos santuários.” Que as palavras a seguir, inspiradoras e ainda preocupantes do falecido, do grande Mons. Bandas, permaneçam sempre conosco, e que nunca nos esqueçamos desses heróis caídos da antiga fé. O texto que segue é uma reprodução do publicado no The Remnant, 12 de fevereiro de 1968. Michae J.Matt)
Por Monsenhor R. G. Bandas | The Remnant - Tradução: Alexandre Semedo de Oliveira - Fratres in Unum.com: Durante os três anos de Seu ministério público, Nosso Senhor rapidamente alcançou uma imensa popularidade. Enormes multidões O saudavam de todos os lados, seguiam-nO, apertando-O, tanto que, numa ocasião, apenas através de uma abertura no telhado é que um paralítico pôde ser colocado diante de Jesus.
O entusiasmo das pessoas atingiu o seu ponto mais alto no Domingo de Ramos, quando as multidões gritavam alegremente: “Hosana ao Filho de Davi, bendito o que vem em nome do Senhor” (Matt.21 : 9). Mas, ninguém imaginaria que, infelizmente, em poucos dias, estes admiradores do Homem-Deus transformar-se-iam em uma multidão hostil, gritando com raiva: “Crucifica-O”.
E quando o Salvador do mundo foi crucificado no Monte Calvário, apenas um pequeno resto permaneceu fiel aos pés da Cruz. Em uma declaração triste, São João nos diz: “Estavam junto à cruz de Jesus, Sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena”. Todos os demais estavam ausentes. E lá embaixo, no vale, podiam-ser ouvir as blasfêmias e os insultos das multidões massificadas.
Quando a Igreja decidiu dramatizar em sua Liturgia Latina este cenário único, bem como profético, ela usou uma linguagem que, apesar de simples, é incomparável em seu pathos: popule meus, quid feci tibi? “Oh, meu povo, o que eu te fiz?” E então, nas chamadas improperia ou “censuras”, Nosso Senhor enumera cada uma as bênçãos que Ele trouxe à humanidade, bênçãos que, infelizmente, foram retribuídas apenas por ingratidão, insultos e até mesmo perseguição.
Dentro das Improperia da liturgia latina, a Igreja colocou sua música mais requintada. Se é verdade que Marguerite, no Fausto de Goeth, desmaiou e tornou-se uma mulher diferente depois de ouvir as tensões penetrantes do Dies Irae, também é verdade que ninguém pode ouvir a música dos Improperia latinos na sexta-feira e continuar a ser a mesma pessoa.
Quase dois mil anos se passaram desde esses eventos memoráveis em Jerusalém. E, hoje a história está se repetindo. Quando, durante os cinco anos em que participei das sessões do Concílio Vaticano II, vi bispos de todas as partes do mundo convergindo para Roma, eu, com grande entusiasmo, muitas vezes disse a mim mesmo: “Vejo a Igreja Católica em todo seu esplendor, equilibrando-se entre a renovação e um crescimento sem precedentes”.
Mal sabia eu, então, que, em poucos anos, as pessoas, antes admiradas, novamente converter-se-iam em um populacho hostil, gritando ferozmente: “Fora com Ele, fora com Sua Mãe, fora com a Sua Igreja, fora com Seus ensinamentos”. Mas a multidão agora é diferente. Não se constitui mais de escribas, de fariseus e de soldados romanos. Não. Agora, ela é composta de ex- freiras, ex-padres , ex- seminaristas, falsos “peritos” e reformadores selvagens.
A cruz do Calvário novamente se agiganta contra um céu de chumbo, e, nela, a Vítima do mundo renova Suas censuras gentis: “Oh, Meu povo, o que eu te fiz? Responda-me.”
“Eu vos dei minhas bênçãos especiais, mas vós, ao invés de vos dirigirem a mim com vossa língua excelente, saudai-Me em mero vernáculo com o título rude e grosseiro “o cara”[1]. E, e muitas vezes aproximam-se de Mim com música mais apropriada à taberna do que ao templo.
“Dei-vos o meu Sacrifício da Cruz para ser renovado diariamente nos altares de vossa Igreja, mas, acatando a sugestão do traidor inglês da Reforma Protestante, o apóstata Arcebispo Cranmer, vós destruís os altares sagrados.”
“No meu amor sem limites, eu quis habitar no meio de vós, no Santíssimo Sacramento, mas vós rejeitais os tabernáculos, convertendo-os em locais de usos profanos e de brinquedos para as crianças, enquanto meus filhos fiéis estão vagando em meus templos vazios, ansiosamente reclamando, como Maria Madalena: ‘levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.’”
“Eu vos dei a oração das orações: o Cânon Romano da Missa – uma oração que se desenvolveu a partir dos ensinamentos e sofrimentos dos Meus primeiros bispos, os Apóstolos; que foi selada com o sangue de Meus mártires no Coliseu, e que era a consolação dos cristãos nas catacumbas. Hoje, o ímpio diário francês Le Monde sarcasticamente Me provoca: ‘Caiu este último bastião da Vossa Igreja.’”
“Eu vos pedi que deixasseis as criancinhas virem a mim, porque delas é o reino dos céus. Mas vós as impedis de participar da Missa, dos meus Sacramentos, das celebrações do amor de Meu Sagrado Coração nas primeiras sextas-feiras, e de se simpatizar com Meus sofrimentos através das Estações da Cruz.”
“E junto à cruz, estava sua Sua Mãe ” – São João diz que lá ela estava – e que não desvaneceu ou desmaiou – cheia de coragem, de confiança e de reparação. Ela viu e sabia que estavam fazendo com o seu Filho – o mesmo que hoje estão fazendo para com Ele nas missas hootenanny[2]e botlegged[3] -, mas ela não O deixou. Não! Antes, ofereceu todas estas blasfêmias em reparação a Deus, embora ela pudesse muito bem dizer : ” Todos vós que passais pelo caminho, assisti e vede se há dor semelhante à minha dor.”
Ela é o exemplo e esperança nossa, os degredados filhos de Eva. Quando, há alguns anos os alunos de uma escola secundária católica estavam encenando a Paixão, e, quando finalmente chegou à cena em que Judas, desesperado, estava já fora de si, uma menina na fila da frente virou-se para a mãe e sussurrou: “Por que ele não buscou a Mãe de Jesus?”
Nesta “hora de trevas”, um resto mantém-se vigilante sob a Cruz, resto este que não prosseguirá por muito tempo sendo a Igreja do Silêncio, perseguida e caluniada. Este resto surgirá como o primeiro remanescente; crescerá com velocidade milagrosa e, purificado, tornar-se-á a Igreja. Pois a verdade é poderosa e prevalecerá. “Ainda que andemos no meio da sombra da morte, não temeremos nenhum mal, porque Tu estás conosco”. “E se Deus é por nós, quem será contra nós?”
O Rei da história já está vindo a nosso encontro, através das ondas furiosas, trazendo-nos a mensagem encorajadora: “Não temais, pequeno rebanho, porque aprouve a vosso Pai dar-vos um reino.”
[1] “Fellow”, no original.
[2] Hootenanny é uma celebração típica do sul dos estados Unidos
[3] Botlegged é uma técnica de gravação em que sons e imagens são captados ao vivo.
Fonte: http://fratresinunum.com/
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"A vós, ó sacerdotes, dou esta ordem:
Se não me ouvirdes, se não tomardes a peito a glória de meu nome - diz o Senhor dos exércitos -, lançarei contra vós a maldição, trocarei em maldições as vossas bênçãos; aliás, já o fiz, porque não tomastes a peito (as minhas ordens)." (Malaquias 2, 1-2)
"Seus sacerdotes violam a minha lei, profanam o meu santuário, tratam indiferentemente o sagrado e o profano e não ensinam a distinguir o que é puro do que é impuro". (Ez 22, 26)
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