26.12.2013 - Chuvas de gelo atacaram o Canadá. O Sudeste Asiático está coberto de neve. Chuvas torrenciais deixaram sem Natal muitas famílias na Inglaterra. O degelo privou muitos russos de divertimentos de inverno. Contudo, meteorologistas insistem em que tal não é um motivo de falar de deslocamento de faixas climatéricas e aconselham reagir a tais fenômenos como a caprichos da natureza.
A natureza gosta de surpresas, frequentemente desagradáveis. No Vietnã, por exemplo, a neve alegra agora só os turistas do país. Tal fenômeno acontece uma vez em cem anos num país do clima tropical. Aos habitantes locais cabe apenas calcular prejuízos da sementeira estragada pelo frio.
Na Rússia, pelo contrário, esperam-se neve e frios. Aproximam-se férias do Ano Novo, mas por toda a parte vêem-se charcos e terreno sem neve. Segundo os dados do Centro Meteorológico do país, o mês de novembro de 2013 é o mais quente na Rússia em toda a história de observações meteorológicas, ou seja a partir de 1891. O mês de dezembro também está em quase 5 graus mais quente em relação ao valor médio e, em algumas regiões da Sibéria, Urais e mar de Cara, a diferença já alcançou oito graus para cima em comparação com a norma.
Ao mesmo tempo, especialistas não se apressam em falar sobre quaisquer anomalias climatéricas. Todos estes fenômenos têm um caráter local e de curto prazo, mas em geral o quadro é comum, afirma Anatoli Tsygankov, perito do Centro Meteorológico da Rússia:
“Estamos na Europa e vemos que o tempo se tornou mais quente. Mas o hemisfério setentrional é único. O oceano Glacial Ártico é o nosso foco do frio. A massa aérea fria por cima dele não está parada, deslocando-se para o lado da Eurásia ou para o lado da América. Nos anos passados, ela deslocava-se mais para o nosso lado e por isso na Rússia, sobretudo na Sibéria, na Yakútia, foram registados frios fortes. Este ano, a partir de outono, o frio deslocou-se para o lado do Canadá. Respectivamente, à Rússia chegou mais calor do lado da China e da Índia. Mas, em geral, a temperatura média no hemisfério não mudou muito em comparação com o ano passado ou antepassado”.
Estas massas aéreas do norte levaram a uma catástrofe nacional no Canadá. Chuvas de gelo deixaram sem luz e calor 250 mil pessoas. Está paralisado o trânsito, são derrubadas árvores e destruídas casas, há vítimas. Especialistas, porém, não se apressam em tranquilizar os canadenses – as chuvas poderão continuar ainda durante vários dias. Os russos já conhecem tal situação, faz lembrar Leonid Starkov, meteorologista-chefe da companhia Gismeteo:
“Em dezembro de 2010, praticamente toda a Rússia Central encontrava-se na zona da frente quente lenta, que não se deslocava, envolvendo um território durante muito tempo e levando à formação de gelo. Na altura, a espessura de camadas de gelo atingia 5-10 mm, o que era muito perigoso. Toda a Rússia Central tornou-se como que cristalina”.
Entretanto, meteorologistas insistem em que o fenômeno observado na Rússia em 2010 e hoje no Canadá não é uma chuva de gelo, mas são precipitações excessivamente refrigerados. Este é um fenômeno muito perigoso, destrutivo, assinala Leonid Starkov:
“As precipitações excessivamente refrigeradas são chuvas comuns, ou seja precipitações em fase líquida que caem com temperaturas negativas fracas. Tanto que as nuvens são baixas, estando a uma altitude de 200-300 metros, a chuva não consegue gelar caindo. Mas, entrando em contato com uma superfície fria – árvores, prédios, automóveis – congela-se imediatamente, cobrindo tudo de uma camada fina de gelo. A chuva de gelo acontece quando as nuvens se encontram a uma altitude bastante grande. Neste caso, as precipitações líquidas se congelam um pouco, produzindo uma camada fina de gelo, uma espécie de casca gelada. Este fenômeno não leva a consequências catastróficas, porque a casca de gelo se destrói, batendo em objetos. A água que se encontra no interior fica congelada, mas, tanto que a sua quantidade é pequena, não produz muito gelo”.
Fonte: Voz da Rússia
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Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Somente gostaria de dizer que no fim dos tempos, nem os cientistas conseguirão achar explicações para fatos e fenômenos que estão e ainda vão acontecer na Terra.
Concordo que uma Era Glacial pode acontecer de imediato, como também um calor sufocante nunca visto pode igualmente ocorrer.
Somente DEUS tem a Ultima Palavra sobre a Sua Criação.
Diz na Sagrada Escritura:
"Confundo os sinais dos falsos profetas, faço delirar os adivinhos, faço voltar atrás os sábios, e transformo sua sabedoria em loucura". (Is 44,25)
"Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois (diz a Escritura) ele apanhará os sábios na sua própria astúcia (Jó 5,13)". (1Cor 3,19)
"Onde está o sábio? Onde o erudito? Onde o argumentador deste mundo? Acaso não declarou Deus por loucura a sabedoria deste mundo?" (1Cor 1,20)
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