26.07.2013 - “Há grandes homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes”. Gilbert K. Chesterton - Escritor inglês
Os empreendedores, motivadores e recordistas são pessoas de sucesso e causam influência e otimismo para que muitos possam chegar às gloriosas vitórias.
Como é maravilhoso conviver com pessoas estimuladoras, persistentes, ajudadoras, intelectuais, educadas e bem sucedidas. Somos contaminadas e felizes por elas.
O grande líder judeu Josué motivou o povo a conquistar a terra prometida dizendo assim: “Dentro de três dias, atravessarei este Jordão, para ocupardes a terra cuja posse o Senhor vosso Deus vos dá. Tão-somente, sê firme e corajoso” (Js 1,10. 11 e 18).
O renomado cientista inglês Isaac Newton dizia que suas conquistas só haviam sido possíveis porque ele enxergava o mundo “do ombro de gigantes” que o precederam.
Todas as grandes obras foram criadas por homens que trabalharam com ardor, inteligência e vencendo as dificuldades.
É muito bom ressaltar, que toda grande obra tem no seu criador o fator humildade e o serviço para glória de Deus e o bem-estar à humanidade.
Thomas Hobbs, um dos grandes gênios do pensamento político inglês do século XVII que em estado natural, “sem as construções sociais, a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta”. Daí a coerência que se pode realizar em prol da dignidade da pessoa humana.
Tudo tem que ser feito para o engrandecimento de todos. Sejam por palavras, gestos, escritos, projetos e pensamentos.
JOÃO BATISTA E JESUS
No Evangelho de São Lucas no capítulo três menciona sete líderes proeminentes que exerceram controle na sociedade da sua época. O Imperador Romano Tibério César teve em suas mãos o poder da vida e da morte de pessoas em seu vasto império. Pôncio Pilatos representou Roma como governador da Judéia; enquanto Herodes, Filipe e Lisânias controlaram as pessoas, em âmbito regional. Anás e Caifás foram sacerdotes e sumo sacerdotes, levando sua autoridade espiritual muito a sério.
Enquanto estes poderosos tinham as suas estratégias políticas, econômicas, militares e sociais “...veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto” (v.2). Quem poderia ser menos importante do que este homem misterioso que vivia no deserto e ouvia a voz de Deus? O que João Batista conquistaria “...pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados”? (v.3). Ainda assim, multidões vieram a João em busca da verdade, afastando-se de seus erros e questionando se ele poderia ser o Messias (vv.7-15). João lhes disse: “...mas vem o que é mais poderoso que eu [...] ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (v.16).
A vida de João Batista nos ajuda a compreender o que significa ser importante aos olhos de Deus. Assim como João, que todas as nossas palavras e ações levem outros a Jesus. O que somos e o que temos se destinam para levar os outros a Cristo e a felicidade do sucesso.
Em seu livro The Practice of Piety (A Prática da Compaixão), Lewis Bayly, capelão do rei Tiago I da Inglaterra, disse que “...alguém que planeja fazer algum bem através de seus escritos” descobrirá que vai “instruir muito poucos... O exemplo é o modo mais poderoso para promover o que é bom... Um homem entre mil pode escrever um livro para instruir o seu próximo... Cada homem, porém, pode ser um padrão de excelência de vida para aqueles que o cercam”.
Que a palavra de Deus e o nosso exemplo sejam instrumentos para levar a muitos a dignidade, a Igreja e a gloriosa vitória em todos os sentidos.
Pe. Inácio José do Vale
Escritor e Conferencista
Professor de História e Sociologia
Instituto de Teologia Bento XVI
E-mail: [email protected]
www.rainhamaria.com.br
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