Papa: Aquela roupa vista o senhor, Monsenhor, o tempo do carnaval acabou


16.03.2013 - Por Fratres in Unum.com - De acordo com a agência Imedia, “o Papa Francisco solicitou aos franciscanos do santuário italiano de La Verna, na Toscana, que assumissem o serviço litúrgico durante a sua missa de instalaçãono próximo dia 19, festa de São José, o que, de acordo com Messa in Latino, implica que “Monsenhor Guido Marini e todos os cerimoniários selecionados pelo Papa Bento XVI foram dispensados sumariamente de suas responsabilidades” ao menos para esta celebração — exoneração que deve se confirmar definitivamente, ao que tudo indica, em breve.

Ainda segundo o prestigioso sítio italiano, “Bergoglio, que por pauperismo não usa a cruz peitoral de ouro (que já está lá, e não custaria um centavo), não pretende sequer utilizar os paramentos dos quais está abarrotada a sacristia de São Pedro (e que, portanto, não custariam nada). Preferiu encomendar — e pagar caro, consequentemente — um set [conjunto] de novas casulas para si e para a multidão daqueles que concelebrarão”.

Prossegue Messa in Latino: “Na realidade, na quinta-feira, antes da Missa na Sistina, o pobre cerimoniário Marini, que na sacristia havia preparado e oferecido os hábitos pontificais desde sempre utilizados pelos Papas naquela circunstância (tratava-se, no fim das contas, da conclusão do conclave e da primeira Missa do recém-eleito), Berglogio respondeu de maneira humilhante: “Aquela roupa vista o senhor, Monsenhor, o tempo do carnaval acabou”.

n/d

Monsenhor Guido Marini

Citando fontes do Vaticano, o jornal Il fatto quotidiano relata que, por ocasião da primeira aparição do Papa Francisco no balcão da Basílica, já “houve um duro choque” entre o Pontífice e seu cerimoniário, uma vez que Papa apareceu apenas com a batina branca, sem os demais itens que representam a dignidade do Sumo Pontífice.

Assim, o Papa Francisco mostra quão determinado e firme é em suas decisões. Ao contrário de Bento XVI, que levou cerca de dois anos para eliminar a liturgia extravagante do antigo cerimoniário de João Paulo II, o Pontífice argentino já nos primeiros instantes fez questão de colocar em prática as suas preferências.

De nossa parte, só nos resta agradecer vivamente e oferecer nossas pobres orações ao gigante Monsenhor Guido Marini. Ao contrário do que dizem alguns infelizes oportunistas que nada conhecem da Igreja e da Fé, os sinais exteriores na liturgia expressam apenas aquilo em que nós, Católicos, cremos: Lex orandi, lex credendi. Não se trata aqui de meras “picuinhas litúrgicas”, mas sim do amor que temos e demonstramos para com Nosso Senhor Jesus Cristo. Não, para nós os 265 Papas passados não foram carnavalescos. Honra a vós, Monsenhor Guido! Receba todo o nosso reconhecimento.

Fonte: http://fratresinunum.com/

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