06.03.2013 -
As potencialidades dos antibióticos estão esgotadas: os vírus tornam-se cada vez mais resistentes e os métodos de tratamento habituais já não são eficazes. Os cientistas alertam que, se não forem descobertos novos remédios, o mundo poderá se deparar com uma catástrofe global.
Atualmente, pesquisadores de todo o mundo estão desenvolvendo novas modificações de antibióticos, tentando reforçar seu efeito. Mas, por enquanto, estas tentativas não têm tido sucesso. As bactérias já aprenderem a adaptar-se a tudo, diz Nikolai Bespalov, perito em farmacologia:
“Qualquer microrganismo desenvolve com o passar do tempo uma certa resistência em relação a antibióticos e quaisquer outras substâncias que influenciam sua vitalidade. Por isso, no processo de adaptação, alguns microrganismos produzem substâncias que destroem os antibióticos. Em tempos, a penicilina foi largamente aplicada, salvando muitas vidas – foi o primeiro antibiótico no mundo, que hoje não se utiliza mais, porque se tornou ineficaz”.
Contudo, não são apenas as bactérias a adaptarem-se a novas condições. A imunidade humana também está ganhando maior resistência em relação a infeções e vírus. Este processo, denominado como guerra entre o mundo dos humanos e o mundo das bactérias, continua há biliões de anos. Agora a humanidade está vencendo esta guerra, mas não se pode excluir que algumas doenças esquecidas há muito possam voltar sob uma nova forma, destaca Nikolai Bespalov:
“É provável que estas doenças voltem, porque as pessoas mortas pela peste eram enterradas em tempos em cemitérios especiais. Após os anos 90, na Rússia e em outros países do mundo estes cemitérios deixaram de ser vigiados. Foram lavrados, inundados e destruídos. É provável que os micróbios possam aparecer novamente e propagar-se. Para além disso, estas estirpes são guardadas em laboratórios e não se exclui que, em resultado de um erro, de um atentado terrorista ou por outras causas elas possam encontrar-se em liberdade”.
Ao mesmo tempo, não se deve esquecer que as pessoas aprenderam também a curar a maioria de doenças perigosas. Por exemplo, para se defender da peste ou da varíola, cuja reincidência é prognosticada por alguns cientistas, é necessário introduzir novamente uma vacinação obrigatória, afirma Elena Volskaya, perita em mercado farmacológico:
“A peste e a varíola são as doenças que podem ser combatidas pelas vacinas e não pelos antibióticos. Se os pais concordarem com a vacinação dos seus filhos, será excluída em cem por cento a possibilidade de estas doenças reaparecerem”.
Mas as vacinas podem proteger apenas contra as doenças conhecidas. Para desenvolver uma vacina contra novos vírus, são necessários grandes meios e anos de pesquisas clínicas. Como destacam peritos da Voz da Rússia, muito depende também da própria pessoa. É necessário reforçar sua própria imunidade. Por outro lado, com o aparecimento de primeiros sintomas da doença, é necessário dirigir-se obrigatoriamente a um médico: até as enfermidades mais perigosas podem ser tratadas eficazmente na etapa inicial.
Fonte: Voz da Russia
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Ap 6,8)
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