22.02.2013 -
O corretor Patrice Besse acaba de vender uma igreja católica na cidade de Soissons, no norte da França, por 125 mil euros (cerca de R$ 325 mil) a um pianista anglo-taiwanês de 21 anos.
Besse está oferecendo outras seis igrejas, cujos preços variam 50 mil a 500 mil euros (de R$ 130 mil a R$ 1,3 milhão). Uma delas, no estilo Art Déco, também em Soissons, está avaliada em 350 mil euros.
Observatório do Patrimônio Religioso, entidade civil que se dedica à preservação do patrimônio histórico religioso, estima que estejam à venda na Franca 43 igrejas e capelas, só neste mês de fevereiro, além de outras propriedades católicas.
Os números da oferta indicam que se acelerou nos últimos meses a venda de igrejas. "Há cada vez menos fiéis e menos doações”, disse Besse. “O fenômeno de venda de igrejas está aumentando."
O corretor disse que até há pouco tempo as dioceses se sentiam constrangidas em vender as igrejas porque foram construídas com doações dos fiéis. “Mas agora existe uma necessidade financeira”, afirmou. “É preciso vender algumas para salvar outras.”
Uma lei aprovada em 1905 determinou que as igrejas e os bens imobiliários religiosos construídos antes desse ano pertencem à prefeitura. A lei não impede que essas construções sejam vendidas, e é o que as prefeituras têm feito, para aliviar suas finanças nestes tempos de crise econômica na Europa.
Os demais templos — com exceção das catedrais — continuam sendo propriedade da Igreja Católica, que, pela laicidade do Estado, está impedida de obter ajuda do governo para preservá-los.
“A manutenção custa caro, e muitas paróquias preferem vender seus bens para não ter de arcar com despesas de obras", disse o corretor.
A queda do número de católicos na França faz parte do fenômeno da secularização que varre praticamente toda a Europa.
Pesquisa de 2009 do Instituto Nacional de Estudos Demográficos da França revelou que naquele ano 45% da população na faixa de 18 a 50 anos declararam não seguir nenhuma crença religiosa.
Fonte: Blog Paulo Lopes
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
“Se não se abreviassem aqueles dias, não se salvaria pessoa alguma; porém, serão abreviados aqueles dias em atenção aos escolhidos." (Mt. 24, 22).
"Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia, e deve manifestar-se o homem da iniqüidade, o filho da perdição," (2Ts 2,3)
"Mas o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a Terra?" (Lc 18, 8)
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