30.01.2013 - Ministério da Saúde quer tornar realidade sonho dantesco da “avó do aborto”: que nossos filhos sejam assassinados em casa mesmo.
Quando a presidente Dilma Rousseff colocou Eleonora Menicucci no Ministério da Secretaria de Políticas para as Mulheres, fomos um dos muitos sítios católicos, conservadores ou, simplesmente, pró-vida, a protestar. Em um vídeo que ganhou popularidade na Internet, a nova ministra tinha comparado o aborto ao combate do mosquito Aedes Aegypti – sinal de quem perdeu totalmente o respeito pela vida humana, chegando ao ridículo de colocá-lo no mesmo nível da existência de um mosquito.
Na época, também ficou conhecida uma entrevista (daquelas recomendadas só para quem tem estômago forte), na qual Eleonora afirmava, sem nenhum sentimento de remorso, ou de culpa, ser a “avó do aborto”. Devo confessar que não me preocupei em ler a entrevista completa, quando Eleonora assumiu o ministério em Brasília. Só entrei em contato com o texto durante a leitura de O país dos petralhas II: o inimigo agora é o mesmo, do jornalista Reinaldo Azevedo (que recomendo a todos). As declarações de Eleonora são mais que abjetas. Poucas palavras podem definir com precisão os sentimentos que vêm à mente ao ler suas declarações. Asco, nojo, náuseas… Quem lê a ministra falando com frieza de como foi evoluindo na militância feminista, de como transformou um aborto que fez em mera decisão política, e de como se sente “realizada”, tendo ensinado mulheres a matar seus filhos por conta própria, tem a impressão de que está lendo as confissões de um psicopata. O tom informal da entrevista permite ao leitor que entre naquele universo, e se coloque diante de Eleonora – e a única coisa parecida que me vem à mente é a entrevista concedida por Pedrinho “Matador” ao jornalista Marcelo Rezende.
Pois bem, por que estou falando de tudo isso? Há uma parte na entrevista de Eleonora Menicucci que nos interessa muito. É quando ela fala do curso que fez na Colômbia, para aprender a fazer o aborto, por conta própria.
Eleonora – Aí, em São Paulo, eu integrei um grupo do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. (…). E, nesse período, estive também pelo Coletivo fazendo um treinamento de aborto na Colômbia.
Joana – Certo.
Eleonora – O Coletivo nós críamos em 95.
Joana – Como é que era esse curso de aborto?
Eleonora – Era nas Clínicas de Aborto. A gente aprendia a fazer aborto.
Joana – Aprendia a fazer aborto?
Eleonora – Com aspiração AMIU.
Joana – Com aquele…
Eleonora – Com a sucção.
Joana – Com a sucção. Imagino.
Eleonora – Que eu chamo de AMIU. Porque a nossa perspectiva no Coletivo, a nossa base…
Joana – é que as pessoas se auto auto-fizessem!
Eleonora – Autocapacitassem! E que pessoas não médicas podiam…
Joana – Claro!
Eleonora – Lidar com o aborto.
Joana – Claro!.
A perspectiva da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres era que “as pessoas se autofizessem” e “que pessoas não médicas podiam (…) lidar com o aborto”. Ou seja: o aborto não deveria ser feito em hospital, mas em casa; ele deveria se tornar acessível a todas as pessoas, sem necessidade de médicos.
Pois é. Pelo visto, quem se comprometeu a tentar colocar na prática este “grande sonho” da ministra Eleonora foi o Ministério da Saúde. Como denunciou uma nota do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida, o governo está planejando disponibilizar aos cidadãos brasileiros instruções de como fazer o aborto em casa, ensinando inclusive – atenção! – como utilizar medicamentos de comercialização proibida no Brasil (ou seja: incentivando o tráfico!).
Os livretos ensinando a utilizar o abortivo misoprostol (a capa do material está na imagem abaixo) já foram impressos. E em grande tiragem. Algo em torno de 250.000 exemplares – número dez vezes superior ao de ginecologistas e obstetras em atividade no país. Ou o pessoal imprimiu mais do que devia, acidentalmente – uma interpretação tanto quanto ingênua -, ou o governo quer mesmo ajudar as pessoas a matar seus filhos – este, embora repugnante, parece ser o caso.
O governo está preparando cartilhas para ensinar nossas mães a matarem seus filhos! Sem nenhum remorso, sem nenhum constrangimento, sem necessidade de recorrer a ninguém, no conforto de nossas casas. Nosso governo quer educar nossas mulheres – nos colégios e nas universidades eles já ensinam isso – a ter ódio à maternidade, ódio à família, um ódio tão grande, a ponto de elas terem a oportunidade de matar. Nosso governo quer que recorram com facilidade à prática que mata não só suas crianças, mas também suas almas, suas mentes, seus corações. Quer implantar, com todas as suas maldades e mentiras, o império da “cultura de morte”, cujo rei é o Demônio.
O governo quer, mas o Brasil não quer. Contraditório, não?! Aqueles que deveriam nos representar estão representando os interesses de grandes organizações internacionais que financiam suas lutas odiosas, e colocando militantes feministas e abortistas em cargos públicos… Atentando contra a opinião majoritária do povo brasileiro, contra as leis legitimamente promulgadas em nosso país e, pior!, contra a dignidade da vida humana.
Na última semana, o movimento pró-vida norte-americano organizou a maior Marcha da Vida já organizada no país. 40 anos se passaram desde que o aborto foi legalizado nos EUA, e as novas gerações se levantam com coragem, para bradar contra esta agressão cruel à vida humana e à sua dignidade. E nós, brasileiros, o que faremos?
Po Everth Queiroz Oliveira Fonte::http://beinbetter.wordpress.com/
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos". (Mt 19,17)
"Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe". (Mc 10,19)
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