A gaita custou a vida do gaiteiro da banda que tocava na boate incendiada no RS


29.01.2013 - Nota de  www.rainhamaria.com.br  -  por Dilson Kutscher

Ao lerem o relato abaixo, escrito pelo comentarista Paulo Sant'Ana,  do Jornal Zero Hora RS, notarão que infelizmente vivemos num tempo onde o materialismo fala mais alto no corações dos homens.

O personagem do relato abaixo, o gaiteiro da banda, que tocava na boate incendiada, na cidade de Santa Maria RS, havia conseguido sair daquele cenário de terror, mas resolveu num impulso voltar para reaver sua gaita, que havia esquecido e não mais saiu de lá vivo

Seu instrumento de trabalho, certamente era também seu bem mais precioso, mas seria mais importante que sua própria vida? Creio que não.

Assim, os homens se apegam as coisas materiais, aos tesouros do mundo e  se esquecem  que as coisas deste mundo são apenas passageiras.

Deviam acumular mais tesouros no Céu, do que na Terra, onde num piscar de olhos, tudo pode acabar.

Diz na Sagrada Escritura:

"Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam.Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam". (Mateus 6, 19 – 20)

 

Leia abaixo este relato

Jornal Zero RS em 29.01.2013 -

Paulo Sant'Ana: "A gaita do gaiteiro"

Na robusta edição de ontem de Zero Hora, chamou-me a atenção uma notícia despretensiosa.

É que foi noticiado que um dos músicos que se apresentavam na boate Kiss morreu na tragédia. Ele era integrante do conjunto Gurizada Fandangueira.

Mas a forma como ele morreu foi de espantosa incredulidade. Iniciado o incêndio, o músico, como os milhares de participantes da festa, tratou de fugir. Com sacrifício, conseguiu safar-se daquela confusão estabelecida e restou são e salvo na calçada em frente à boate.

Uma vez são e salvo, no entanto, o músico se deu conta de que era o gaiteiro. E tinha simplesmente esquecido sua gaita no palco. Pois ele resolveu voltar à cena do incêndio, o que lhe custou muita dificuldade. Para buscar sua gaita, seu instrumento de trabalho e diversão.

E não retornou mais, sucumbindo no inferno de fumaça e fogo da boate.

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