28.12.2012 - O nível de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas do Nordeste caiu para 32,8% e atingiu a "curva de aversão ao risco", indicador que garante o atendimento pleno da demanda na região e é considerado o limite mínimo de segurança do sistema.
A curva de aversão ao risco define o nível mínimo de armazenamento dos reservatórios necessário para garantir o abastecimento da região com segurança, se considerado a utilização de todos os recursos disponíveis. No Nordeste, o indicador de segurança é exatamente 32,8%.
Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por cerca de 70% de toda a capacidade de armazenamento do país, estão com 29% de sua capacidade de estoque --a apenas 1,4 ponto percentual da sua curva de aversão ao risco (27,6%).
Na região Sul, os reservatórios estão com 33,8% de armazenamento --a 13 pontos percentuais da curva de aversão ao risco (20,8%). No Norte, os reservatórios estão com 40,7% de acumulação.
As informações constam no Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO) divulgado nesta sexta-feira (28) pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Diante do cenário ainda crítico, o ONS mantém a previsão de operação de todas as termelétricas disponíveis no país, totalizando 14 mil MW médios.
Em relatório sobre a primeira semana de 2013, o ONS indicou a perspectiva de chuvas em todas as bacias hidrográficas do Sudeste/Centro-Oeste e chuva fraca nas bacias do Sul. "No trecho da bacia do rio São Francisco à jusante da hidrelétrica Três Marias, a previsão é de totais muito baixos ou ausência de precipitação", indicou o operador.
Fonte: Folha SP
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