26.12.2012 -
O nível do Oceano Mundial está subindo em 60% mais depressa do que era previsto. Por isso, as regiões do litoral poderão enfrentar, já em breve, uma ameaça de inundação real, avisam cientistas do Instituto de Mudanças Climáticas da RFA. No entanto, seria impossível que, nos próximos milênios, se repetisse um cenário igual ao Dilúvio, afirmam peritos da Rússia.
Enquanto isso, o nível do Oceano tem vindo a subir, embora a ritmos menos elevados, como o estimam os cientistas alemães. Os especialistas estão acompanhando o processo, utilizando uma vasta gama de métodos de observação modernos, salienta o dirigente do Departamento de Interação do Oceano e Atmosfera junto do Instituto de Pesquisas do Ártico e Antártico, com a sede em São Petersburgo, Guenrikh Alexeev.
"O monitoramento sobre o nível oceânico se efetua através de satélites artificiais da Terra. Conforme as estimativas mais generalizadas, este tende a subir em 3,4 milímetros ao ano, o que constituirá 34 cm no século XXI. Como se vê, não é um indicador preocupante, tanto mais para a Rússia e os países nórdicos. Por outro lado, seria um índice sério para os Estados ilhotas, situados na zona equatorial tropical, onde as ilhas de coral se erguem a apenas 1,5 metros acima do nível do mar."
Entretanto, o nível do oceano não se elevará muito devido à desaceleração de ritmos do aquecimento global, prossegue o cientista. A subida de 60% se deve ao aumento da temperatura de água no oceano. Os peritos de ânimos mais pessimistas apontam para um progressivo degelo, sobretudo, na Groenlândia. Ao mesmo tempo, na maior parte da Antártida as geleiras vão crescendo.
Os cientistas predizem poderem ser mais freqüentes furações e cheias semelhantes às que surgiram no Golfo do México. Mas o fenômeno não se relaciona à subida do nível do Oceano, devendo-se à intensificação de furações e tempestades. Seja como for, o novo Dilúvio não ameaça a Humanidade, garante Anatoli Sagalevitch, colaborador do Instituto da Oceanologia da Academia Nacional de Ciências.
"Nos próximos milênios podemos viver sossegados. E essa hipótese tem fundamentos. Nas Bermudas mora o mergulhador experiente Teddy Tucker. À profundidade de 20 metros achou uma árvore com a idade de 7,5 milhões de anos. O que quer dizer que, neste lapso de tempo, o nível oceânico registrou uma subida de 12 metros. Daí, se pode calcular a subida anual. No Oceano Pacífico, foram feitos uns cálculos semelhantes, relativos à imersão de algumas montanhas. Em virtude disso, seria prematuro falar de eventual imersão das depressões no território da Europa."
Em última análise, a hipótese do novo Dilúvio pode ser definitivamente afastada. Por que vão surgindo então as previsões assustadoras? Os dados preparados por cientistas da RFA foram divulgados na Conferência Internacional em Doha. Foi ali que se travaram acaloradas polémicas à volta do Protocolo de Kyoto, visando esse à diminuição de emissões de gases do efeito estufa. O Canadá, a Rússia e o Japão recusaram-se a prorrogar a vigência do Acordo. Não se exclui, pois, que os prognósticos pessimistas não passem de uma tentativa de exercer a pressão sobre os Estados que desistiram de participação neste convênio internacional.
Fonte: Voz da Rússia
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas". (Lc 21,25)
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