30.11.2012 - Decreto Ad Gentes sobre a atividade missionária da Igreja, promulgado em 07 de dezembro de 1965: lembra o dever da Igreja de ser “sacramento universal de salvação”, por mandato do seu fundador. Assim como os apóstolos, seguindo o exemplo de Cristo, “pregaram a palavra da verdade e geraram as Igrejas”, cabe aos seus sucessores perpetuar essa obra de propagação do Evangelho, adaptando – a às condições atuais. Para tanto, o Concílio deseja “delinear os princípios da atividade missionária”, para que o povo de Deus continue a difundir por toda parte o reino de Cristo, preparando o caminho para sua volta (Proêmio). “A atividade missionária tende, assim, para a plenitude escatológica (nº9).”
A principal missão da Igreja é a obra de evangelização. E o fundamento do evangelho é o anúncio de Jesus Cristo crucificado e ressuscitado (1Cor 2, 2; Ef 2, 6; At 2, 23.24). A Igreja só é católica porque ela é por natureza missióloga mundial.
Diante de tantas missões mortíferas e imposições suicidas, a Igreja é a única que oferece gratuitamente a mensagem de vida e vida abundante. Sua missão mundial tem como fundamento a cultura abissal da vida plena.
A Igreja é detentora da mais poderosa palavra de salvação. Proclama a verdade libertadora, a justiça, a verdade e a gloriosa paz.
Os grandes projetos do sistema são lindos, coloridos, doces, atraentes e propagados, no entanto, o veneno é consumido alegremente. A nossa missão com a Igreja é denunciar esse sistema mortal e anunciar o Projeto do Reino de Deus
O sistema é detentor da cultura de morte. Sua missão é ganhar o máximo que puder com as desgraças e as misérias no mundo inteiro.
A máquina do sistema é dominar, escravizar, condicionar e lucrar. Faz da pessoa marionetes, mercadoria e leva ao matadouro. Usa aparentemente a tecnologia e a ciência como bela ferramenta de progresso e de conhecimento dos tempos pós-moderno, no entanto, o objetivo de tantas informações e benefícios é deixar a pessoa virtual, parcial, superficial e infernal.
A Igreja como responsável pela proclamação do Projeto do Reino de Deus é a mais poderosa ferramenta da cultura de vida, propulsora da dignidade da pessoa humana e pregadora da libertação total da humanidade.
Só a Igreja de Cristo têm substâncias, coragem e fortaleza para ir contra do sistema dominante com a sua máquina mortífera.
É o Evangelho de Jesus Cristo que tem todo o poder para construção da civilização do amor, da justiça e da paz.
Por obediência do seu fundador, a Igreja é tremendamente missionária. Cada católico batizado é um missionário pelo testemunho, pela catequese, na evangelização, nos investimentos: via os dízimos e ofertas e nas sobras de caridade.
Somos a Igreja de Cristo, arautos da redenção, discípulos e missionários pela salvação das almas.
Tudo por amor ao próximo e para maior glória da Santíssima Trindade, somos missionários felizes!
“Os leigos fomentem em si e nos outros o conhecimento e o amor pelas missões, suscitando vocações na própria família, nas associações católicas e nas escolas, oferecendo auxílios de toda Espécie para que o dom da fé, que eles receberam da Igreja, possa ser também oferecido a outros” (Ad Gentes, nº41).
“A Missão renova a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá a ela novo entusiasmo e novas motivações. É doando a fé, que se fortalece! A nova evangelização dos cristãos também encontrará inspiração e apoio no empenho pela Missão universal” (João Paulo II, Carta Encíclica Redemptoris Missio, 2).
Pe. Inácio José do Vale
Professor de História da Igreja
Instituto Teológico Bento XVI
Sociólogo em Ciência da Religião
Pesquisador do CAEEC (Área Pós-Graduação)
E-mail: [email protected]
www.rainhamaria.com.br
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