Ex-mordomo papal será transferido de sua casa para cela do Vaticano


25.10.2012 -  O ex-mordomo do papa Bento 16, Paolo Gabriele, condenado a 18 meses de prisão por ter furtado documentos papais, será retirado de sua prisão domiciliar e levado a uma cela do Vaticano nesta quinta-feira, de acordo com comunicado oficial da Santa Sé.

O comunicado diz que ele irá cumprir a sentença em uma cela de uma delegacia de polícia do Vaticano. O pequeno país não tem uma penitenciária, mas possui algumas celas em sua delegacia.

A decisão de que Gabriele seria transferido de sua prisão domiciliar para um cela foi tomada depois que ele decidiu não recorrer de sua condenação.

Gabriele ainda poderá ser perdoado pelo papa, o que o libertaria da prisão. Segundo o comunicado do Vaticano, para isso, Gabriele terá de "fazer um pedido sincero por misericórdia ao pontífice e a todos a quem ele ofendeu."

A Secretaria de Estado do Vaticano também emitiu um comunicado nesta quinta-feira em que dizia que a prisão de Gabriele encerrava um "assunto triste".

"O Santo Padre foi ofendido pessoalmente, violou-se o direito à privacidade de muitas pessoas, foi criado um prejuízo entre a Santa Sé e várias de suas instituições, foi criado um obstáculo entre os bispos do mundo inteiro e a Santa Sé e houve um escândalo entre os fiéis", dizia o comunicado.

ESCÂNDALO

O ex-mordomo, de 46 anos, foi condenado em 6 de outubro passado a um ano e meio de prisão por ter roubado centenas de documentos confidenciais do papa e do secretário dele e os repassado à imprensa. Gabriele era o laico mais próximo do papa. O Tribunal do Vaticano condenou Gabriele a três anos de prisão, mas reduziu a pena à metade ao entender que houve atenuantes.

O vazamento de informações deu origem a um livro e provocou um escândalo na Igreja Católica. Entre os papéis extraviados estão mensagens e e-mails confidenciais, alguns dirigidos a Bento 16, que foram enviados para fora do Vaticano. A imagem da Santa Sé foi abalada pelo vazamento, o que provocou uma das maiores crises do papado de Bento 16, já que colocou em questão inclusive a sua liderança como guia da Igreja.

Durante seu julgamento, Gabriele disse que não se considera um ladrão e que furtou os documentos que apontavam suspeitas de corrupção no Vaticano por causa do seu amor "visceral" pela Igreja e pelo papa, que ele afirma amar "como se fosse seu pai".

O especialista em computação do Vaticano Claudio Sciarpeletti, que teria atuado como cúmplice de Gabriele, será julgado no próximo dia 5.

Fonte: Folha SP

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Nota de  www.rainhamaria.com.br

Ana Catarina Emmerich (1774 -1824), freira alemã estigmatizada, que foi beatificada pelo Papa João Paulo II, em 2004, teve a seguinte visão:

"Vi o Papa em oração, rodeado de falsos amigos, que, com freqüência, faziam o contrário do que ele ordenava”.

 


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