24.09.2012 - A cidade de Varginha (314 km de Belo Horizonte) está infestada de escorpiões. Segundo o Setor de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), de março a julho deste ano foram recolhidos 500 animais dentro de casas e cerca de 3.500 no cemitério do município. Pelo menos 12 pessoas foram picadas, mas o veneno não levou ninguém à morte.
De acordo como chefe da Semus, José Donizeti Souza, a situação não pode ser considerada alarmante, levando em conta que no ano passado também houve infestação de escorpiões. A diferença, segundo ele, é que em 2012 os bichos estão sendo capturados e enviados para o Instituto Butantan, em São Paulo, portanto é possível contabilizar os aracnídeos.
“Nos anos anteriores o pessoal usava inseticida, que não matava o escorpião. Esse inseticida traz risco ambiental porque mata outros animais. O remédio desaloja o escorpião, que vai para as casas na vizinhança. Agora com a captura, eles são eliminados dos locais”, disse Souza.
Segundo o chefe da Semus, os aracnídeos adoram o cemitério, local onde há grande quantidade de baratas, que servem de alimento para eles. Equipes da zoonose estão usando uma nova técnica para recolher esses bichos durante a noite, perto dos túmulos.
Técnicos usam uma luz negra que incide sobre o animal mudando a cor do bicho para verde. Assim, é mais fácil identificar e capturar com pinças o escorpião. De acordo com Souza, durante o dia o animal se esconde por causa do sol e calor, mas à noite sai para comer.
Souza informou que o combate ao animal é muito difícil, considerando que o aracnídeo se reproduz quatro vezes por ano, gerando em média 25 filhotes por geração. Para a equipe da Semus, a melhor solução é recolher os animais e enviar ao Butantan, onde terá uma utilidade na produção de soro antiescorpiônico.
Cuidados
O Serviço de Toxicologia do Hospital João 23, da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), em Belo Horizonte, alerta as vítimas de picadas de escorpiões para que busquem atendimento imediato e não percam tempo ao se dirigirem para a unidade hospitalar, pois o veneno pode ser fatal, principalmente em crianças. De acordo com a Fhemig, o período de maior incidência de picadas é entre os meses de setembro e outubro.
Pessoas picadas pelo aracnídeo podem apresentar sintomas como vômito, mal-estar, falta de ar, agitação, sonolência e prostração. Os casos mais graves evoluem para arritmia cardíaca, insuficiência respiratória e até mesmo um edema agudo de pulmão.
Para combater o escorpião é importante manter quintais limpos, eliminando entulhos, pedras e madeiras. Moradores devem ter atenção e sempre balançar roupas e toalhas antes de usar. O mesmo cuidado deve ser tomado com os calçados. De acordo com a Fhemig, as galinhas e os sapos são predadores naturais dos escorpiões e podem ajudar na eliminação do aracnídeo.
Fonte: UOL noticias
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Ap 6,8)
"Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu". (Lc 21,11)
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