29.04.2012 - A denúncia de um grupo pró-vida de que a empresa internacional de refrigerantes PepsiCo estaria usando linhas celulares de fetos humanos abortados para a investigação e o melhoramento de seus produtos, fez que um de seus acionistas apresentasse uma resolução para que esta companhia internacional suprima esta prática.
Em agosto de 2010, PepsiCo assinou um acordo de quatro anos com a companhia Senomyx para desenvolver adoçantes potencializados para suas bebidas. Por este trabalho, PepsiCo paga 30 milhões de dólares pela investigação e futuras regalias de seus produtos que no futuro sejam manufaturados com esta tecnologia.
Muitas das patentes de Senomyx envolvem a linha celular de fetos abortados com o código HEK-293, originada a partir de células dos rins.
O aborto provocado é a eliminação ou assassinato de um ser humano dentro do ventre da mãe. A doutrina católica e a lei natural coincidem em que nunca é justificado, pois ninguém tem direito a decidir sobre a vida de outra pessoa, menos ainda a dos mais fracos e inocentes, como os não nascidos.
O grupo pró-vida da Flórida, Children of God for Life, escreveu às duas empresas em protesto por estas investigações. Senomyx não respondeu, mas PepsiCo sim o fez, assinalando que as investigações dariam como resultado produtos “de grande sabor e com menos calorias”.
Frente a esta situação, um acionista apresentou uma resolução ante a junta de diretores da PepsiCo para adotar uma política que “reconheça os direitos humanos e utilize padrões éticos que não envolvam usar restos de seres humanos abortados em investigações privadas e compartilhadas assim como em acordos de desenvolvimento”.
Debi Vinnedge, diretor executivo do Children of God for Life, assinalou que cada acionista tem “o direito, ou seja, a verdade sobre o que PepsiCo está fazendo com suas economias duramente obtidas”.
“A falta de respeito da PepsiCo à sensibilidade moral pública só serviu para avivar o fogo e as ameaças ao valor das ações, as pensões de aposentadoria e os investimentos”, acrescentou.
Também disse que “não há nada ético ou apropriado na maneira em que estão explorando os restos de crianças inocentes abortadas”.
Children of God for Life respondeu a esta situação convocando um boicote para deixar de adquirir os produtos da PepsiCo.
HazteOir.org, uma plataforma cidadã pró-vida e pró-família na Espanha, ecoou esta convocação e informou que o boicote se estende dos Estados Unidos à península ibérica, Austrália, Alemanha, Irlanda, Escócia, Polônia e Reino Unido.
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Nota do Editor: Além dos refrigerantes Pepsi denunciados nesta matéria, o respeitado sítio pró-vida Lifesite News disponibiliza uma lista mais completa de outros produtos que também utilizam células de bebês abortados, incluindo o chiclete Trydent, o energético Gatorade e o chá Liapton tea. Mais escandalosamente é o caso de algumas vacinas, como, por exemplo:
- catapora e tríplice (sarampo, caxumba e rubéola) – Merk;
- pólio e raiva – Sanofi Paster
Para ver a lista completa, clique aqui.
Mais subsídios sobre o uso células fetais em vacinas e outros produtos, recomendamos o sítio Filhos de Deus pela Vida aqui.
Fonte: http://fratresinunum.com
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