21.04.2012 - “Porque o mistério da iniqüidade já está em ação, apenas esperando o desaparecimento daquele que o detém.” (2Ts. 2, 7)
Santidade!
Sou apenas mais um dentre os milhões de leigos católicos que lhe respeitam, entendem, obedecem e amam; portanto, me inclua naquele número dos fiéis seguidores de suas orientações.
A princípio, pode soar petulante um simples e pecador leigo dirigir-se ao sucessor legítimo do apóstolo São Pedro, o CRISTO visível. Espero sua caridade na compreensão desta, pois o Senhor JESUS que conhece meu coração e minha reta intenção, com certeza já me entendeu.
Partindo do princípio que este portal (rainhamaria.com.br) é visitado a partir do Vaticano (conforme estatísticas recentes do provedor, e ainda em mais de cem países) conto com a misericórdia do Altíssimo, se assim for de sua santa vontade, que esta chegue em suas mãos.
No momento atual do mundo e da Santa Igreja, muitos temores nos assaltam.
Pela graça do Todo Poderoso, acompanhamos com grande alívio e entusiasmo a sua eleição há sete anos. Sabíamos da grande cruz que lhe era oferecida (muitíssimo mais Vossa Santidade, que há tantos anos acompanhava a real situação da Igreja), mas ficamos muito felizes pelo SENHOR tê-lo ungido. E nossa esperança não foi fraudada, muito pelo contrário, o Senhor tem sido um grande guerreiro, e fiel ao Leão da Tribo de Judá. Tem cumprido sua dolorosa missão com valentia, galhardia e fidelidade ao SENHOR dos Exércitos, ao Evangelho e à Santa Igreja. Porém, Santidade, muitos temores nos assaltam, volto a repetir.
Nosso saudoso e amado papa João Paulo II, nos últimos vinte anos de seu papado, sempre teve por perto seu fidelíssimo e prestativo serviço. Lamentamos profundamente pelo Senhor e pela Igreja: o Senhor não tem um Cardeal Joseph Ratzinger a seu dispor. Isto é gravíssimo para o futuro da Santa Igreja, após a sua partida para a Glória do SENHOR.
Confessamos, perdoe o nosso egoísmo, que no dia 16 de abril p.p. clamamos muito ao SENHOR JESUS para que nos deixe sua presença ainda por muitos anos entre nós. Grandes, escuras e tenebrosas nuvens, enxergamos sobre o futuro da Igreja, após sua partida. Já hoje assistimos terríveis divisões entre Cardeais, Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas, em todo o mundo. Até parece um latente esfacelamento. Não se antevê mais a mínima possibilidade de unidade na verdade da doutrina, dos dogmas e da tradição herdada dos apóstolos, santos doutores e santos papas. E ainda quando se vislumbra alguma mínima esperança de união, é no erro do modernismo desenfreado, apóstata, profanador e até herege, em muitíssimos casos. Principalmente, apoiado em um falso ecumenismo que implode os alicerces do autêntico catolicismo, ao misturar o instituído por DEUS (Mt. 16, 18) com o instituído pelos homens (2Pd. 2, 1-2); além do santo com o profano.
Santidade, muitos temores nos assaltam!
Sabemos do caos instalado na Igreja da Áustria, da Irlanda e de outros locais que ainda não vieram ao conhecimento público... Também, temos consciência dos terríveis malefícios causados à Santa Igreja pelos traidores da maçonaria eclesiástica, e que aí estão encastelados muito próximos de vós. E que no atual momento nada podeis fazer.
Santidade, perdão pelas palavras de meu desabafo, mas é um rasgar o coração de filho para pai.
Acreditamos que muitos foram os legados do Papa João Paulo II para a Santa Igreja. No meu humilde entendimento, destaco o catecismo, que contou com sua brilhante e decisiva participação para que fosse levada a bom termo sua elaboração. Usando como importantíssimo modelo o catecismo, que orienta e esclarece, e considerando que neste momento a confusão se alastra entre dioceses e até paróquias sobre as práticas corretas do catolicismo, doutrina, dogmas e principalmente a santa liturgia, tomo a liberdade de lhe fazer um pedido muito especial, para o bem da Igreja atual e principalmente, para a salvação de milhões de almas no futuro: PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM LEGADO SEU, esclarecedor, em forma de Carta Apostólica, ou até mesmo de uma Encíclica que venha a ser uma forte luz no meio de tanta treva, confusão e contradição que há tempos se alastra.
Amado Papa Bento XVI, temos absoluta certeza de que o Senhor não só não é responsável por isso que está acontecendo, como também tem feito o máximo para atenuar este estado de fatos que assolam a Santa Igreja de CRISTO nos últimos cinqüenta anos, pelo menos.
Conte sempre com minhas humildes orações, e até mesmo com minha vida se preciso for.
A sua bênção!
Marcelo Brandão. - Porto Alegre RS - Brasil - www.rainhamaria.com.br
“Então o tal ímpio se manifestará...” (2Ts. 2, 8)