A avó do aborto, o New York Times e a manifestação na PUC


17.03.2012 - Saiu ontem no Terra: Ministra critica médicos que se recusam a fazer aborto legal. A declaração de Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para Mulheres, é mais uma amostra de como o nosso governo petista está preocupado com a dignidade da vida humana e as liberdades individuais. Para Eleonora, aqueles profissionais da saúde que, alegando objeção de consciência, se recusam a realizar o procedimento do aborto, devem ser substituídos por outrem.

De onde já se viu, não é? Uma pessoa se negar a realizar tão nobre procedimento…! Para a nova ministra, a prática é uma coisa corriqueira, daí a importância de empregar médicos e enfermeiros comprometidos, não com seus princípios humanísticos ou religiosos, mas com a agenda de morte do governo.

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No blog do Reinaldo Azevedo: New York Times publica anuncio anticatólico, mas se nega a publicar anúncio anti-islâmico. O jornal norte-americano publicou recentemente uma propaganda incentivando os católicos a deixarem sua religião. O fundamento das críticas passa pelas “duas décadas de escândalos sexuais envolvendo padres, cumplicidade da Igreja, conluio e acobertamento, da base ao topo da hierarquia”. Pago para publicar um anúncio no mesmo estilo, só que, desta vez, contra a religião muçulmana, o New York Times simplesmente acovardou-se. A blogueira e autora da proposta, Pamela Geller, comentou: “Isso mostra a hipocrisia do New York Times, a excelência do seu jornalismo e sua disposição de se ajoelhar diante da pregação islâmica”.

Pregar contra a religião cristã, imputando a ela a culpa dos maiores males da humanidade, é perfeitamente aceitável. Taxar os sacerdotes católicos de pedófilos, zombar da Cruz de nosso Senhor e até pedir para que ela seja retirada de repartições públicas e de pescoços humanos, tudo isto é bastante normal… Agora, criticar o islamismo, apontando a verdadeira guerra que a ala radical desta religião tem travado contra a liberdade, bom, isto pode trazer problemas. Eis a hipocrisia e a parcialidade com que atuam os veículos de comunicação ao redor do mundo.

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Agora, reportagem do Estadão: Alunos da PUC-SP protestam contra declarações de bispo.

No começo do mês, o Leão de Guarulhos, Dom Luiz Bergonzini, trouxe às claras algo bastante óbvio: que as universidades católicas não deveriam aceitar professores que desrespeitem a doutrina católica. “Se a PUC é da Igreja Católica, deve seguir o Evangelho e a Moral Cristã. Não pode ter em seu corpo docente professores contrariando os ensinamentos da Igreja Católica, dentro ou fora da sala de aula. É um direito de cada pessoa ter e defender as ideias que quiser. Porém, as escolas e universidades católicas não são obrigadas a admitir empregados com posições contrárias aos seus ensinamentos.”

Como reação às palavras do bispo, alguns estudantes da PUC fizeram, no dia 15, uma manifestação. Cartazes foram estendidos no chão com frases como “Sou gay”, “Se o Papa fosse mulher, o aborto seria legal e seguro”, “Pela legalização do aborto” e “Sou comunista”.

O que estes estudantes não entenderam é que a universidade na qual estudam traz em seu nome uma herança cultural avessa aos seus anseios individuais. A doutrina cristã não se coaduna nem com a ideologia gay, nem com a legalização do aborto, nem com o comunismo. A PUC é católica e deve honrar este título, queiram ou não os alunos da instituição. O que Dom Luiz Bergonzini está fazendo é simplesmente defender aquilo que a PUC de fato é – e deve lutar para ser: uma universidade comprometida com o “Evangelho”, a “Moral Cristã” e os “ensinamentos da Igreja Católica”.

Por Everth Queiroz Oliveira

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/

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