07.02.2012 - Chineses que tiveram um segundo filho em Hong Kong serão multados por infringir a política de filho único da China, disse uma autoridade de planejamento familiar citada pela mídia chinesa. Muitas habitantes do país vão à ex-colônia britânica para dar à luz.
As salas de maternidade de Hong Kong estão reservadas até setembro, pressionadas pelo número crescente de chineses que tentam driblar a política de filho único e obter direitos de residência em uma das cidades mais ricas do país. A China introduziu a política de filho único em 1979 para limitar os nascimentos no país, o mais populoso do planeta, embora as regras tenham relaxado nos últimos anos.
Mulheres de várias cidades no continente, que deram à luz ao segundo filho em Hong Kong, foram multadas assim que voltaram para casa, disse o diretor do departamento de planejamento familiar da província de Guangdong, Zheng Feng, segundo o jornal Zona Especial Shenzhen. O jornal não disse em quanto foram multadas, embora uma nota no site do governo de Guangdong diga que "infratores" de cidades ou distritos seriam multados em até seis vezes a renda per capita da cidade de origem.
Guangdong faz divisa com Hong Kong, que neste ano vai limitar a 34 mil o número de mulheres chinesas do continente com permissão de dar à luz na cidade. Em 2010, um terço das 88.584 crianças nascidas em Hong Kong eram filhas de chinesas da parte continental, um grande salto em relação a 2001 (apenas 620 bebês).
Fonte: Terra noticias
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