Nos EUA, bispo fecha internatos por não aceitar gays como pais adotivos

06.01.2012 - O bispo Thomas J. Paprocki, de Springfield, mandou fechar os internatos de caridade mantidos pela Igreja Católica para não ser “cúmplice” da lei recentemente aprovada pelo Estado de Illinois que concedeu aos homossexuais o direito de adotar crianças.

Paprocki tomou sua decisão com base no documento de 2003 produzido pelo então cardeal Joseph Ratzinger, o atual papa, segundo o qual as uniões homossexuais “são nocivas ao desenvolvimento da sociedade”. O documento contém um apelo aos políticos para que não legalizem essa união “gravemente imoral”.

A maior parte dos recursos para a manutenção dos internatos vinha de repasse de verba do governo.

Quando a lei entrou em vigor, em 1º de julho de 2011, o governo de Illinois comunicou a Igreja Católica que ela deixaria de receber o subsídio por praticar discriminação contra homossexuais.

As dioceses de Springfield, Joliet e Belleville contestaram a lei na Corte de Apelações evocando a liberdade de religião. A Corte, contudo, se recusou a receber o recurso por entender que nada justifica o preconceito contra homossexuais que queiram adotar crianças.

Pelo menos um internato, o da Diocese de Rockford, com 330 crianças, em vez de ser fechado, foi entregue à Youth Service Bureau of Illinois Valley. A entidade é dirigida por um católico, mas não discrimina os homossexuais.

Com informação do Vatican Insider e do Religion Digital. e http://www.paulopes.com.br/

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