24.09.2011 - A direção do Hospital Estadual de Saracuruna (Adão Pereira Nunes), no Rio de Janeiro, abriu sindicância para apurar as circunstâncias do atendimento à paciente Rosa Maria Celestrino de Assis, 60 anos, que deu entrada na unidade às 10h de sexta-feira e, às 19h20, foi declarada morta, apesar de, às 22h, ter sido encontrada viva pelos familiares que foram lhe reconhecer no necrotério do hospital. O médico que emitiu a declaração de óbito pediu demissão, e os demais profissionais envolvidos no caso foram afastados.
Segundo a Secretaria de Saúde, a paciente já chegou com atrofia cerebral com multiplas áreas de sequela de infarto. Foram feitos exames clínicos, laboratoriais e tomografia computorizada de crânio e tórax. Avaliada pelo clínico geral e pelo neurocirurgião, foi constatado um novo acidente vascular cerebral (AVC) - a família relatou outros AVCs em anos anteriores - e uma pneumonia que seria a causa do quadro de infecção generalizada. Rosa Maria seguiu em estado grave, medicada e acompanhada.
Às 19h20, ainda segundo a secretaria, houve piora do quadro e constatação de morte pelo médico plantonista. Durante o reconhecimento da família, a paciente apresentou movimentos musculares involuntários e foi levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, onde permanece internada.
Fonte: Terra noticias
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