10.09.2011 - “Quinze imperadores romanos empregaram durante muitos anos todas as suas forças para exterminar a religião cristã. Sob o império de Diocleciano, que declarou a nona perseguição, foram trucidados, em um só mês, 17 mil cristãos, sem contar os milhares e milhares que foram desterrados. Segundo o cômputo de Genebrardo, o número dos mártires que perderam a vida, nas dez grandes perseguições, se eleva a 11 milhões, de modo que, distribuindo-os para cada dia do ano, teremos 30 mil mártires para cada dia.”
“Apesar de martirizarem a estes confessores de Cristo de toda a maneira imaginável, dilacerando-os com unhas de ferro, queimando-os em grelhas incandescentes, aplicando tochas ardentes a seus corpos, atormentando-os com outros horrores, o número dos que estavam prontos a morrer por sua fé não diminuía, antes crescia cada vez mais. Tibério, governador da Palestina, escreveu ao imperador Trajano que se ofereciam tantos cristãos ao martírio que era impossível supliciar a todos. Trajano publicou então um edito que mandava deixar em paz os cristãos.”
“Agora pergunto: Se não fosse verdadeira essa fé professada pelos mártires e até hoje pela Santa Igreja, e se Deus não os tivesse assistido, como poderiam suportar aqueles horrendos tormentos e submeter-se a uma morte tão cruel? – Que mártires, porém, podem apresentar as seitas separadas da Igreja Católica? Possuem elas talvez um S. Lourenço que, enquanto era assado na grelha, transbordava de alegria, oferecendo por gracejo ao tirano em pasto seus membros assados pelo fogo? Possuem talvez um S. Marcos ou Marcelino, cujos pés foram transpassados com cravos e que responderam ao juiz que os aconselhava a renunciarem à fé para verem-se livres de tal tormento: Falas em tormento e nós nunca sentimos tão grande alegria como agora que padecemos por Jesus Cristo! Possuem talvez um S. Processo ou Martiniano, cujos corpos foram queimados com chapas de ferro em brasa e dilacerados com pentes de ferro e que, apesar disso, cantaram sem interrupção os louvores de Deus e exprimiram um desejo ardente de morrer por Jesus Cristo?”
(Excerto extraído do livro Escola da Perfeição Cristã,
segunda parte, capítulo primeiro, da fé)
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com
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