14.07.2011 - Após a decisão de Nova York de permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o arcebispo Timothy M. Dolan alertou que, no futuro, o Estado poderia chegar a permitir a poligamia.
A reportagem é do sítio Independent Catholic News, 10-07-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Em seu blog oficial, The Gospel in the Digital Age [O Evangelho na Era Digital], o arcebispo Dolan disse, no dia 7 de julho, que a Igreja Católica tem sido uma voz profética ao alertar que o divórcio sem culpa, a coabitação e a promiscuidade levariam a “um barateamento do vínculo matrimonial e um dano aos nossos filhos”.
“E agora novamente tocamos o sino da torre com essa última diluição da autêntica compreensão do casamento, temendo que o próximo passo seja uma outra redefinição para justificar os múltiplos parceiros e a infidelidade”, escreveu.
Dom Dolan também disse estar preocupado que a nova lei e legislações semelhantes nos EUA possam sufocar os direitos religiosos. “O problema é não a homofobia, mas sim a teofobia – o ódio de alguns por Deus, pela fé, pela religião e pela Igreja”.
“Se a experiência daqueles outros poucos Estados e países onde isso já é lei nos dá alguma indicação”, os fiéis “logo serão perseguidos, ameaçados e levados aos tribunais devido à sua convicção de que o casamento é entre um homem e uma mulher”, disse ele.
O arcebispo de Nova York sublinhou que, desde o início, o objetivo dos católicos nessa luta “era pró-matrimônio, nunca antigays”. “Como eu respondi recentemente a um repórter que perguntou se eu tinha alguma mensagem à comunidade gay, ‘sim, eu amo vocês. Todas as manhãs eu rezo com e por vocês e pela sua verdadeira felicidade e bem-estar. Estou honrado pelo fato de que muitos de vocês se sentem em casa dentro da nossa família católica, em que, assim como os demais, nós tentamos, com a ajuda da graça e da misericórdia de Deus, conformar nossas vidas a Jesus e à Sua mensagem”.
O arcebispo Dolan afirmou que, em última análise, apesar da legislação em favor do casamento homossexual e da subsequente intolerância às crenças religiosas, a Igreja sempre se levantou e se levantará em nome do casamento – “um homem e uma mulher, unidos no amor eterno e fiel”.
“Nada disso é antininguém, mas simplesmente pró-matrimônio”, escreveu ele.
Fonte: http://fratresinunum.com
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