Artigo de Everth Queiroz Oliveira: O Evangelho não admite mutilações


02.07.2011 - O Twitter está sendo bombardeado. A polêmica gira em torno das recentes notícias que evidenciam o choque entre a cultura judaico-cristã e a Ideologia Gay – a deputada católica Myrian Rios fez, há alguns dias, uma declaração que os LGBTs classificaram como “homofóbica” (a patrulha da Gaystapo não dorme!). Enquanto de um lado os irreligiosos e “defensores da diversidade” tuitam mensagens de aversão ao Cristianismo, usando a hashtag #fanatismoevangelico, os cristãos defendem a fé aludindo a um #cristianismogenuino.

A própria hashtag usada pelos defensores do Cristianismo é um pouco defensiva. É como se o que os cristãos de nosso país, ao condenarem o comportamento homossexual e defenderem a família tal como ela foi designada por seu Criador, estivessem pregando um modo diferente de seguir a Cristo, um “Cristianismo não-genuíno”. A verdade é que o Evangelho não admite mutilações. “Dizei somente: ‘Sim’, se é sim; ‘não’, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno” (Mt 5, 37).

A pergunta que se tem feito é: a prática “homoafetiva” é pecaminosa? A resposta bíblica é uma: sim. Vamos deixar de usar conjunções adversativas para defender o indefensável. O Antigo Testamento condena a sodomia, bem como o apóstolo Paulo, na sua carta aos cristãos de Roma: “Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario. Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno” (Rm 1, 26-28). A pessoa que deseja seguir a Cristo deve ser fiel ao que foi dito pelo Espírito Santo e não “ao que manda o seu coração” ou “ao que pedem os tempos modernos”.


renéeF5
Mesmo ateu, me considero mais cristão q muitos praticantes do #FanatismoEvangelico. #CristianismoGenuino prega(ria) amor, não intolerânica!

Ora, mas Jesus não pregava a tolerância?, perguntam alguns irreligiosos. A resposta aqui deve ser comedida. Afinal, tolerância em relação a quê? O Cristo que perdoou a adúltera foi o mesmo que pediu a ela que não mais voltasse a pecar; o Cristo que buscou a conversão de um cobrador de impostos foi o mesmo que expulsou os vendilhões do templo de Jerusalém. Daqui podemos retirar duas lições muito importantes: Jesus realmente amava as pessoas; mas, quando precisava ser duro, quando precisava mostrar aos homens que a preferência pelo pecado conduz à perdição eterna, ao inferno, à danação e à privação de Deus, definitivamente não titubeava. Unido a um verdadeiro amor pelos desvalidos, pelos pecadores e pelos maus, estava também um tremendo ódio pelo mal, pelo pecado, pela injustiça. “Tendo vindo para salvar e não para julgar, Ele foi intransigente com o mal, mas misericordioso para com os homens” (Paulo VI, Humanae Vitae, n. 29).

Ele foi intransigente com o mal – estampem cartazes com esta frase, pendurem faixas com estas palavras, anunciem aos quatro ventos esta tão necessária verdade. Amar aos homens não significa aceitar todo e qualquer comportamento – inclusive sexual – como legítimo e respeitoso. A sexualidade é sagrada demais para ser vivida na banalidade, para ser vivida numa busca de prazer que desrespeita e desconsidera a abertura à transmissão da vida. Este é o Cristianismo genuíno. E “tudo o que passa além disto vem do Maligno”.

Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/


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