18.04.2011 - “[A] homossexualidade ocupou, no século XIX, o lugar que é hoje da pedofilia. A partir de critérios suposta e novamente científicos (medicina, psicologia), jurídicos e religiosos, a pedofilia se apresenta como doença, crime e pecado, o que é ampliado pelos meios de comunicação de massa. Mera coincidência para realidades bem diferentes? (…) Talvez num futuro, que espero próximo, haja um tempo em que falar de pedofilia seja apenas falar de uma expressão afetiva (?), tão impura e divina, violenta e intensa, terna e animal, como outra qualquer, apenas parte, do que na falta de uma palavra melhor, ainda chamamos, da condição humana.”
- Denílson Lopes em Amando Garotos: Pedofilia e a Intolerância Contemporânea
Está proibido se manifestar contrário à homossexualidade, encarando-a como uma perversão e como uma prática abominável e condenada por Deus. Ao redor de todo o mundo, um número considerável de leis está sendo promulgado para coibir qualquer gesto ou palavra que “discrimine” os homossexuais, que incentive aquilo que eles chamam vagamente de homofobia. Perguntados sobre o que é homofobia, muitos ativistas gays respondem atacando as instituições conservadoras de nossa sociedade, como é o caso – todos sabemos – da Igreja Católica. Eles não estão pedindo apenas respeito para com eles, mas também para com aquilo que fazem. Assim, não basta o Catecismo da Igreja dizer que as atitudes de preconceito para com aqueles que têm tendências homossexuais são condenáveis, se ela continua a pregar que a sodomia é um pecado terrível que clama aos céus a vingança de Deus.
Em suma, o que o movimento gay quer é IMPOR sua forma de pensar a absolutamente todas as pessoas, alegando que a moral cristã seria intolerante, retrógrada, obsoleta et cetera. A humanidade seguiria um inegável processo de evolução, e os dogmas da Igreja e as suas exortações medievais estariam constituindo um entrave a esse progresso que tantos “homens do desenvolvimento e da prosperidade” – leia-se: líderes do movimento gay – desejam consolidar. Pois bem, qual é o progresso que esses pervertidos desejam alcançar? Nada mais, nada menos que a legalização da pedofilia. Luiz Mott, Denílson Lopes, Paulo Ghiraldelli et caterva já escreveram artigos defendendo a prática acima referida e ninguém fala nada, porque – parafraseando Olavo de Carvalho – tudo o que estes ativistas fazem é sacrossanto e intocável.
Quando o Jair Bolsonaro vai à TV e defende a família como foi designada por Deus, condenando, assim, a homossexualidade e dizendo que isso é promiscuidade, as pessoas lotam os seus Twitters com mensagens de revolta, dizendo que o deputado é preconceituoso, intolerante – e alguns chegaram a chamá-lo inclusive de “fascista”. Mas quando um gay escreve um artigo defendendo que não dá pra combater a pedofilia “em pleno século XXI”, a mídia simplesmente se cala. “Os jovens devem ter o direito de serem felizes e de decidirem quem e quando desejam amar, sem a censura prévia dos seus pais ou do Estado”, diz Isaias Medeiros, editor do blog Preguiça Mental [este blog contém conteúdo ofensivo à moral cristã]. Alguém se preocupa com isso? Não, afinal os homossexuais têm direito de defender a pedofilia, mas os cristãos não podem dizer que todas essas práticas são perversões.
Não podem mesmo. Quando não há leis que impeçam que se calem, há indivíduos intolerantes que agridem verbal e fisicamente os cristãos, fazendo pressão para que não se manifestem… Um exemplo recente é o Arcebispo de Bruxelas, que já recebeu uma torta no rosto durante a celebração de uma Missa (!) e, recentemente, durante uma palestra em universidade do país, foi novamente agredido, simplesmente por manter uma posição sólida de combate à sodomia e ao aborto [Acima o vídeo com a agressão sofrida por um legítimo sucessor dos Apóstolos].
O bispo belga certamente permanecerá firme em sua posição. Porque ele, juntamente com o Papa e com os católicos do mundo inteiro, crê que a Verdade não está submetida às vicissitudes do tempo e que aquilo que o Altíssimo ensinou ao homem há mais de três milênios continua sendo atual para os homens do nosso século. Porque os tempos mudam, mas a verdade é eterna. E são em vão os esforços dos ímpios para corrompê-la. Somos católicos, cremos na Igreja e no poder redentor do Sangue de nosso Senhor, e nessa divina crença queremos viver e morrer.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/
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