04.02.2010 - A pandemia do vírus H1N1, da chamada gripe suína, elevou a taxa de mortalidade entre crianças na Europa no fim do ano passado, mas não teve o mesmo efeito em adultos, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira.
Os primeiros relatos mostraram um aumento de cerca de 28 por cento nas mortes de crianças de 5 a 14 anos em oito países, segundo Anne Mazick, do Statens Serum Institut, da Dinamarca, e seus colegas.
Isso equivale a cerca de 77 mortes acima do que seria normal nesses meses e nessa faixa etária, de acordo com o artigo publicado na revista eletrônica Eurosurveillance.
Estimar as mortes resultantes da gripe é complicado, já que a maioria das pessoas nunca fez exames, as mortes nem sempre podem ser relacionadas à gripe, e os casos de morte nem sempre são claramente notificados. "Essa estimativa é provavelmente conservadora devido à demora na notificação", acrescentaram os pesquisadores europeus.
Mazick e seus colegas reuniram dados de Bélgica, Dinamarca, Grécia, Malta, Holanda, Suécia e Suíça, e também do Estado alemão de Hesse. Ao todo, trata-se de uma população de 66,8 milhões de pessoas.
"Nossos dados preliminares mostram que a mortalidade relatada durante a pandemia de influenza de 2009 não alcançou os níveis normalmente vistos durante epidemias sazonais de influenza", escreveram os pesquisadores.
Mas eles descobriram 77 mortes entre crianças de 5 a 14 anos, acima do que seria normal nessa época. "A forte ascensão nas mortes após a 41a semana (do ano) corresponde a grosso modo a um aumento de 28 por cento na mortalidade entre crianças de 5-14 anos, coincidindo com a pandemia."
Para efeito de comparação, os Estados Unidos, com 300 milhões de habitantes, confirmaram mais de 300 mortes de crianças por causa do vírus H1N1, e dizem que provavelmente o número real foi muito maior. Isso equivale a mais do que o dobro dos números registrados durante a epidemia sazonal de gripe de todos os anos.
Fonte: Terra notícias
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Lembrando...
OMS informa que o H1N1 é o vírus dominante de gripe em todo o mundo
28.08.2009 - A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta sexta-feira (28) que o H1N1, o vírus causador da nova gripe, já é o dominante em circulação no mundo. Isso significa que a maioria dos casos de gripe em curso é resultado da ação desse vírus, e não do agente causador da gripe comum, ou sazonal.
“A evidência de múltiplos locais de surto demonstra que o vírus pandêmico H1N1 se estabeleceu rapidamente e agora é a cepa dominante de influenza no maior número de regiões do mundo. A pandemia vai persistir nos próximos meses à medida que o vírus continua circulando entre populações suscetíveis”, afirma boletim divulgado no site oficial da OMS, a agência de saúde pública das Nações Unidas.
O monitoramento dos vírus pela rede de laboratórios credenciados pela agência mostrou que os H1N1 que originaram todos os surtos continuam praticamente idênticos. Não há sinais, portanto, de que o vírus tenha passado por mutações, o que é uma excelente notícia. Se o H1N1 mutasse após a produção de milhões de doses de vacinas, elas se tornariam inúteis da noite para o dia.
Ainda segundo a entidade, o quadro clínico da gripe pandêmica é similar em todos os países. A grande maioria dos pacientes tem sintomas brandos. “Ainda que o vírus possa causar enfermidade grave e fatal, e também em pessoas jovens e saudáveis, o número de tais ocorrências continua pequeno”, avalia a entidade.
Fonte: G1
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VEJA
Vídeo: A verdade provável da Gripe Suína - Operação Pandemia
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Diz na Sagrada Escritura:
"Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu". (Lc 21,11)
"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Ap 6,8)