As glórias de Nossa Senhora na Liturgia


14.10.2009 - “Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. A fim de preparar para vosso filho mãe que fosse digna dele, preservastes a Virgem Maria da mancha do pecado original, enriquecendo-a com a plenitude da vossa graça. Nela, nos destes as primícias da Igreja, esposa de Cristo, sem ruga e sem mancha, resplandecente de beleza. Puríssima, na verdade, devia ser a Virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha que tira os nossos pecados. Escolhida, dentre todas as mulheres, modelo de santidade e advogada nossa, ela intervém constantemente em favor de vosso povo. Unidos à multidão dos anjos e dos santos, proclamamos a vossa bondade, dizendo a uma só voz…”

(Prefácio, Missal Romano, p. 678, apud Folheto “Deus conosco” de 12/out/2009 via Jornadas Espirituais)

Lex orandi; Lex credendi, lembrou o Ancião do Jornadas. Quantas vezes vemos orações que estão totalmente desvinculadas da doutrina da Igreja e associadas ao espírito marxista que inspira a Teologia da Libertação… Isso porque muitos bispos insistem em contrariar aquilo que impõe o Missal Romano para a correta celebração do culto eucarístico. Mutilar a Liturgia é feio; mutilar com palavras corruptas é horrível; mutilar com palavras corruptas e achar isso correto é abominável. Que os nossos bispos possam ter um encontro providencial com a instrução Redemptionis Sacramentum, da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e com tantos outros documentos da Santa Sé que instruem corretamente os nossos sacerdotes como devem celebrar o Santíssimo Mistério da Eucaristia.

Voltando ao trecho do prefácio da missa de Domingo, de Nossa Senhora Aparecida, percebemos realmente quão belo é ver a doutrina da Santa Mãe Igreja sobre Nossa Senhora exposta aos fiéis de maneira tão clara e rápida. Maria, preservada de todo e qualquer tipo de pecado, é a mulher que foi escolhida por Deus para cooperar na obra da salvação da humanidade. Os Santos Padres da Igreja intitulam-na co-redentora. Chamam-na de Mãe Medianeira. Não é essa, pois, a função maternal de Maria em meio ao mundo? Já ao aceitar a encarnação do Cristo em seu ventre, se tornou ponte de salvação para todos os homens. Constantemente age a nosso favor intercedendo por seus devotos junto a Deus…

Que bênção é poder gozar dessa suave e doce intercessão maternal e saber que foi por Nossa Senhora que Deus quis começar a sua obra redentora! Diz São Luís de Montfort:

“Deus Pai só deu ao mundo seu Unigênito por Maria. Suspiraram os patriarcas, e pedidos insistentes fizeram os profetas e os santos da lei antiga, durante quatro milênios, mas só Maria o mereceu, e alcançou graça diante de Deus, pela força de suas orações e pela sublimidade de suas virtudes. Porque o mundo era indigno, diz Santo Agostinho, de receber o Filho de Deus diretamente das mãos do Pai, ele o deu a Maria a fim de que o mundo o recebesse por meio dela” (Tratado de Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, n. 16, via São Pio V).

Oremos para que aqueles que tanto ofendem e desonram a missão crucial da Virgem Santíssima na obra da redenção se convertam e se arrependam das heresias que proferiram contra a Mãe de Deus. Que compreendam quão grande é a riqueza que está escondida por trás do coração humilde e simples de Nossa Senhora!

Graça e paz.

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/

 

 


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